quarta-feira, março 05, 2014

Edição Extraordinária

Cadeirantes discriminados/segregados no Gigante da Beira Rio



No dia 17 de fevereiro o Movimento das Pessoas com Deficiência (PCDs) realizou vistoria no Estádio Beira Rio. A decepção foi muito grande. Houve a visualização, “in loco”, de tudo que se denunciara há mais de 10 meses à Diretoria do Clube do Povo. O “projeto” elaborado pela construtora e aprovado pelo Internacional contempla um único local reservado, no nível mais baixo das arquibancadas inferiores, localizado a partir da linha de escanteio para trás das goleiras - sujeito a chuvas e intempéries. Os cadeirantes, em tal reservado, ficam isolados e segregados do restante do público. O local é tão indigno que recebeu, na ocasião, a pecha de “Chiqueirinho dos Cadeirantes”. 



No 2º jogo teste realizado na noite da quarta-feira, dia 26 de fevereiro, tivemos a comprovação de que o dito reservado, de fato, é um “Chiqueiro para cadeirantes”. Pessoas com Deficiência foram ao Estádio e tiveram de se sujeitar a (tentar) assistir ao jogo debaixo de guarda chuvas; pior, constataram que a visibilidade do local é péssima, inclusive com pontos cegos. Segundo matéria do Jornal Zero Hora, publicada na página 49 da edição do dia 27 de fevereiro: “para quem senta nas primeiras fileiras, as placas de publicidade tapam quase metade da goleira”. Fotos ilustram a reportagem. 

Em que pese tenha reconhecido as falhas do projeto e se comprometido a solucionar os problemas, nos inquéritos que tramitam junto ao Ministério Público, o Sport Club Internacional, através de seu Vice Presidente de Administração, José Amarante, disse, no último encontro com o Movimento das PCDs, que, até o final da Copa do Mundo, o Clube não tomará qualquer tipo de atitude para resolver a questão. Para piorar o quadro, um diretor do Internacional declarou em entrevista à Rádio Gaúcha, ao final da partida do dia 26 de fevereiro, que o local reservado para cadeirantes do Beira Rio é nobre e se constitui no melhor espaço dentre os estádios brasileiros.

A direção do Internacional adota, pois, criticável proceder. Internamente desrespeita o Movimento das PCDs e externamente busca através de pronunciamentos midiáticos transparecer uma situação de normalidade. 

O fato é que chegamos ao marco de 100 dias para Copa do Mundo. E a situação é a mesma denunciada à diretoria do Clube há mais de 10 meses. 

É dizer: a diretoria do Clube, literalmente, colocou as PCDs para linha de escanteio, tratando-as como cidadãos de segunda categoria. E isso justo numa instituição que possui a alcunha de Clube do Povo e que tem como símbolo maior o personagem Saci Pererê. Profundamente lamentável!

Entenda melhor o caso 

Há mais de 10 meses a Associação RS Paradesporto, ao lado de outras valorosas entidades do Movimento das Pessoas com Deficiência (PCDs), gestiona em inquéritos que tramitam perante os Ministérios Públicos do Rio Grande do Sul e Federal condições dignas de acessibilidade às pessoas com deficiência no Estádio Beira Rio. Foram diversas reuniões e encontros, sempre com a presença dos representantes do Internacional.

Todavia, a direção do Clube não fez nada concreto para alterar o quadro. Pelo contrário, após estabelecermos condições para assinatura de um TAC (termo de ajustamento e conduta) recuou e negou-se a assinar o documento.

Reza o artigo 23 do Decreto n. 5296: "Art. 23. Os teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de conferências e similares reservarão, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, próximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público e a obstrução das saídas, em conformidade com as normas técnicas de acessibilidade da ABNT."

O quantitativo não é o dado mais importante da lei. Deve-se considerar o que diz a lei quanto a "distribuidos pelo recinto em locais diversos" e "evitando-se áreas segregadas". É isso que o Movimento das PCDs defende e pleiteia. A luta é contra a segregação. Pela distribuição dos lugares em locais diversos. Não se quer segregação de idosos, nem crianças, nem ninguém segregado do restante do público.

Importante alertar, já que estamos na iminência da realização da Copa do Mundo em nosso Estádio, que a própria FIFA reprime o procedimento adotado pelo Internacional. Consta no item 6 do Caderno de Encargos da FIFA (p. 123) que deve ser disponibilizado uma variedade de categorias de posições de assentos e opções de ingressos, de forma a oferecer ao portador de necessidades especiais as mesmas oportunidades oferecidas aos espectadores que não sejam portadores de necessidades especiais e que os portadores de deficiência devem ser protegidos contras intempéries. A prática costumeira de oferecer espaço na área de aberta próxima ao gramado não é admissível.

Registre-se que o “projeto” levado a cabo no Beira Rio efetivou justamente o que o caderno de encargos da FIFA veda, de forma peremptória. Oferecer espaços na área aberta próxima ao gramado não é admissível, diz o documento da FIFA.

A atual concepção de Beira Rio é segregacionista. Estamos (PCDs) confinados a uma única área. E para piorar, essa única área é de péssima localização, no nível mais baixo de visibilidade, atrás das goleiras e sujeita a todas as intempéries.

É contra isso que lutamos. Não se busca privilégios ou favores. Queremos estar com condição de igualdade e dignidade dentro do Estádio Beira Rio. Queremos exercer o direito e ir ao jogo junto com nossos amigos e familiares e assistir a partida ao lado deles. Queremos exercer o direito de escolher o local aonde vamos assistir ao jogo, pagando por isso, como todo torcedor do Internacional. 

Como dito, a própria direção do Internacional já reconheceu as mazelas do projeto. Mas, durante a vistoria realizada ao Estádio, deixou claro que nada fará até o final da Copa do Mundo. É contra esse contexto que lutamos, porque não podemos compactuar nem com posturas e procedimentos e muito menos com uma sociedade segregacionista e discriminatória.


Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (42*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO. 

Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio 
lcportinho@yahoo.com.br 
@lcportinho

terça-feira, fevereiro 12, 2013

ANO VII - NUMERO 292


Para aqueles que achavam que estávamos mortos, regressamos. Para desespero da pijamada e regozijo da Coloradagem amiga, voltamos com fome de gol e ávidos por uma boa polêmica regada a muita rivalidade. Rumo à coluna de número 300 e para manter uma tradição que completa 7 anos...

COLORADO 2013



O verão sempre traz uma época modorrenta em termos de futebol e programas futebolísticos no rádio e televisão. É aquela velha cantilena; especulações, boatarias e "chutes" sobre reforços e contratações. Novelas chatas e intermináveis. Buenas, ultrapassada a fase de pré-temporada e iniciadas as partidas e, especialmente, terminado o carnaval, já se pode ter uma idéia (mesmo que vaga) dos grupos formados. 

