quarta-feira, abril 04, 2012

ANO VI - NUMERO 268

ESSE JOVEM DE 103 ANOS

Quando o conheci já tinha mais 70, casa própria, armários abarrotados. Mas conservava o espírito jovem e desbravador. A busca pelo desconhecido sempre esteve em suas entranhas. Estive junto com esse jovem nos seus momentos mais difíceis, de penúria e derrotas amargas. Mas sempre tivemos certeza, todos nós Colorados, que é na dificuldade que se deve abraçar o irmão e o parceiro. Os dias terríveis ficaram para trás, mas daqueles dias nós Colorados jamais esqueceremos. Foram naqueles dias que semeamos todas as glórias colhidas nos anos recentes. Quem viveu as décadas de 80 e 90 merece cantar, Ô INTERNACIONAL, QUE EU VIVO A EXALTAR!!! Dia 4 de abril é sempre "o dia" do ano; dia de recordar façanhas, empreitadas, tardes e noites de Gigante da Beira Rio. Ou de estar lá dentro do nosso Caldeirão, como faremos hoje... Comemorar o aniversário no meio de uma peleia é ainda melhor. Afinal de contas, gaúcho que é gaúcho nunca foge da peleia... VAMOS QUE VAMOS MEU INTER!

GAUCHÃO

A tarde de domingo foi dessas de amaldiçoar o campeonato gaúcho. E olha que sempre fui um defensor do certame. Gosto da disputa local. Mas é brabo! Do jeito que está não pode continuar. Abrir o Gigante para uma partida "murrinha" e que não valia nada, como foi o "modorrento" 1x0 sobre o Canoas, não se justifica. É preciso que a Federação reestruture a competição. A começar pela fôrmula. Não se pode conceber um Gauchão com mais do que 10 clubes.

LIBERTADORES I

Escrevi após o empate com gosto de vitória de La Paz que aquele episódio tinha "cheiro" de campeão. Buscar um empate, na casa do inimigo, e sob os efeitos da altitude, não é fácil e revela a força de um time. E a partida de hoje, diante do Santos, é outro capítulo para que o time prove sua determinação; mais do que isso, para que o grupo afirme sua condição de postulante ao título.

LIBERTADORES II

Com tantos desfalques importantes, o que menos importa hoje é o onze inicial e o sistema tático proposto por Dorival. Perdemos os pensadores e o pulmão do time. Sobrou a força da camisa e o torcedor. Todo noticiário da semana indica que repetiremos no Beira Rio o maldito esquema de três volantes que já nos custou a derrota na Vila Belmiro. E, diante desse noticiário, sou obrigado a me apegar na força da camisa e no grito da torcida. Mais do que nunca, Ruas de Fogo e a mística do Manto Vermelho serão fundamentais nesse episódio que pode ser marcante na caminhada do Tricampeonato

S. M. Ricci

Acho o Muricy um pouco fanfarrão. Mas no episódio da indicação do árbitro S. M. Ricci, tenho de concordar com o treinador do Santos. Por que, dentre tantos nomes capazes, indicar justamente um árbitro que teve discussão judicial com um jogador de um dos times envolvidos em tão importante partida? As vezes tenho a impressão de que os diretores de arbitragem agem para provocar polêmicas e noticiários. Não é possível! Seria tão fácil evitar toda essa polêmica.

DORIVALITE I


O longo período de trabalho já permite fazer juízo sobre o trabalho de Dorival. Aliás, já o fiz na última coluna, condenando a constrangedora mesmisse tática a que estamos submetidos. Na ausência de nomes para compor o 4-2-3-1, a única solução proposta é o malfadado sistema com 3 volantes. P. Guardiola, diante de desfalques, promoveu, contra o todo poderoso Milan, nas 4a. de final da Champions, o "debu" do desconhecido Cuenca. O jovem teve bela atuação pelo flanco esquerdo. Por que Dorival não pode escalar João Paulo ao lado de Datolo ao invés do 3o volante ? Por que não pode criar um lado esquerdo com Kleber e Fabrício ? E por que não ousar com Dagoberto, Damião e Gilberto desde o começo da partida?

DORIVALITE II

A não ser que tenhamos uma daquelas gratas surpresas e que todo noticiário da semana seja contrariado (o que hoje me parece algo totalmente descartado), Dorival repetirá dois erros que levaram à derrota na Vila Belmiro. Primeiro a repetição do sistema com 3 volantes. E, por favor, parem com essa história de que o Tinga é um jogador com mobilidade e que pode desempenhar uma das funções ofensivas da meia cancha. O segundo erro grave é respeitar em demasia o adversário. Todas as declarações que antecedem a peleia contra o Santos, como aconteceu nos dias que antecederam o confronto da Vila Belmiro, demonstram preocupações exclusivas com o "defender" e com o "evitar" o efeito Neymar. Um clube grande e que postula títulos não pode temer adversários!


RÁPIDAS

A mesmisse tática e a covardia de Dorival Jr. fazem o torcedor Colorado sentir saudades do Abelão.

Quem duvida que hoje Abelão iria "para o meio" do Muricy, escalando 3 atacantes ?

Falei acima de Milan x Barcelona... Será que a diretoria do timeco da azenha assistiu a esta partida ? O que se chama de violência no campeonato gaúcho é carinho diante dos lances ríspidos verificados na partida dos dois gigantes europeus.

João Paulo e Jajá perderam a chance de se consagrar domingo contra o Canoas. Era jogo para se lavarem em cima de um adversário fraco. Nada fizeram e terminaram substituídos.

Jajá mostrou, inclusive, falta de empenho; irritante.

Com a camisa vermelha e a cachaça na mão, o Gigante te espera, VAI COMEÇAR A FESTA...

Que venha o Santos do Muricy...

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (40*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio

Um comentário:

Anônimo disse...

Porto : são 103 e não 113 anos ! Mas idade à parte , penso que o máximo de " retranca " que deveríamos ter perante o vice campeão mundial seria de termos 2 volantes , três meias chegadores e o Damião com uma anterior lavagem celebral pra ele largar a bola.