"Quem não conhece La Paz insiste em dizer que altitude não influencia. Ou muda pouco. Como não? Um time ruim como o The Strongest só tem 7 pontos por jogar lá. Em La Paz é ruim de andar. Que dirá correr. Lá, a Argentina tomou seis da Bolívia. O Santos perdeu, recentemente, e o Atlético Paranaense ganhava de 5 a 1 e cedeu empate em 5 a 5." (L. C. Reche - Correio do Povo - domingo, 25.março)
A coluna mais lida da Seção de Clássicos retorna para regozijo de todos que sentimos a ausência do periódico Mundo Esportivo! Todas as terças-feiras, novos embates. A semana dos maiores clubes do Rio Grande do Sul sob os pontos de vista colorado e tricolor. A neutralidade é veementemente proibida. P.S.: Recomenda-se a leitura com cerveja bem gelada. De preferência, Polar!
quinta-feira, março 29, 2012
"Quem não conhece La Paz insiste em dizer que altitude não influencia. Ou muda pouco. Como não? Um time ruim como o The Strongest só tem 7 pontos por jogar lá. Em La Paz é ruim de andar. Que dirá correr. Lá, a Argentina tomou seis da Bolívia. O Santos perdeu, recentemente, e o Atlético Paranaense ganhava de 5 a 1 e cedeu empate em 5 a 5." (L. C. Reche - Correio do Povo - domingo, 25.março)
quinta-feira, março 15, 2012
VITÓRIA E TRÊS PONTOS
Foi importante vencer o time boliviano com placar dilatado. Quero crer que o adversário teve uma noite infeliz e que teremos maiores dificuldades no confronto de La Paz. Afinal, com esse futebol apresentado os bolivianos estariam lutando pelo rebaixamento no Campeonato Gaucho. Datolo e Oscar foram os nomes do jogo, organizando todas as ações ofensivas de perigo. Damião desencantou de vez. Guinazu e Tinga mostraram, mais uma vez, que formam a melhor dupla de volantes de nosso plantel (embora Tinga estivesse, nitidamente, sem ritmo de jogo). Índio e Moledo não foram exigidos. E os laterais tiveram atuações timidas, especialmente Kleber.
DAGOBERTO
Dagoberto me parece um pouco travado. Mais do que isso, parece emburrado com a função que Dorival lhe confere. Ao invés de formar dupla de ataque com Damião, o treinador lhe obriga a atuar como um dos 3 meias avançados. Ficou nítido, na partida, que Dagoberto não gosta de atuar recuado. Primeiro no início da partida quando jogou ao lado de Damião. E assim atuando anotou um golaço. E, depois, num lance quase ao final da partida, quando se juntou a Damião na pressão da saída de bola adversária e levou um "pito" de Dorival por "prejudicar" (na visão do treinador) a tal de linha de 3 meias
OPERAÇÃO LA PAZ
Leio que o INTERNACIONAL organizou uma mega operação para a viagem a La Paz, aonde enfrentaremos, na próxima semana, o jogo de volta contra o Strongest. Diz a matéria que até tubos de oxigênio serão levados à Bolívia, entre outras tantas precauções. O INTERNACIONAL já enfrentou, em diversas ocasiões, os temíveis efeitos da altitude. E sempre se saiu bem. Nas conquistas de 2006 e 2010 vencemos duelos na altitude. Parece-me que é um assunto que não causa mais arrepios. E, por isso, também não deveria render reportagens.
OBRAS I
Nada mudou depois da turbulenta semana que envolveu nota oficial da AG, desmentidos do Banrisul e puxão de orelhas do Planalto. A AG continua a pressionar o INTERNACIONAL para levar mais vantagens do negócio. Tenho dito e reafirmo, a empreiteira maldita se arrependeu dos termos em que estabelecida a avença e quer morder algo a mais.
OBRAS II
É bem provável que o INTERNACIONAL pressionado de todos os lados, venha a ceder à exigências. Afinal de contas, o nome da instituição é que está em jogo. E a rivalidade da aldeia também. O melhor seria mandar a empreiteira maldita às favas, dizer à Comitê da Copa que o Beira Rio está fora, realizar a obra com recursos próprios e acionar a AG para reaver todos os prejuízos decorrentes. Em tempo: indenização a ser pleiteada contra a empreiteira na justiça, por certo, cobriria obras do estádio.