Aqui pelos pagos, o Colorado manteve a mesma base da última temporada. Aliás, das últimas seis ou sete temporadas. E acrescentou algumas novidades interessantes. O melhor reforço, a meu ver, é Gabriel que, possivelmente, colocará fim ao maior buraco de nosso sistema defensiva ali pela lateral direita. Guinazu é uma grande perda, tanto por sua qualificação técnica e pegada, mas, sobretudo, como figura e ídolo. Mas Williams é uma reposição de qualidade. E a saída de Guina possibilitará a utilização constante de Dátolo, que na última temporada foi vítima da limitação de 3 estrangeiros. 

Dátolo, D'Alessandro, Forlan e Damião. Com todo respeito aos adversários, trata-se do melhor quarteto final do futebol brasileiro. Não me venham com o Santos de Neymar, o Fluminense de Fred ou o Galo Mineiro de Ronaldinho-inho e Jô. O melhor quarteto ofensivo, fora de dúvidas, treina nas margens do Rio Guaíba.

E, claro, agora temos Dunga na Casamata. Um reforço considerável. O Capitão do Tetra é um cidadão plenamente identificado com as cores e com as coisas do Beira Rio. Aqui em nossos canteiros descobriu suas qualidades, aprimorou técnicas e moldou sua personalidade. Dunga saiu do Beira Rio para se tornar um dos maiores cabeças de área que o futebol brasileiro já viu em ação. E em toda sua carreira, por suas andanças, Dunga sempre carregou as lições e as tradições do Colorado em sua bagagem.

A frente da seleção, Dunga fez um dos melhores trabalhos da história do escrete canarinho. Conquistou resultados expressivos, ao vencer todas as grandes seleções do futebol mundial. Foi campeão da Copa América e da Copa das Confederações e transformou a decantada seleção argentina de Messi e companhia em freguês de caderninho. Não foi campeão do mundo por detalhe, vitimado por 45 minutos infelizes de seus comandados e, reconheçamos, pela inspirada atuação da seleção holandesa de Sneyder.

Com um bom grupo de atletas, ótimas individualidades com capacidade para decidir as partidas mais complicadas e um treinador cancheiro e identificado com as cores e tradições do clube o Colorado tem tudo para se sair bem nas competições que terá pela frente em 2013. O único senão será a falta do Gigante da Beira Rio. 

E já que falei em freguês de caderninho, já começamos a temporada marcando 2x1 na vizinhança. Colocaram a gurizada para conhecer o Papai. E o Papai, todos na Aldeia sabem, é o maior.

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (41*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO. 

Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio 
lcportinho@yahoo.com.br 
@lcportinho

sábado, outubro 06, 2012

ANO VI - NUMERO 291

DÚVIDA ABSURDA



Fernandão já colocou seu nome entre os piores treinadores da década no comando do INTERNACIONAL. Pensei até em redigir uma coluna o definindo como o pior, mas lembrei de nomes como L. Sandri, A. Gallo, J. Santana - o Tio Janjão. E isso para não falar dos clássicos C. Roth e M. Ramalho. Fernandão é ruim, mas, como se vê, há coisa pior (bah!). Essa semana assisti a mais um capítulo que não sairá do currículo de Fernandão. Nosso treinador, diante da ausência de D'Alessandro, teve dúvidas entre Dátolo e Lucas L. E, mais, eu tive o desprazer de escutar uma entrevista do Sr. Fernandão, na quinta-feira, pela manhã, no microfone da Rádio Bandeirantes, declarando que PARA ESTE JOGO optou pelo Dátolo, devido às características da partida. É dizer: corremos o risco de ter o Lucas L. escalado e o Dátolo no banco de reservas contra outro adversário ? Tchê, tá demais!

EQUÍVOCO GROSSEIRO

Em Minas Gerais Fernandão já registrara outra façanha para seu currículo. Aliás, não se pode mais dizer que Fernandão é inexperiente. Nesses pouco mais de 90 dias como treinador, já conquistou feitos (90% deles negativos, é preciso dizer). Pois em Belo Horizonte, sem poder contar com D'Alessandro, Fernandão não teve dúvidas. Chamou um volante. E com ele abdicou da vitória. Colocou em campo o chama-derrota com três volantes e só não voltou de lá derrotado porque o Borges, nosso ídolo Borges, mais uma vez, chutou um penalty na lua contra nós. 

RUMO AO G4 I

E olha que apesar de todos os feitos do Fernandão, ainda estamos no páreo pela tal de vaga na Libertadores. A partida contra o Santos é decisiva. E qual não é num certame de pontos corridos - pode indagar o leitor. Explico. Depois da complicada partida da Vila Belmiro, enfrentaremos o Galo Mineiro - em baixa -, dentro do Beira Rio, o lanterna Atlético, em Goiania, e o candidato a rebaixamento Figueirense, novamente no Gigante. É sequência para emplacar nove pontos. E para se colocar, definitivamente, no grupo da Libertadores. Isso, é claro, se voltarmos da Vila Belmiro com um bom resultado (leia-se uma vitória).

RUMO AO G4 II

Apesar do maldito tabu de nunca termos vencido na Vila, o panorama para o confronto é interessante. A começar pela ausência do Neymar, que sempre apronta p'ra cima de nós. E também porque Fernandão, apesar da absurda dúvida entre Dátolo e Lucas L., tomou a correta decisão de escalar o time óbvio. Jackson, Dátolo e L. Moura nas vagas de Índio, D'Alessandro e Damião. Estou apostando algumas fichas na quebra do tabu.

BOLIVAR e JACKSON

Inaceitável a postura de Bolivar de simular lesão para não viajar com o grupo para Santos. Sim, porque não é crível que um jogador que esteja afastado do grupo acuse lesão justamente quando chega a hora de sua utilização. Sou fã do Bolivar. Fui defensor de sua permanência nesta temporada. Mas todos os limites já foram ultrapassados. Seria melhor rescindir o contrato. O único aspecto positivo do episódio é a oportunidade para Jackson. É um jovem zagueiro de grandes qualidades. Boa movimentação, velocidade, complexão física e, especialmente, ótima colocação. 

UMA NOITE INESQUECÍVEL DE 1987

"1987. Inter joga contra o Cruzeiro em Minas Gerais. Semifinais do Campeonato Brasileiro. Técnico Ênio Andrade. Eu e o colega João Garcia fomos conversar com o maior técnico gaúcho de todos os tempos. Ênio nos mostrou com todos os detalhes como ganharia do Cruzeiro. Jogada de Norberto pela direita com a conclusão de Amarildo. Não deu outra. Um a zero para o Inter com aquilo que ele previa. Ênio Andrade era um técnico simples. Sábio. Aliás, quem sabe da matéria não precisa ser balaqueiro." (L. C. Reche - Histórias da Vida - Coluna do último domingo no Correio do Povo). Como esquecer dessa noite. Detalhe: vencemos o Cruzeiro na prorrogação, com este golo memorável do Amarildo.

