sexta-feira, maio 11, 2012

ANO VI - NUMERO 272


CAÍMOS DE CABEÇA ERGUIDA



Foi uma campanha cheia de percalços e contra tempos. O Colorado foi o último dos classificados, depois de alcançar um empate heróico nas alturas da Bolívia e perder para um time que joga de tênis no Peru. Nos duelos contra o Santos ficou escancarada a superioridade do adversário. Chegamos nas oitavas como franco atiradores. Para enfrentar o Fluminense, time de melhor campanha da classificatória. E as opiniões eram unânimes. Duelo equilibrado, pela força da camisa e tradição do Colorado na competição. A eliminação veio repleta de fatos e circunstâncias que nos fizeram crer em injustiça. Nos dois jogos fomos melhores que os cariocas. Na partida do Gigante, truncada ao extremo, a penalidade não convertida por Datolo foi fatal. No Engenhão tivemos um primeiro tempo de gala do INTERNACIONAL. Oscar esteve magnífico. Damião acertou uma bucha da meia lua da grande área (lance típico de centroavante). E perdemos algumas chances de gol incríveis. A ausência de D'Alessandro, grande expoente do plantel, sequer foi sentida. Mas vieram as duas cobranças de falta. Falhas grosseiras de posicionamento e tempo de bola. E na segunda etapa ? Bom, na segunda etapa não preciso mais do que duas linhas para contar a história. Abelão deu um nó tático em Dorival. Colocou todos os cadeados possíveis em seu sistema defensivo. E Dorival não teve alternativas para arrombá-los. Fluminense 2x1. Justo pelo conjunto da obra das duas equipes na competição. Mas injusto pelo resumo dos 180 minutos.

FALHAS GROSSEIRAS


Um time que pleiteia o título de uma Copa Libertadores de América não pode sofrer dois golos idênticos em 45 minutos de jogo. Ainda mais de bola parada. Bola parada é treinamento. É posicionamento. É atenção. É verdade que o primeiro dos golos do Fluminense nasceu de uma falta inexistente. E que o zagueiro autor do tento estava, claramente, impedido. Mas isso não justifica as falhas defensivas. Ainda mais porque elas se repetiram no segundo golo. Um semestre inteiro foi colocado por água abaixo em dois lances de bola parada.


ABELÃO


Abel mostrou mais uma vez que é um grande treinador. Com um elenco médio, e com 2 ou 3 jogadores de talento diferenciado, realizou a melhor campanha da primeira fase num grupo que todos consideraram fácil; mas que tinha 2 adversários argentinos. E contra o INTERNACIONAL mostrou ferramentas fatais. Primeiro os dois golos de bola parada, revelando que seus treinos fechados têm alguma utilidade. No segundo tempo Abelão neutralizou todas as alternativas do Colorado, mostrando que não é apenas um grande motivador, como alguns o taxam. A. Braga na casa mata é certeza de um grupo comprometido, de futebol competitivo e, acima de tudo, de alternativas táticas e fáticas durante a partida

GAUCHÃO


Domingo é dia de recolher os pedaços e voltar a campo para disputar a final do Gauchão. O elemento anímico, com certeza, favorece o time de Caxias. Mas só isso. A diferença entre as duas equipes é muito grande e ficou evidente na segunda etapa da partida na serra, quando o INTERNACIONAL resolveu jogar e sobrou em campo. De toda forma, final é final. Teremos 90 minutos para conhecer o campeão. E o INTERNACIONAL terá muitos problemas pela frente, ainda mais se não se impor desde o começo da partida.

FINAL DE SEMANA


Atletiba no Paraná... Bavi em Salvador... Clássico Vovô no Rio.. Os Meninos da Vila contra o Bugre em São Paulo... Coelho x Galo em BH... Caxias x INTER no Gigante da Beira Rio... E o vizinho, o que fará no final de semana hein ?

RÁPIDAS


Fluminense x Boca Jrs. - Vasco x Corinthians - Santos x Velez Sarsfield - Un. Chile x Libertad. 

Reta final da Libertadores terá grandes confrontos.

Brasileiros, novamente, favoritos para conquista da Taça.

Em que pese tal favoritismo, o Boca Jrs. voltou com todas suas armas. Futebol compacto, defesa cerrada e muito bem organizada, contra ataques mortais, mística da camisa e a técnica do mago Riquelme

Un. Chile é outro time que merece respeito. Futebol de velocidade, toque de bola e trocas de passe.

O campeão dessa edição, sem dúvida, merecerá aplausos.

Domingo tem outra decisão de título no GIGANTE

TODOS OS CAMINHOS LEVARÃO AO BEIRA RIO


Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (40*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio

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