RAPIDAS
Vitória na Bolívia trará grande tranquilidade ao INTERNACIONAL e praticamente garantirá classificação à fase final da Libertadores.
Mais do que isso, poderá nos conferir o direito de até mesmo empatar com o Santos, aqui no Beira Rio, na disputa pela primeira colocação da chave.
Esqueci de comentar na última semana. Mas o que foi a tirada de corpo do Bolatti; decisiva para que Neymar iniciasse o lance que terminou no 3o golo do Santos na Vila Belmiro ?
Bolatti que a cada partida cai mais em meu conceito.
Vou perguntar até que me respondam: aonde estão aqueles que disseram que o Oscar regressaria ao São Paulo ?
R. Teixeira renunciou. Mas algo me diz que nada muda. Pemaneceremos com nosso futebol submetido aos mandos e desmandos da Casa Bandida do Futebol
sexta-feira, março 09, 2012
FORA DORIVAL! I
Já há disseminado em todos os meios e esquinas do Estado movimentos pedindo a cabeça de Dorival Jr. Entendo que as derrotas do clássico gNAL e diante do Santos foram graves, especialmente diante da postura conformista de Dorival. Enquanto perdíamos na Vila Belmiro, o Fluminense do Abelão foi à Bombonera com 3 avantes e voltou de Buenos Aires com uma vitória importante na bagagem. O que mais me preocupa em Dorival é exatamente esse conformismo e a falta de coragem para mudar as estruturas de time. Tenho certeza de que na Era Dorival nunca houve sequer um treinamento com 3 atacantes, com 2 jogadores atuando como pontas abertos. Mas, ao mesmo tempo, fico a "ruminar", com o Abelão em alta no Flu e mais do que seguro nas Laranjeiras, quem poderíamos trazer para substituir o nosso treinador ?
FORA DORIVAL! II
Agora, mais preocupante do que a derrota em Santos é esse episódio desencadeado pelas declarações do treinador, que deixam no ar uma hipótese de problemas disciplinares com Tinga, João Paulo e Dagoberto. Do saite do Correio do Povo extraio que "no aeroporto Salgado Filho, Tinga e Dagoberto evitaram tocar no assunto. enquanto o atacante não falou nada nos microfones – apenas disse que não tinha nenhum problema físico –, Tinga afirmou: "Eu não sei nem o que está acontecendo". Olha aqui ô, muito preocupante. Perder é do jogo, faz parte da trajetória de qualquer campanha vitoriosa. O que não podemos é perder o fio da meada, como diria meu avô Porto.
Nunca houve Plano B
Com a licença do amigo Reche, transcrevo de sua coluna de domingo:
Fabricação. A Fifa nunca trabalha com Plano B dentro de uma mesma cidade. Ela parte do princípio que o que está acordado vai vigorar e pronto. Porto Alegre, pelo seu grenalismo (neologismo que criamos para caracterizar a briga Gre-Nal), criou a ideia de que poderia ser a Arena a sede do Rio Grande do Sul. E por outros interesses que vão além de nossa vã filosofia. Uma empresa de comunicação alimentou esta história. E o Grêmio (que está na dele) acreditou. Chegaram a usar o assessor de imprensa da CBF, que deve ter brincado com o repórter, como fonte desta possibilidade. Lamentável. Velaram o Inter sem ele ter morrido. Que sirva de lição. Desejo não é notícia. A Andrade Gutierrez, contra a sua vontade ou não, vai fazer a obra. E se houve tanta celeuma é porque é bom negócio para o Inter. E se é, parabéns a Giovani Luigi. (L. C. Reche, coluna dominical do Correio do Povo)
Olha aqui ô, nessa queda de braço entre Dorival e os atletas Dagoberto e Tinga, parece-me evidente que a razão está ao lado dos atletas, cuja preterição na equipe titular não encontra justificativas.
Homens da FIFA estiveram em Porto Alegre e disseram que obra do Beira Rio estão dentro do cronograma.
R. Teixeira se licenciou por 30 dias da Presidência da CBF.
A quem está a comemorar o fato, gostaria de lembrar que o Sr. Teixeira já utilizou dessa artimanha há alguns anos atrás, quando era alvo de investigações na CPI do Futebol no Congresso.