DEPARTAMENTO DE FUTEBOL I 

Leio entrevista de integrante do Movimento Convergência Colorada. E ali consta a seguinte declaração:  "A gente vem falando que quer fazer um departamento de futebol que tenha todos os seus profissionais e que esses profissionais não sejam trocados a cada troca de treinador". Concordo plenamente. Por aí, pela falta de um departamento de futebol fixo, passa nosso atual problema de lesões. Tínhamos Mahseredjian como preparador físico. Fossati foi contratado e trouxe um cupincha seu, cujo nome não recordo, e Mahseredjian foi colocado em funções burocráticas (de forma concomitante, pasmem, funcionava como preparador físico da seleção brasileira).

DEPARTAMENTO DE FUTEBOL II

O uruguaio Fossati foi demitido e com ele seu cupincha da preparação física. Mas o Colorado não possui um departamento de futebol com profissionais fixos. Daí que, após a queda de C. Roth, veio Dorival Jr., trazendo consigo C. Rezende, preparador físico. Mahseredjian terminou no Parque São Jorge, comandando a preparação física do atual campeão da Libertadores. Em suma, precisamos de um departamento de futebol com profissionais fixos. Como tínhamos nos anos 80, época em que G. Tim era o preparador físico, fosse quem fosse o treinador.

CASA BANDIDA DO FUTEBOL I

Algo precisa mudar nas relações clubes x CBF. A extinção do Clube dos 13 foi um retrocesso. Perdemos uma ótima chance de mudar essa relação nas últimas décadas. Não criamos a Liga. E os clubes continuam sujeitos aos mandos e desmandos dos engravatados da Casa Bandida do Futebol. O episódio de Resistência, na Argentina, foi mais um capítulo deplorável da administração de nosso futebol. E não adianta colocar a culpa nos argentinos e na Sra. Kirchner (que se aproveitou da oportunidade para tirar proveito político). A CBF aceitou jogar em Resistência, certamente sem se preocupar com as condições do estádio e da cidade para receber um jogo deste porte. 

CASA BANDIDA DO FUTEBOL II

E o que dizer, então, da convocação de Damião, mesmo após os médicos do INTERNACIONAL comunicarem à CBF que o jogador saíra de campo da partida contra o Cruzeiro com lesão no tornozelo ? Pior, de sua utilização em treinamento e escalação para o banco de reservas da partida ? Damião teria jogado e levado "botinaços" dos argentinos, com uma lesão no tornozelo. Damião foi e voltou de Resistência lesionado. E Damião, lesionado, não será liberado, pela Casa Bandida, dos confrontos contra Iraque e Japão. Repito: algo precisa mudar nas relações clubes x CBF.

RÁPIDAS

"Quiero jugar; quiero entrenar y estar pronto para jugar. Soy un profisional y estoy acostumbrado a estas situaciones" (Dátolo, em entrevista ao repórter C. Silva, da Rádio Guaíba)

Dagoberto e Juan voltaram aos treinamentos e serão opção na Vila Belmiro.

Obras do Beira Rio a todo vapor...

Com o final da fase de demolições, sempre mais complicada, tendência é que estruturas comecem a despontar.

Do site do Inter: “O número de funcionários que trabalham na obra (reforma do Beira-Rio) será quase dobrado pela Andrade Gutierrez. Até dezembro de 2012, 310 novos colaboradores vão se juntar aos 506 atuais. Serão vagas para 80 pedreiros, 150 serventes, 20 marteleteiros, 10 encanadores e 50 carpinteiros.”

Insisto na tese: o INTERNACIONAL deveria buscar um estádio na Região Metropolitana para jogar em 2013. Apressaria a conclusão da reforma e traria maior dignidade ao torcedor.

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (41*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO. 

Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio 
lcportinho@yahoo.com.br 
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sábado, setembro 29, 2012

ANO VI - NUMERO 290 

Ô MINAS GERAIS


O grupo respondeu, em campo, ao puxão de orelhas de Fernandão. Vitória fácil e convincente sobre o Bahia, que, lembre-se, era até então o time de melhor campanha no returno do certame. "Time joga com mais determinação e garra e supera a 'bronca' da semana passada", noticiou o Correio do Povo. Ao final da partida, Fernandão salientou a garra dos atletas e comprimentou-os efusivamente no vestiário pós jogo. Vamos para Minas Gerais com o objetivo de vitória. E a partida contra o Cruzeiro coloca em jogo mais do que os três pontos. Vai além da máxima do "jogo de seis pontos". Uma vitória sobre os mineiros retira, definitivamente, os comandados de C. Roth da disputa por vaga no G4. Além disso, com a oportunidade que terá de repetir a mesma escalação em duas partidas seguidas, Fernandão poderá embalar sequência de vitórias. Por tudo isso, a vitória em Belo Horizonte é obrigação, até porque, depois, enfrentaremos o Santos, na Vila Belmiro. Parada dura, duríssima.  

 AONDE HÁ FUMAÇA... 

 Diário "El Observador", de Montevideo, divulgou notícia sobre contatos de diretivos Colorados com D. Aguirre, ex-treinador do Peñarol. Uruguaio treina atualmente uma equipe do Catar e teria declarado que pretende encerrar seu contrato no Oriente. Aonde há fumaça, há fogo. Mesmo não confirmada, a notícia deixa claro que há movimentos no Beira Rio para a saída de Fernandão. Para bom entendedor meia palavra (ou meia notícia) basta. Apostaria várias fichas que Fernandão não permanece na Casa Mata Colorada em 2013. 

SABE MUITO O "CHAPINHA" 

"Otacílio Gonçalves da Silva Júnior, excelente técnico e pessoa, tem uma tese, que coincide com o meu pensamento. Não existe bom problema. Se há muitos bons jogadores num elenco, é certo que a bronca virá. E no Inter a situação é um pouco pior, pelo excesso de estrangeiros. Sempre tem alguém bicudo. O melhor é ter dez jovens com sede de titularidade e isto o Inter tem. Por isso, para 2013, o melhor é vender e ajustar o grupo." (L. C. Reche, coluna dominical do Correio do Povo). Concordo em gênero, número e grau.

NACIONAL

L. C. Reche estava certo. Desde julho que o melhor jornalista esportivo do Rio Grande apostava na queda do Galo Mineiro. Há algum tempo os mineiros não ganham de ninguém. Nem da vizinhança e nem do "esgualepado" Mengo o time de Cuca foi capaz de ganhar. Mas a turma da azenha que não se "ourice"; o campeão brasileiro 2013 será o Fluminense do Abelão. Pode mandar entregar o caneco nas Laranjeiras. Na disputa pelo G4 resta apenas 1 vaga. Não há como negar, Vasco da Gama e São Paulo possuem boa vantagem no páreo. E o Colorado ? A não ser que a irregularidade de 2012 nos dê uma trégua, a classificação para a Libertadores também é difícil. Na zona do rebaixamento, da Portuguesa, com 32, ao Atlético-GO, com 20, é tudo japonês.

GRITO DO DESESPERO

Quarta-feira, por volta de 23.45h, estou vendo um filme na televisão com a patroa. De repente ouço um grito. Tchê, mas não foi um grito, foi um urro amargurado. "Chupa Macaco!", berrou alguém da vizinhança. Acabou o filme e fui consultar o que teria originado aquele grito. Zapeei canais e, em meio ao telejornal, lá estava a notícia. O time da azenha vencera o Barcelona. Não, não o time de Messi, Xavi e Iniesta; o Barcelona de Guayaquil, 3o ou 4o colocado do último campeonato equatoriano. E-QUA-TO-RI-A-NO, eu disse... Tchê, vou te contar, aquele grito não foi de amargura; foi o grito dos desesperados!

 RÁPIDAS 

Declarações após a vitória contra o Bahia:

"A forma como o Inter encarou a partida foi fundamental. Respeitou o Bahia, que vem em uma crescente muito grande, e jogou bem. O time merece aplausos, pois se doou na marcação e na movimentação" (Fernandão)

"A gente já conversou. Não podemos ficar só neste resultado. Esta tem de ser a primeira de outras vitórias. Só assim conquistaremos a vaga na Libertadores" (Fred)

 Matematicamente ainda é possível, mas até os quero queros do Beira Rio sabem que o título brasileiro não será nosso. 

Repito, podem mandar a taça para as Laranjeiras

Tchê, até quando teremos um campeonato nacional com rodada concomitante às datas FIFA ?

Não se pode levar a sério um certame com rodadas em meio a datas FIFA e no qual os jogos do Flamengo e do Corinthians sejam transferidos/adiados para satisfazer os interesses da Rede Globo.

Não se pode levar a sério, também, certames em que Flamengo e Corinthians tenham média de 1 penalty por partida.

Está na hora de criar a LIGA de CLUBES. Está na hora de tirar o poder das mãos da Casa Bandida do Futebol e da Máfia Paulista.

Kleber regressa de lesão, mas espera sua vez no banco de reservas. Fabrício prossegue na equipe, em virtude das boas atuações. Sempre merece aplausos a política anti-carteiraço!

Damião desfalcará o Colorado, mais uma vez, para viajar com a seleção brasileira. Dessa vez para enfrentar o glorioso selecionado do Iraque. É DEMAIS!

P. H. Ganso assinou com o tricolor paulista. E o tricolor gaúcho pagou mais um vale.

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (41*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO. 

 Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio 
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terça-feira, setembro 18, 2012

ANO VI - NUMERO 289

DESCONFORTO

Foi no mínimo infeliz a entrevista concedida por Fernandão após o empate em 2x2 com o Sport Recife. É verdade que tudo que foi dito estava mais do que evidente diante da atuação da equipe. Mas as mazelas expostas pelo treinador dizem respeito ao trato do vestiário e não devem ser colocas nos microfones. Fernandão cometeu equívoco primário e expôs seu despreparo para exercer a função de treinador. Reza a cartilha mais elementar do treinador que o grupo de atletas nunca deve ser exposto, sob pena de o comandante perder o respaldo e respeito do grupo. Fernandão iniciou sua entrevista coletiva, domingo, assumindo a culpa pelos maus resultados; para, logo em seguida, atirar seus principais jogadores ao confronto, sem armas, contra os leões. Fernandão aproveitou os holofotes e microfones para agradar o torcedor. Agora terá de lidar com as consequências do vestiário.
 
DIRETORIA I
 
O mais estranho do episódio da "zona de conforto" foi a ausência de declarações por parte da Diretoria. Sim, porque se alguém teria de falar o que Fernandão falou esse algué era o vice de futebol L. Davi; ou o próprio Presidente G. Luiggi. O silêncio dos mandatários revela algo já tradicional no futebol brasileiro: o treinadorismo. Note-se que Fernandão deixou claro durante a coletiva que a "zona de conforto" é algo que já foi detectado desde seus tempos de diretor de futebol. Mas por que, então, Fernandão, como dirigente, nunca tocou no tema em público ? Por que L. Davi nunca acusou a existência dessa "zona de conforto" ?
 
DIRETORIA II
 
Dorival Jr. foi vítima da "zona de conforto" ? Parece-me que sim, porque Fernandão foi bastante claro ao afirmar, repito, que o problema é antigo e foi detectado ainda quando de sua estadia no cargo de diretor de futebol. Então, parece-me evidente que Fernandão não conseguiu - nos 2 meses (e 15 jogos) como treinador - motivar o seu grupo de jogadores. E, sinceramente, não vejo razões para acreditar que o estilo Fernandão possa alterar o quadro periclitante. Pelo contrário. Afinal, o mesmo que denuncia a "zona de conforto foi quem sacou o jovem Cassiano, de ótima e disposta atuação nos primeiros 45" contra o Botafogo, no Engenhão, para acomodar Forlán no time.
 
TREINADOR I
 
Sobre o ocorrido com Cassiano no Engenhão, escrevi em 27 de agosto, na coluna n. 287: "Denunciei, quando da contratação de Fernandão, que o carteiraço e as panelas estavam em alta no vestiário. Para quem tem dúvidas, responda-me por que Fred (ou outro guri da base) é sempre o primeiro a ser sacado do time em meio às partidas ?". Repito: o problema do INTERNACIONAL, pelo menos desde a derrota para o Mazembe, está dentro do vestiário. E a culpa por não se extirpar tal problema do horizonte do Beira Rio, com certeza, não é dos jogadores que fazem tal vestiário.
 
TREINADOR II
 
"Em sua primeira semana, já mostrou que tem credenciais para seguir carreira. Em sua estréia adotou sistema com três volantes. Foi batido pelo adversário na primeira etapa, alterou o sistema, sacando um volante e promovendo a estréia do jovem Otavinho. Mudou o jogo, venceu com facilidade, dentro de um "4-4-2 feijão com arroz". Ao final da partida, declarou que não alterou o sistema de jogo, mas sim a postura da equipe. Os jovens que salvaram sua pele nas duas primeiras partidas já não foram utilizados contra o Vasco (preteridos, por exemplo, por M. Aurelio). Fred, tenho certeza, será sacado da equipe quando os medalhões estiverem a disposição. Fernandão assumiu tentando se mostrar diferente, mas, no fundo, segue a conhecida cartilha elementar dos velhos treinadores do mercado." (da coluna 283 - em 29.julho.2012)
 
TREINADOR III
 
"Constatando-se que o problema principal estava dentro do vestiário, parece-me evidente que Fernandão não era a melhor opção para assumir o cargo de treinador. Os dirigentes Colorados continuam entregando a administração do futebol à mística do grupo de 2006. Quem ousou bater de frente com esse grupo foi mandado embora do Beira Rio. Falcão, Fossatti, o próprio Roth e, agora, Dorival. O INTERNACIONAL é vítima de seu vestiário. Quem mandou Iarley embora caiu. Clemer saiu e voltou. Fernandão idem. O grupo de 2006 continua dando as cartas no Beira Rio." (da coluna 282 - em 21 de julho de 2012)
 
BEIRA RIO I
 
Após o empata em 0x0 com o Fluminense, Fernandão admitiu que o Gigante da Beira Rio, em meio às obras, não é mais um diferencia do INTERNACIONAL. Com base nessa declaração, a Diretoria chegou a cogitar a possibilidade de atuarmos fora de nossos domínios no restante da competição. E já circula informação de que em 2013 o Colorado mandará jogos em outro estádio. Assim como no vestiário, a Diretoria age de acordo com os fatos. Não antecipa decisões elementares. O Beira Rio não possui condições de sediar jogos e de arregimentar o torcedor a favor da equipe.
 
BEIRA RIO II
 
Antes mesmo da interdição assim me posicionei: "É preocupante o andar da carruagem das obras no Beira Rio. Hoje está marcada inspeção judicial da ação movida pelo Ministério Público, com a intenção de interditar o estádio. E, confesso, reputo procedentes os argumentos da ação. O INTERNACIONAL deve mandar seus jogos em outro estádio (não me pergunte qual), enquanto a obra é realizada. E a A. Gutierrez também parece desejar isso." (da coluna 278 - em 20 de junho de 2012)
 
CALENDÁRIO
 
Os clubes precisam, com urgência, criar uma Liga e definir um calendário mais sadio e coerente para nosso futebol. Não é possível que se continue a jogar competições oficiais de forma concomitante com datas FIFA. As datas FIFA, no mundo inteiro, são reservadas a jogos de selecionados. E foram criadas exatamente para que as Federações locais adequassem seus calendários a tal exigência. O Brasil continua na contramão. Em 2013 a situação ficará ainda mais grave com os clubes envolvidos na Taça Libertadores retornando à disputa da Copa Brasil. A tendência é que, na "terra brazilis", tenhamos, novamente, clubes jogando mais de 70 partidas numa temporada.

RÁPIDAS

Jovem atacante Cassiano já mostrou que tem utilidade dentro do grupo.
 
Muriel; Edson Ratinho, Rodrigo Moledo, Índio e Zé Mário; Rodrigo Dourado, Guiñazu, Fred e D'Alessandro; Forlán e Leandro Damião. O tima da "zona de conforto".
 
Como Fernandão elogiou o comportamento de Fred, Índio, Moledo e Guinazu e como não é de se esperar que estivesse se referindo a Ratinho, Dourado e Zé Mário...
 
Para bom entendedor meia palavra basta, as críticas de Fernandão foram dirigidas a Damião, D´Alessandro e Forlán.
 
Para piorar, próximo adversário, Bahia, é o time de melhor campanha no segundo turno.
 
Oremos!
 
Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (41*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.
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Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio

@lcportinho

quinta-feira, setembro 06, 2012

ANO VI - NUMERO 288

O BOM E VELHO FEIJÃO COM ARROZ


O futebol é tão simples. E exatamente por sua simplicidade, escancara a imbecilidade daqueles que menosprezam seus conceitos mais básicos. Os erros de Fernandão ficaram ainda mais evidentes, ontem, quando o time foi escalado de maneira correta. Foram necessários onze jogos para que Fernandão colocasse em campo uma formação e um sistema de jogo simples, como recomenda o futebol. E não me venham culpar os desfalques, porque Fernandão, desde o princípio, teve condições de escalar o time com equilíbrio e simplicidade. Os três volantes sempre foram uma opção de Fernandão, nunca uma necessidade. A vitória e boa atuação contra o Flamengo não podem ser creditadas ao retorno de D'Alessandro ou à quebra do feitiço de Forlán. Vencemos os cariocas por 4x1 porque jogamos com simplicidade e com cada um dos onze jogadores executando sua função. Infelizmente, a lição não será assimilada e teremos, em breve, de suportar os três volantes, os três zagueiros, os os dois centroavantes, os dois laterais etc etc etc.
 
MORUMBI
 
O Colorado foi heróico em São Paulo. Enfrentamos o tricolor paulista repleto de desfalques e tivemos outras baixas durante o jogo. D´Alessandro foi expulso de maneira absurda; em lance que lembrou, e muito, aquele da decisão do Brasileirão 2005, contra o Corinthians, em que Tinga recebeu o vermelho ao sofrer penalidade máxima. Coincidência ? Não, os 2 adversários só mudam de endereço - na Capital pauilista. A Máfia Paulista possui várias sedes. Nosso adversário na quarta-feira era o time do Presidente da Casa Bandida. Não a toa fora indeferida, pela Casa Bandida, a liberação de L. Damião para atuar na quarta-feira. Lutamos mais uma vez contra forças superiores e que jogam com muita força fora das quatro linhas. E com o jovem Cassiano trombando contra adversários, ainda saímos do Morumbi com mais uma penalidade máxima sonegada, sobre o lateral Fabrício. Não tem jeito, teremos de combater o Eixo do Mal (e a Máfia Paulista) até nossos últimos dias.
 
 
D´ALESSANDRO
 
O gringo voltou e foi, novamente, expulso. É nítida a perseguição dos árbitros ao jogador. Admoestar um atleta que é capitão da equipe, porque ele cobrou explicações (sem qualquer ofensa ou atitude ríspida), revela a arbitrariedade e pré disposição dos árbitros contra o argentino. É lamentável admitir, mas desde o episódio dos chineses (que redundou em aumento salarial para o gringo), "El Cabezon" não jogou mais bola no Beira Rio.  D´Alessandro foi o melhor jogador (tecnicamente falando) que pisou no Beira Rio depois de Rubens Paz. Decidiu partidas, foi homem gNAL, levantou taças, mas creio que chegou a hora de negociá-lo. Enquanto estiver no Beira Rio, contaremos, eternamente, com um craque que não consegue mais ofertar seus serviços ao clube.

VOLANTES

Gosto de Elton e Josimar. Mas os vejo como bons reservas, para a segunda função da meia cancha, nada mais do que isso. Jogadores de grupo, nunca titulares incontestáveis. A primeira linha da meia cancha perde muito com a ausêcia de Guinazu e sem um cabeça de área (jogador da primeira função). Contra o São Paulo tivemos os atacantes paulistas sempre cara-a-cara (ou mano-a-mano, se preferirem) com nossos zagueiros. Por sorte, Moledo e Índio tiveram ótimas atuações. Pior é que domingo teremos a mesma dupla a proteger a zaga. Menos mal que, dentro do Beira-Rio, o adversário não ofertará tanta pressão no setor.
  
DATAS FIFA I
 
São um pesadelo para os clubes europeus, mas, acima de tudo, para o S.C. INTERNACIONAL. Nenhum clube do futebol mundial é tão prejudicado pelas datas FIFA com o Colorado. Os europeus não podem reclamar. Quando seus jogadores servem às seleções, os certames locais são suspensos. Não há jogos na europa em datas FIFA. Aqui na "terra brazilis" a lógica é perversa. Justo nas datas FIFA o certame nacional ganha jogos no meio de semana. Uma data FIFA rende desfalques em três partidas para um clube como o INTERNACIONAL.
 
DATAS FIFA II
 
Essa última data FIFA foi, sem dúvida, a mais perversa e irracional. Damião estava em São Paulo com a seleção brasileira, concentrado para enfrentar a África do Sul, quando o INTERNACIONAL finalizava a partida contra o São Paulo (sim, o clube do Presidente da CBF) com Dagoberto e R. Moura fora de combate o jovem Cassiano trombando na frente contra 4 defensores. Forlán jogou só no sábado pela celeste e Guinazu não entrou em campo contra o Paraguai. Final de semana os três desfalcam o time novamente. E nem sei se estarão a disposição para a rodada do próximo meio de semana. É um absurdo!
 

RÁPIDAS
 
Nei teve mais uma atuação trágica no Morumbi

Dagoberto, em contrapartida, anotou um golaço, nos seus conhecidos atalhos do Morumbi.

Semana de Eliminatórias ao Mundial 2014. Guinazu e Forlán representarão Argentina e Uruguai, enquanto um outro jogador aqui da aldeia representará a seleção boliviana. Cada um tem o selecionável que merece.
 
E olha que nem falei nos camisas 9 e 10 da seleção canarinho...
 
Por falar em seleção brasileira, Romário teceu fortes acusações a M. Menezes e, especialmente, à farra de convocações, geralmente guiadas por futuras negociações.
 
É aquela história: todo mundo sabe que acontece, mas poucos tem coragem de comentar e denunciar.
 
Domingo tem A. Braga no Beira Rio. Independente da casamata em que esteja será eternamente o nosso Abelão.
 
Fernandão x Abelão. Só quero que Fernandão tenha sempre um pouco da ousadia e coragem tática do Abelão.
 
Saudações rubras, CAMPEÃO DE TUDO, SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO E 40* DONO DA ALDEIA
 
Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Beira Rio
@lcportinho

segunda-feira, agosto 27, 2012

ANO VI - NUMERO 287

CLÁSSICO FERNANDÃO 0.001


Fernandão eternizou seu nome na história dos clássicos, como jogador, nos primeiros minutos em que vestiu a camisa Colorada. Entrou, predestinado, no clássico 360, e, de testa, anotou o golo número 1.000, no goleiro Tavareli. Entrou para a história, antes mesmo de se eternizar como o Capitão do escrete que conquistaria a América e o Mundo, anotando, definitivamente, seu nome na história do INTERNACIONAL. Como treinador, Fernandão também já registrou seu nome na história dos clássicos. E de forma negativa. O clássico 393, sem dúvida, foi o clássico Fernandão 0.001. Serei curto e grosso, para não repetir tudo que venho afirmando neste espaço: foram de Fernandão todos os equívocos que redundaram na derrota. Todas as repetições de erro que denunciei na última coluna se potencializaram. E, para agravar, o homem gNAL Índio foi sacado para dar lugar a Juan. Justo Juan, que falhou ao cabecear a bola para o meio da área, no começo da partida, no lance que originou o golo da vizinhança. O futebol é assim, meu caro Fernandão, a bola sempre pune dentro de campo.

RÁPIDAS

Sacar Índio, que vinha em boa fase, em pleno clássico gNAL, e manter Bolivar no time, foi o maior erro de Fernandão, na sua curta carreira de treinador, superando até mesmo as escalações com três volantes e três zagueiros

Denunciei, quando da contratação de Fernandão, que o carteiraço e as panelas estavam em alta no vestiário. Para quem tem dúvidas, responda-me por que Fred (ou outro guri da base) é sempre o primeiro a ser sacado do time em meio às partidas ?

Olha aqui ô, Kléber no meio de campo, de uma hora para outra, e com outras opções para executar a função, foi prova de desconhecimento.

Algumas opções para não escalar Kleber no meio de campo: Lucas L., João Paulo, Jajá e até o Marco Aurélio.

Fernandão comandou a equipe em 10 jogos e escalou 10 times diferentes.

Mudar o time a cada jogo sempre é o melhor caminho para o fracasso.

Semana que vem teremos Fernandão x Dorival Jr.

Só para que a vizinhança não esqueça, o placar atual é 147x125. Portanto, silêncio na azenha...


Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (41*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

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Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio

domingo, agosto 19, 2012

ANO VI - NUMERO 286


futebol: ONZE JOGADORES, ONZE FUNÇÕES


O futebol, desde o surgimento da International Board, é jogado com 11 jogadores em campo e 18 regras. E, desde os primórdios, também, cada um dos onze jogadores que entra em campo deve ter uma função específica. Por isso temos, na zaga, o lateral direito e o esquerdo, o zagueiro central e o quarto zagueiro. No meio de campo há o cabeça de área, um volante, um meia armador e um ponta de lança (modernamente denominados de 1º e 2º volantes e meias ofensivos). E, finalmente, no chegamos ao atacante de lado e ao centroavante. No 4-3-3, que voltou à pauta na europa, joga-se com 2 ponteiros de recuo, no lugar de um dos meias e do atacante de lado. E no 3-5-2, um pouco fora de moda, mas ainda utilizado, especialmente na Alemanha e Itália (pequenos clubes), o time ganha líbero e ala (não confundir com os alas a brasileira) no lugar dos laterais. Mas sempre temos onze funções específicas e peculiares. Escalar dois jogadores numa mesma função, portanto, importa em deixar uma outra descoberta.

FUNÇÕES SUPERPOSTAS


Ultimamente, os técnicos abandonaram essa lição tão elementar de escalar um jogador para cada uma das onze funções necessárias ao time. Passamos a ver, primeiro, três zagueiros batendo cabeça e ocupando apenas 2 funções, no 3-5-2 a brasileira. Depois veio a teoria dos 3 volantes, adorada por C. Roth, na qual um deles fica assistindo à partida de local privilegiado. E, mais recentemente, o absurdo 3-6-1, na qual o avante fica isolado para que 6 jogadores façam as 4 funções da meia cancha. O ponto comum é sempre a superposição de funções e, por consequência, times com vazios e carências defensivas e ofensivas.

REPETIÇÃO DE ERROS (GRAVES!) I


Retomo esse tema que é recorrente neste espaço, porque o INTERNACIONAL, novamente, anuncia um time torto e com sobreposição de funções para o confronto contra a Portuguesa. Ainda torço para que não se confirme, mas as notícias dão conta de que entraremos em campo, no Canindé, com três volantes e dois centroavantes de ofício. Duplo erro! Fernandão insistirá no sistema com três volantes que, em momento algum, rendeu resultados, tanto em sua gestão como na gestão dos últimos dez treinadores que passaram pelo Beira Rio. E, para piorar, colocará em campo dois centroavantes de ofício, algo que, sabidamente, não é produtivo em termos ofensivos.

REPETIÇÃO DE ERROS (GRAVES!) II


O tema dos três volantes é antigo e, confesso, já estou até cansado de bater nessa tecla. A opção pelos dois centroavantes é novidade preocupante. Trata-se de erro somente atribuível a neófitos. Trata-se de providência que não vingou com Amarildo e Britez (87), Cristian e Silvio (97) e, mais recentemente, com Nilmar e Alecsandro (2008). Nem R. Nazário, o fenômeno, conseguiu funcionar ao lado de Fred e Adriano “Imperador” (2006). Não vingará com Damião e R. Moura.

REPETIÇÃO DE ERROS (GRAVES!) III


Com essa escalação noticiada, tenho certeza, viveremos um primeiro tempo de horror amanhã, no Canindé. Fernandão começará a partida com 2 substituições gastas. Para corrigir o time terá de sacar um dos 3 volantes (como tem feito, aliás, nas últimas partidas) e um dos avantes. Fred, injustiçado, retornará ao time no lugar de R. Moura ou Damião (o que estiver rendendo menos). E Elton dará lugar a Jajá. Aposto. E podem me cobrar se eu errar.

REPETIÇÃO DE ERROS (GRAVES!) IV


Fernandão adotou postura de não reclamar das ausências, mas é inegável que os desfalques deixaram o INTERNACIONAL em situação complicada para a disputa do título. Claro que tal situação foi agravada pela falta de planejamento da diretoria, que preferiu apostar na sorte ao invés de contratar um reserva imediato para L. Damião. Perdoem-me pela repetição, mas são erros por demais gritantes. E não há como deixar de ser repetitivo. Senão vejam: Fernandão foi ao Pacaembu com 3 volantes. E voltou de lá com uma derrota de 1x0, em lance de bola parada (falha do zagueiro central), e sem dar um único chuta ao gol do Corinthians. Tchê, é muito difícil não ser repetitivo na condição de analista do INTERNACIONAL.
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RÁPIDAS

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Para deixar claro: Damião e Forlán é a dupla de ataque ideal. Nas meias vou de Fred e D´Alessandro. Ygor e Guinazu na proteção à zaga. Moledo e Índio (ou Juan) na zaga. Elton e Kleber nas laterais. Ficaríamos com um banco de reservas de valor: Nei, Bolivar, Fabricio, Josimar, Jajá, Dátolo, R. Moura, além dos jovens e promissores Dalton, Maike, Lucas e Maurides
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R. Moura foi ótima contratação, mas é reserva imediato de Damião. Nessa função, terá papel muito importante dentro do grupo, sempre nas ausências de Damião.
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Imprensa e o Gilvã, porteiro do meu prédio e grande entendedor de futebol, apontaram falha do R. Moura no golo do Corinthians. Dizem que era ele - centroavante – quem teria de marcar o primeiro poste na cobrança de falta adversária.
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Discordo. A bola ultrapassou R. Moura com altura e pingou exatamente no centro da área. E ali é território do zagueiro central.
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Como se sente um atleta jovem que, na emergência de desfalques, ingressa no time, joga ótimas partidas e é sacado na primeira oportunidade que o treinador volta a contar com opções para escalar o time ?
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Perguntem a Fred ou lembrem das declarações recentes de R. Moledo
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O INTERNACIONAL é o campeão brasileiro no quesito preterição e protelação de carreira de jovens jogadores
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Canindé é última escala antes do clássico gNAL
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Embora tudo indique uma escalação equivocada contra a Portuguesa, penso que podemos vencer a partida
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A diferença entre elencos, pretensões no certame e folhas de salário é enorme
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Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (41*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.
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Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio

terça-feira, agosto 14, 2012

ANO VI - NUMERO 285

PAPAI É O MAIOR



Papai é que é o tal; que coisa louca, que coisa rara; Papai não respeita cara. O domingo dos pais nos reservou um confronto contra a Ponte Preta no Beira Rio. Jogo difícil, complicado. Resolvido com golo do jovem Mike, ao apagar das luzes. Fernandão voltou a escalar o time com três volantes, mesmo depois de um oxo constrangedor contra o Náutico no meio de semana. E, novamente, teve de alterar o sistema tático para obter o resultado positivo. Os 3 volantes foram responsáveis pelo péssimo primeiro tempo e pela derrota parcial por 1x0. No segundo tempo, Maurides entrou no lugar do volante Ygor e tudo mudou. Embora Fernandão insista em creditar a melhora à mudança de postura do time, é nítido que a equipe melhora quando abandona o sistema de 3 volantes. Fernandão pretende tapar o sol, mas só possui uma peneira para tanto. O que mudou foi o esquema tático. O que mudou foi a presença do centroavante (que nem no banco de reservas estava contra o Náutico?!).


SOLUÇÃO I


A propósito, há algumas semanas acuso a falta de centroavante. Problema que causou novos prejuízos ao Colorado esta semana. Empatamos em oxo contra o fraco Náutico e suamos para vencer a Ponte Preta, por 2x1, de virada, no apagar das luzes, domingo. Hoje foi apresentado o novo reforço R. Moura. Ótima contratação. Ainda mais que o jogador declarou em sua primeira entrevista que está pronto para entrar em campo contra o Corinthians, na partida da próxima quinta-feira. Tardou, mas o problema foi solucionado.

SOLUÇÃO II


Ficou evidente o equívoco da diretoria em apostar que poderia resolver a ausência de Damião sem um centroavante. Não se enfrenta retrancas sem um nove de ofício. Essa lição é antiga. A diretoria errou e demorou para reconhecer o erro. R. Moura chega exatamente na semana que Damião regressa da seleção. Mas, repito, é ótima contratação. Teremos dois centroavantes de primeira categoria no grupo. Tardou a solução; mas, como diz o velho ditado, antes tarde do que nunca.

DAMIÃO


Prometi que não criticaria mais a seleção brasileira. Por isso prefiro comemorar a medalha de prata. É sim um grande feito. Afora que o México de Peralta, é preciso reconhecer, tinha mais time do que nós. E, não há como negar, Damião foi o grande nome da conquista. Anotou gol atrás de gol e se consagrou em solo inglês. Tanto que Tottenham e Manchester United estão interessados em sua contratação. A notícia é do jornal inglês Daily Mail, que destaca, inclusive, um acordo de preferência entre o Tottenham e o INTERNACIONAL. Uma pena que a grande imprensa brasileira tenha dedicado todas suas matérias a Neymar (que mais uma vez pipocou na final).

FORLAN


O uruguaio ainda não marcou seu primeiro golo com a camisa Colorada. Mas suas atuações cresceram em progressão geométrica, desde a estréia. A participação do charrua na vitória contra a Ponte Preta foi intensa e permanente. Esteve envolvido em todas as ações ofensivas. Distribuiu passes, chutou várias bolas ao gol e mostrou muito senso de posicionamento. Quando tiver companhia adequada, Forlán renderá mais. R. Moura já desembarcou em Porto Alegre declarando admiração pelo futebol do gringo (confira as principais declarações). Tenho certeza de que Forlán jogará muito mais ao lado de um centroavante, na segunda função do ataque ou mesmo como ponta de lança.

TORCIDA ÚNICA


A Brigada Militar orientou dirigentes da dupla para que realizem os próximos clássicos com torcida única. A turma da azenha "xiou". Oportunismo. Fosse na azenha o primeiro clássico e não teriam aberto o bico. Sou defensor do gNAL com torcida única, pelo menos, desde aquele lamentável episódio dos banheiros químicos protagonizado pela turma do DNA tricolor. Até porque os dirigentes não estão dispostos a adotar medidas que coibiriam a repetição de tais episódios. 

A BANDEIRA


Londres já ficou para trás; e deixa saudades. A bandeira olímpica já está no Rio de Janeiro. O Sr. Prefeito tratou de desfilar com os anéis para fortalecer sua campanha. A bandeira olímpica já está no Rio de Janeiro. O Presidente do COB desceu as escadas da aeronave agarrado à bandeira. A bandeira olímpica já está em solo brasileiro. Agora precisamos que nossos gestores parem de fazer cena com a bandeira. Coloquem a bandeira num mastro. Parem de fazer cena com a bandeira, utilizem os recursos polpudos que nossa lei destina ao esporte na formação de atletas. Parem de sacudir a bandeira, deixem-na tremular com o vento. Parem de desviar nossas verbas. Coloquem as crianças e adolescentes nas pistas, tatames, canchas e piscinas. Senhores gestores, por favor, tirem nossos jovens das ruas. Concedam a eles a oportunidade ímpar de tornarem-se atletas.

RÁPIDAS


Jajá tem recebido muitas críticas do torcedor nos últimos jogos. 

Penso que o torcedor deve ter paciência. Jajá tem contribuído muito com a equipe nesse momento de desfalques. E, quando tivermos todos os jogadores à disposição, será uma ótima opção no banco de reservas.

INTER SUB17 venceu Pachuca na estréia da Copa Independência, no México.

A gurizada comandada por Clemer está no Grupo B, ao lado de Pachuca, Cruz Azul, Fiorentina e Pumas. No Grupo A estão Barcelona, Boca Juniors, América, Chivas e Monarcas Morelia. Classificam-se para as semifinais os dois primeiros colocados de cada chave.



Para os colorados que quiserem acompanhar os jogos do Inter, o site http://www.terra.com.mx/portada/ transmite ao vivo todos os jogos.

Confira o time que venceu o Pachuca: Igor; Willian, Eduardo, Eriks e Matheus Oliveira (Yan Petter); André, Lucas Severo (Lucas Oliveira), Fernando Baiano e Alisson Farias (Douglas Jardel); Andrigo (Gabriel) e Carlos Henrique.



Trajetória de R. Moura: Atlético-MG (2003 - 2004), Vitória (2004); Paysandu (2005); Corinthians (2006); Fluminense (2007); Lorient-França (2007 - 2008); Atlético-PR (2008 - 2010); Goiás (2010) e Fluminense (2011-2012)


"O Nilmar deixou uma mensagem no meu celular gritando 'Vamo, vamo, Inter'." (R. Moura)

Há algum tempo anoto aqui neste espaço a identificação de nossos jogadores com o clube

Curiosamente, a turma do marketing da azenha, este ano, recomendou ao Profexô e seus comandados a declarar "identificação"

O problema é que a turma de lá não conhece sequer o que há entre as ruas José de Alencar, Erico Veríssimo e Getúlio Vargas.

A identificação dessa turma com Porto Alegre terminará ao final do contrato, com certeza.

goleiro Rodolfo, do Atlético-PR, foi suspenso pelo STJD, por dois anos, devido ao uso de cocaína.

Record matou a pau na cobertura dos Jogos Olímpicos. Estou contigo e não abro meu caro Juremir Machado.

Semana marca duelos contra Corinthians e Portuguesa. 

Depois da excursão à paulicéia, tudo será gNAL

E o leitor deste BLOgNAL sabe melhor do que ninguém que AQUI NO LADO VERMELHO qualquer gNAL sempre é encarado como Final de Copa do Mundo.

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (41*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.


Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio

segunda-feira, agosto 06, 2012

ANO VI - NUMERO 284

CENTROAVÂNCIA



Na última semana bati na tecla de que um time não funciona sem a presença de um centroavante. E a vitória contra o Palmeiras, sem um nove de ofício, me perguntará o leitor. Não diminui a tese, respondo. São raras as oportunidades em que um time grande joga no contragolpe, como fizemos em Barueri. Quando precisa tomar iniciativa a presença do centroavante é fundamental. Enquanto Damião anotava 2 gols e meio, na Inglaterra, contra Honduras, penávamos para vencer o fraco time de Felipão, com golo de cabeça do volante Ygor e várias chances desperdiçadas. A semana reserva dois compromissos no Beira Rio contra equipes médias e sem pretensões (aquelas contra as quais a vitória se torna obrigatória). O centroavante, mais do que nunca, fará falta.

BARUERI


Fomos a Barueri com 3 volantes. E saímos de Barueri com 3 volantes e 3 zagueiros. Moledo reclamou. Foi o único jogador a sair por lesão e não voltar ao time (barrado por Bolivar e pela força do "grupo de 2006"). Moledo reclamou e ganhou lugar no time. 3 volantes e 3 zagueiros. Nei declarou que com três volantes os laterais ganhariam liberdade para apoiar. Não foi o que se viu. Nunca será! Três volantes não se justificarão jamais. Três zagueiros muito menos. Ainda mais com M. Aurélio na companhia do pobre Forlán. 

INTERNACIONAL


Dia 15 de agosto, quarta-feira, será data FIFA. Com Damião na canarinho, Forlán na charrua e Guinazu na argentina, o INTERNACIONAL se insere num seleto grupo de clubes de futebol com jogadores convocados para representar 3 seleções diversas. Na América do Sul, com certeza, trata-se do único clube a possuir tal honraria. Privilégio para poucos clubes do mundo. O torcedor COLORADO, definitivamente, não pode reclamar da vida!

LESIONADOS


A situação é tão complicada no Beira Rio que a coluna D.M. já começa a ficar obrigatória neste espaço. D'Alessandro e Dagoberto seguem indisponíveis. Datolo e Kleber entram em fase final de recuperação e podem até ficar a disposição no final de semana. Damião seguirá por mais uma semana marcando golos nas Olimpiadas. Para completar, Elton está suspenso. Trabalho para Fernandão.

RAPIDAS



Números iniciais de Fernandão são animadores: 12 pontos possíveis, conquistou 10, com um aproveitamento de 83,33%. Só um gol sofrido e seis marcados.

Em tempo: 9 dos 10 pontos conquistados contra equipes que figuram na zona de rebaixamento.


Tchê, como é ruim o time comandado por L. F. Scolari;

E pensar que tem gente aqui na Aldeia que foi eliminado, no mata-mata da Copa Brasil, para este timeco.

“Eu estou pronto para ser gaúcho” (Guinazu declarando que a questão envolvendo sua naturalização está nas mãos da direção Colorada)


João Paulo é melhor que M. Aurélio. 

Maycon é melhor que M. Aurélio.

Lucas Silva é melhor que M. Aurélio.

Até quando aguentaremos M. Aurélio...

Santos levou 3-0 do Náutico, em Recife. E tem gente que admira os trabalhos de Muricy...

Semana de Náutico e Ponte Preta, dentro do Gigante. 

Obrigação de redigir a coluna, na próxima semana, com mais 6 pontos na tabela.

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (41*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.


Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio