terça-feira, abril 29, 2008

ANO II - NÚMERO 67


VITÓRIA ÉPICA

Porto Alegre foi cenário, na última quarta-feira, da partida mais épica deste século em território gaúcho. O que aconteceu no Gigante da Beira-Rio não encontra comparativos, ao menos nos anos recentes. É claro que todo Colorado acreditava na virada do placar adverso trazido de Curitiba. Mas ninguém jamais poderia imaginar que ela viria com contornos de verdadeira epopéia. Depois de perder Jonas no primeiro minuto de jogo e de sofrer um gol logo em seguida, o grupo de jogadores do Internacional demonstrou que força, determinação e garra são suas principais características. Como antecipei na última coluna, sob o título CAMISA 12, a torcida urrou cânticos de incentivo ao sofrer o gol e assim permaneceu até o final da partida. Contra todos os desfalques e problemas, mesmo com os equívocos táticos de A. Braga, e de camisas brancas, nada poderia bater o INTERNACIONAL e a fantástica NAÇÃO COLORADA naquela noite épica.

FUTEBOL CASTIGA I

Ficou nítido que A.Braga enfrentou o Juventude com a proposta de segurar o empate. Tanto é assim que, ao final do jogo, declarou que a partida foi equilibrada e que o Internacional só a perdeu num lance casual. Sim, perdemos num lance casual (falha grosseira de um Fernandão cansado e que não teve a humildade de pedir para sair de campo). Mas a verdade é que o Inter foi sempre um time medroso e covarde e que jamais tomou a iniciativa do jogo, como lhe cabia.

FUTEBOL CASTIGA II

O Juventude dominou as ações, a partir da segunda etapa, especialmente depois do grosseiro equívoco da substituição de Nilmar por Iarley. Perdemos nossa única referência ofensiva e, assim, trouxemos o inimigo para dentro de nosso campo. Depois da merecida expulsão de Titi, as coisas pioraram e o Internacional sequer ingressou no campo do Juventude. Para um time medroso e covarde, que tocava a bola pelas laterais, o empate seria um prêmio. Mas o futebol castiga.

FUTEBOL CASTIGA III

E o futebol castiga, também, de forma impiedosa, a sucessão de erros. Um jogador visivelmente fora de forma, como é o caso de Ji Paraná, não pode ser escalado. Não vou sequer criticar o esquema perdedor com três zagueiros, mas não posso admitir que estejamos atuando com uma zaga lenta e cuja soma das idades beire os 100 anos. Ainda mais com os jovens Sidnei e D. Moraes pedindo passagem. Por fim, retirar Nilmar, o grande talento individual e perigo constante à defesa adversária, é muita heresia. É demais! O Internacional mereceu o castigo.

O LANCE DECISIVO

Fernandão errou no lance do gol, claro. Mas daí a colocar a culpa da derrocada toda nas costas do Capitão, com todo respeito, é demais! Aproximadamente 60 metros separavam o foco do erro da meta colorada e, mesmo assim, ninguém foi capaz de parar o jogador Ivo. Antes do cruzamento, 5 jogadores cercavam a bola, enquanto um vermelho cuidava de dois atacantes do Juventude. E, finalmente, a bola ultrapassa o espaço aéreo da pequena área, o qual Clemer, com quase 40 anos, ainda não sabe que é de responsabilidade do arqueiro. Atribuo o gol a sucessão de erros e não, simplisticamente, à falha (grosseira, é verdade) de Fernandão.

E AGORA

Para domingo, novamente, teremos de contar com a superação. E por aí vejo o lado positivo do gol sofrido no apagar das luzes em Caxias. Voltássemos com o empate, o razoável resultado converter-se-ia em prejuízo pela acomodação. A.Braga, sabidamente, é muito mais motivador do que conhecedor tático. E, para um jogo como este que se avizinha, assim como foi contra o Paraná, a escalação da equipe e o esquema de jogo ficam em plano secundário diante da motivação do grupo e da presença maciça do torcedor (únicas certezas que tenho para domingo!).


ASCENSÃO E OCASO

Índio vive uma fase complicada. Não possui mais o vigor de anos passados. Além disso, sempre chega atrasado no lance e, por isso, comete faltas em demasia. Por outro lado, D. Moraes é uma realidade. Ingressou na equipe em 3 ou 4 partidas e foi destaque do jogo (repetiu em Caxias). Além de velocidade, tem como qualidades o posicionamento e a antecipação do lance, fundamentais a um bom defensor. No futebol, como na vida, o tempo é amigo ou vilão; não há como driblá-lo.

TEMPOS MODERNOS

Sou do tempo em que o jogador ‘pisado’ era retirado do campo de jogo na maca. Hoje em dia, tal operação se faz no detestável carro-maca, que tanto atrasa o reinício da partida. Mas, agora, passou a ser comum a entrada de ambulâncias no gramado. Aconteceu na quarta-feira, quando Jonas se lesionou com gravidade. O futebol, definitivamente, está muito mudado.

RÁPIDAS

Na última coluna escrevi que duvidava do sonho de Andrezinho de marcar seu primeiro gol com a camisa colorada contra o Paraná. Ele fez dois! Queimei a língua;

Clemer falhou em 3 ou 4 lances de bola aérea, incluindo o gol do Juventude;

Guiñazu já está treinando com bola e pode voltar domingo.

A situação de Alex é ainda melhor.

Algo me diz, contudo, que um dos dois não jogará, ao menos desde o começo da partida;

Sorondo é outro que, em breve, volta aos gramados;

Ricardo Lopes foi contratado, sem alarde, para a lateral direita. O jogador disputou o Paulistão pelo Sertãozinho e teve passagem pela Portuguesa.

Olha, se for lateral direita, de ofício, estávamos, realmente, precisando de um jogador nesta posição para o grupo (reserva de Bustos, que até agora não agradou!).

Só para lembrar, Ceará também chegou a Porto Alegre sob os olhares da desconfiança e desconhecido. Acabou anulando Ronaldo-inho Miguelina e sendo vendido para o Paris Saint German;

Cruzeiro aplicou 5x0 no Galo e praticamente decidiu as coisas em Minas Gerais;

Luxemburgo montou um bom time no Palmeiras e está a um passo de conquistar seu o sétimo título paulista. É, disparado, o melhor técnico do futebol brasileiro;

No Rio de Janeiro, Tio Jajão vai conquistar mais um carioca com o Fla. A Cidade Maravilhosa, realmente, é um mundo a parte;

Bahia e Vitória lutam cada qual com seus santos na Boa Terra (esse final de semana os rubro-negros enfiaram três a zero);

Aqui em Santa Catarina o Figueirense fez o dever e ganhou do fraco Criciúma. Só uma catástrofe tira o título do Figueira. O nível é tão baixo que Cleiton Xavier é destaque do provável campeão;

Em Pernambuco, o Sport Recife já levantou o caneco;

A propósito, assisti Palmeiras 0x0 Sport, pela Copa Brasil, e fiquei surpreso com a ótima mecânica de jogo do time pernambucano. Tudo pode acontecer no jogo de volta em Recife, mas já não mais causará surpresa a eliminação do Palmeiras, ainda mais com a Ilha do Retiro abarrotada.

Foguetório em Porto Alegre, após o gol do Juventude, comprova que torcida do time de Caxias do Sul é maior do que falam as estatísticas. Praticamente 40% dos portoalegrenses vibraram, e muito, com o gol de Maicon;

“O grêmio é o 15 de Campo Bom do Campeonato Brasileiro” (um Conselheiro deles no programa Toque de Letra da Rádio Guaíba). Perfeita definição.

A propósito, vizinho deve estar feliz e lampeiro com sua grande vitória por 3x0 sobre o Ivoti. E vem aí a batalha de Erechim. Tens assunto essa semana hein vizinho;

Ouvi dizer que a Miss Brasil e a Debora Secco estarão na azenha para apresentação dos novos modelos de pijama. Algo de bom tem de haver lá por aquelas bandas. Não vais convidar para esse evento vizinho ?

“SEMPRE COM O INTER!”. Esse o lema da Torcida SUPER FICO completou 35 anos na última quinta-feira.

DOMINGO TODOS OS CAMINHOS, NOVAMENTE, LEVARÃO AO BEIRA-RIO. É DIA DE PINTAR O RIO GRANDE DE VERMELHO!

Saudações rubras, do MULTICAMPEÃO MUNDIAL, INTEGRANTE DO G6 e DETENTOR DA TRÍPLICE COROA MUNDIAL.


Luiz Portinho - lcportinho@yahoo.com.br


ACHICAMENTO

Causou má repercussão no Olímpico a declaração do técnico Celso Roth, dada antes do amistoso contra o Ivoti, que seria uma humilhação enfrentar este adversário. O pior de tudo é que eu sou obrigado a dar razão para ele. Enfrentar um time amador, que sequer treinou para enfrentar o GRÊMIO pois eles trabalham regularmente durante a semana em seus empregos, e que conta com “expoentes” como o volante Pataço, o zagueiro Brizola e o meia Banana (sendo que este último é motoboy), é realmente um “achicamento” do GRÊMIO enquanto instituição. E pior de tudo: a data não podia ser mais inoportuna. Um dia antes da primeira partida da decisão do Gauchão.

Esta semana, enfrentaremos o Ypiranga de Erechim, que disputa a segundona gaúcha, e no sábado iremos a Florianópolis para jogar contra o Avaí, que foi eliminado das finais do Catarinense.


AINDA CELSO ROTH

Na revista PLACAR de maio, saiu uma matéria sobre o técnico Celso Roth, entitulada “O enigma Roth”. E traz algumas ponderações bem interessantes. Segue um trecho:

Se fosse mau técnico, seria mais fácil. (...) Celso Juarez Roth é bom técnico, os testemunhos vêm de ex-jogadores e até de dirigentes que não o suportam. (...) Mas Roth não exibe um cartel dos mais expressivos. Em 20 anos de estrada são apenas quatro títulos, nenhum de causar frisson. (...) É rápido para acertar e motivar a equipe. Só que, como se fosse um alimento perecível, seu prazo de validade se esgota igualmente rápido. Quando o time parece confiável, o sonho se desfaz.

Os Gremistas vão demorar um bom tempo para cicatrizar as feridas abertas no mês de abril. O Grêmio entrou no quarto mês do ano como o único grande brasileiro que não havia perdido na temporada. Restrospecto de Manchester United se os adversários não fossem Jaciaras e Ulbras da vida. Em sete dias, a casa caiu. eliminações humilhantes na Copa do Brasil e no Gauchão, ambas na frente da torcida. Ficou a pergunta: se é capaz, por que ele não dá certo?

Vale a pena conferir a reportagem na íntegra.


QUEM CHEGA E QUEM SAI

Por enquanto, certo mesmo é que o volante Amaral, vindo do Vasco, se apresentou semana passada, e o meia Tcheco volta no final do mês que vem. Volta esta que eu sou totalmente contra, afinal acho ele um jogador totalmente sem sangue, que não conseguiu absorver o espírito guerreiro e raçudo que um jogador gremista deve ter.

Também fala-se que o volante Makelele, o genérico, com passagens pelo Palmeiras e pelo Santo André, se apresentaria no GRÊMIO assim que terminar o campeonato paulista.

Sobre saídas, três jogadores já não treinam com o grupo principal: Nunes, Junior e Tadeu. Por enquanto, só o primeiro e o último parecem ter um destino a partir do Campeonato Brasileiro. O volante deve defender o Avaí, enquanto o centroavante deve ir para o Figueirense. Sobre Junior, uma informação pós-fechamento de coluna: ouvi uma informação num programa de rádio nesta terça à noite que me pareceu uma explicação bem plausível para a má vontade do nosso técnico com este atleta. Ouvi que quando da passagem de Celso Roth pelo Flamengo, houve um movimento de alguns jogadores criados na base no sentido de boicotar os atletas vindos de fora, causando uma cizânia no elenco. E Junior era quem liderava este movimento, junto aos jogadores da base. Estaria aí a explicação para a restrição de Roth para com o volante.

De resto, são apenas especulações.


JARDEL

Foi um verdadeiro ato de coragem a entrevista do centroavante Jardel, que empilhou gols por aqui pelo GRÊMIO em 95 e 96, admitindo publicamente a depressão e o vício em drogas depois que ele se separou. E declarando que gostaria muito de voltar ao GRÊMIO e ter uma nova chance por aqui.

Particularmente, não me agrada muito esta história de ex-ídolo querer voltar. Melhor para a torcida, para o clube e pro próprio jogador que fique na memória dos torcedores seus bons momentos. Afinal, são muito raros os exemplos de jogadores ídolos, que voltam e repetem o brilhantismo da primeira passagem. Mauro Galvão é um desses casos. E confesso que não lembro de mais nenhum outro.

Ao mesmo tempo, apoiaria se o GRÊMIO resolvesse dar a ele uma nova chance, fazendo um contrato de risco, por produtividade, até pra ajudar um ser humano que está precisando de apoio neste momento.


MAIS UM CRÉU DA JUVEN-TOUCA!

E não é que a touca se fez presente mais uma vez sobre a cabeça dos confrades vermelhos? E isto que no domingo não tava tão frio! Desta vez a vitória veio quase ao apagar das luzes. O jogo estava se encaminhando pra um chato 0x0, mas aos 47 minutos e 30 segundos, Maycon marcou de cabeça o gol da papada. Aliás, já estão dizendo que o Fernandão é o maior motoboy do Brasil, já que entrega em apenas 10 segundos. É Fernandão SEDEX 10 neles!

Desta vez não vou fazer prognósticos para a partida de volta. Eles podem até fazer o ‘crime’ aqui, se apelarem pro ‘sobrenatural de almeida’. Mas a quota deles dos próximos 10 anos já foi gasta na quarta-feira passada, contra o Paraná. Tá certo que contaram com a preciosa ajuda do Wagner Tardelli contra o time paranista. E pra domingo que vem, já trataram de escalar o Simon pra apitar. Ou seja, se não der na bola, vão tentar no apito. E semana que vem, quem pode mais chora menos.

Mas por enquanto o fato é: 3 Juve-nais, 3 vitórias do esmeraldino. 5 gols a favor e nenhum contra.

Da-lhe papada!


Saudações esmeraldinas,

Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração


terça-feira, abril 22, 2008

Ano II, Número 66

ESCOLHAS E CONSEQÜÊNCIAS

Diria o filósofo que viver é fazer escolhas. E que o rumo da nossa vida se dá pelo resultado das escolhas que fizemos. Bueno, isto já foi até “mote” de propaganda de cursinho pré-vestibular. Mas as escolhas da direção do GRÊMIO já estão rendendo suas conseqüências.

Por força da indicação de André Krieger para vice de futebol e, principalmente, de Luiz Onofre Meira para diretor de futebol, dois dos principais grupos de apoio e sustentação à atual direção – os movimentos GRÊMIO Novo e GRÊMIO Independente – não apóiam mais. Sendo que o segundo declarou em nota oficial que não votaria mais com Paulo Odone nas eleições.

O GRÊMIO Novo foi mais brando em seu posicionamento. O Movimento lançou uma nota em seu site oficial declarando apoio ao clube, independente de nomes. Segue um trecho da nota:

“O MGN não é contra nomes e sim entende que a forma e o modelo escolhido representam um retrocesso em relação aos avanços dos últimos anos, notadamente, o processo de governança que está sendo desenvolvido e que está em conformidade com o Estatuto do Clube.

Por fim, reiteramos o posicionamento do MGN no sentido de continuar desenvolvendo e apoiando os projetos que nos foram delegados.”

Leia a íntegra da nota clicando aqui.


AS ESPECULAÇÕES

Desta vez, André Krieger não cometeu o erro que cometera em 99, prometendo reforços em 48 horas. Sem conseguir cumprir com o prometido, acabou caindo em descrédito junto ao torcedor.

Mas as especulações seguem. Voltou-se a falar em Fabio Rochemback para o meio do ano, qunado reabrem as portas para os jogadores oriundos de fora do Brasil. Mas fala-se agora em Amaral, volante que hoje está no Vasco, Makelele, com passagem pelo Palmeiras, e até mesmo no retorno do “príncipe” Leandro Amaral, que não teve boa passagem pelo GRÊMIO em 2001 e 2002. As voltas de Hugo, Saja e Tcheco foram descartadas.

Agora, é esperar os reforços que irão de fato desembarcar para o Olímpico para o Brasileiro.


A PALHAÇADA DO DOPING

Sem dúvida, foi a “bola-fora” da semana. Primeiro, colocar 4 jogadores sob suspeição. Depois, divulgar que o tal doping não passou de uma anormalidade endócrina no jogador em questão, e falar que serão feitos exames de surpresa no atleta.

Agora o pior de tudo é: como vazou a questão do suposto doping? E por que divulgar a existência de dopagem quando foi detectada apenas uma disfunção hormonal que não caracteriza doping?

Perguntas que queremos ver elucidadas com a maior brevidade possível.


O CLIMA DE “JUVE-NAL”

Nesta semana já entramos no clima de “Juve-Nal”. A julgar pelos últimos resultados, pode-se vir a pensar que o esmeraldino da serra leva vantagem. Afinal, na primeira fase do Gauchão, duas vitórias do time da serra sobre o da capital: 1x0 e 3x0.

Mas pelo jeito o time do vizinho não anda muito bom nesta história de exorcizar toucas. Esta semana, o confronto com a touca paranista rendeu mais uma derrota: 2x0, e complicou a situação deles na Copa do Brasil. Quarta tem o jogo de volta. Eu aposto que o time do vizinho ganha. Por 2x1.

Mas agora que voltou a esfriar, as toucas verdes poderão sair do armário novamente. Assim que eles guardarem as toucas “rubro-cerúleas” oriundas do Paraná.

Sinceramente, torço para que se repita a história da final de 98.


Saudações imortais, na expectativa.

Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração


O CAMISA 12

Não tem jeito, a vitória e a classificação, amanhã, contra o Paraná Clube do Brasil só virão com uma grande atuação do camisa 12. Isso mesmo Colorado, você terá de jogar como nunca amanhã, no pátio e nas arquibancadas do Gigante da Beira-Rio, para empurrar esse time que A. Braga tanto insiste em complicar. Vestir a camisa 12 é sua obrigação amanhã Colorado. Num jogo como este, não importa se teremos ou não Guiñazu e Alex, dois de nossos principais guerreiros; não importa quem serão os onze escalados, porque a peça mais fundamental é o torcedor, é o vermelho caldeirão. Não estou sequer preocupado com a escalação da equipe; basta o Gigante da Beira-Rio estar lotado e disposto a vencer.

INVENÇÕES TÁTICAS I

Braga acertou em cheio ao escalar a equipe no 4-4-2, em Caxias do Sul, com Fernandão pela meia direita e Alex pela esquerda, mais dois atacantes agudos (Nilmar e Iarley). O esquema foi, acertadamente, mantido em Curitiba. Mas, novamente, as “invencionisses” nos aniquilaram. Foi um acerto escalar Roger no lugar do lesionado Fernandão; mas um erro grosseiro posicioná-lo (e frita-lo) pela ala esquerda, aonde sabidamente não produz. Alex pela direita não tocou na bola. A. Braga, dessa forma, censurou o setor criativo.

INVENÇÕES TÁTICAS II

Apesar do equívoco de posicionamento no meio, a equipe se mostrava segura e tranqüila, especialmente na defesa. Bustos, Índio, Orozco e Marcão tinham, até então, suas melhores atuações na temporada. Até que Clemer engoliu mais um daqueles “perus” constrangedores que recheiam seu currículo. Daí por diante, A. Braga demoliu a equipe, retomando o perdedor 3-5-2, com Roger e Alex nas alas direita e esquerda, respectivamente, mais o ingresso de um Gil totalmente improdutivo; abriu a equipe e, como castigo, levamos o segundo gol. O mesmo A. Braga que se auto-entitulou responsável pela vitória em Caxias deve assumir a culpa pela derrota em Curitiba.

FRITURA

E não foi só Roger a ser fritado em Curitiba. A. Braga colocou Tales quando já perdíamos por 2x0. O guri, obviamente, não tocou na bola. Domingo não ficou sequer no banco de reservas, na fácil vitória contra o Caxias (ótima oportunidade para um jovem das categorias de base ingressar no time). E as notícias que leio agora dão conta que amanhã atuará na preliminar, com a equipe juvenil. Mas que baita cheiro de fritura!

GAUCHÃO I

Pouco tenho a comentar sobre a vitória por 2x1 contra o Caxias. Foi um dos jogos mais fáceis do certame (só comparado aquela partida em que vencemos o Inter-SM com o time reserva, na última rodada da classificatória). Alex matou o adversário em pouco mais de 15 minutos e daí por diante, nem as equivocadas mudanças de A.Braga foram capazes de ressuscita-lo.

GAUCHÃO II

O Juventude, nosso adversário, obteve classificação num jogo muito disputado, em Santa Maria. Bastou o Inter-SM dormir por 15 minutos para que o time da serra se aproveitasse e buscasse sua vaga na final. Depois da chegada de Zetti, o crescimento da equipe de Caxias é visível. A vontade de ganhar o Gauchão é tamanha que o Juventude levará um time misto para jogar pela Copa Brasil, em Alagoas. Se quisermos ganhar o título, precisamos encará-lo como Copa do Mundo.

VALTER

A notícia que leio dá conta que Valter treinou hoje com o time principal e está convocado para integrar o grupo que concentra. Conhecendo A. Braga como conheço, não duvido que a jovem promessa seja escalada no onze inicial. Aliás, sou crítico contumaz das invenções de A. Braga e de seus parcos conhecimentos táticos, mas não posso deixar de reconhecer que seu talento para motivar jogadores e equipe é quase insuperável. Valter iniciando a partida seria mais uma de suas cartadas.

DNA ARROGANTE

Causou espécime a insurgência dos azenhanos contra a constatação de que possuem DNA ARROGANTE. Quem foi que chamou o Boca Jrs. de “Caxias com grife” e o Nacional-URU de “Piauí com grife” ?! E quem foi que chamou o Gauchão de “cafezinho” ?! Isso é arrogância pura! E quem foi que disse que ia me ensinar a ganhar do Juventude ?! PURO DNA ARROGANTE!

RÁPIDAS

Quero saudar a maravilhosa iniciativa da direção de devolver ao torcedor Colorado o direito de assistir partidas preliminares.

Sempre foram e continuarão a ser ótimas oportunidades de acompanhar a evolução da gurizada do Celeiro de Ases.

Quarta-feira jogarão os juniores (com Tales, Taison, Sandro e companhia) contra o Novo Hamburgo, pelo Gauchão da categoria.

Andrezinho se diz meia ofensivo. Já teve várias oportunidades. E não marcou sequer um gol.

Alguém acredita que marcará justamente agora ?!

Torço para estar equivocado.

Sorondo, volta logo tchê!

Colo Colo mostra um bom time na Libertadores da América. Assisto, agora, os chilenos baterem o Atlas do México. E, para minha surpresa, Astengo, vejam só, ele mesmo, aquele zagueiro limitado e especialista em cometer penalidades, que atuou no time do vizinho, é o treinador da equipe.

Falando nisso, e a vizinhança hein ?! O que andará fazendo esse contingente de 40% da população gaúcha ?!

Fico a imaginar o sofrimento do vizinho assistindo o Inter contra o Caxias (sua touca serrana). Pior, o seu algoz Juventude contra o Colorado de Santa Maria.

Aliás, será que a coluna vizinha terá colorido verde ?! Seria o cúmulo do ridículo alguém torcer para seu algoz.

Mas o que vem lá da azenha, há tempos, não me causa estranheza!

A propósito, mesmo em férias, o vizinho essa semana tem pauta: DOPING NA AZENHA.

Amanhã todos os caminhos levarão ao BEIRA-RIO!

VAMO VAMO INTER!

Saudações rubras, do MULTICAMPEÃO MUNDIAL, INTEGRANTE DO G6 e DETENTOR DA TRÍPLICE COROA MUNDIAL.

Luiz Portinho - lcportinho@yahoo.com.br

ps. Riquelme, o Highlander, acaba de marcar mais um gol na Bombonera. Saudades dele vizinho ?

terça-feira, abril 15, 2008

Ano II, Número 65

FINALMENTE O ÓBVIO...

Estou muito satisfeito. Não só pela vitória contra o SER Caxias. E também não só pela grande jogada de Adriano, a quem tanto defendo aqui neste espaço. Estou satisfeito, acima de tudo, pela vitória do lógico, do simples e do óbvio; a escalação da equipe no 4-4-2 e a utilização dos jogadores nas posições em que mais rendem. A. Braga recebeu todos os méritos pela vitória. E, em parte, são merecidos. Mas não menos verdade é que Abelão acertou a equipe que ele mesmo havia entortado, com a teimosa escalação do burocrático e emperrado 3-5-2.


TUDO MAIS FÁCIL I

Índio e Orozco não tiveram problemas desta vez. A retirada de um zagueiro e a fixação dos laterais como defensores (e apoiadores eventuais), visivelmente, facilitou o trabalho da zaga. O sistema defensivo funcionou muito bem, sem as confusões de posicionamento tão freqüentes quando se tem 3 zagueiros atuando em linha. Bustos provou que sabe marcar e pode sim atuar na lateral direita, dentro do 4-4-2.


TUDO MAIS FÁCIL II

Com Fernandão fixado na meia cancha e com 2 jogadores a sua frente, tudo ficou muito mais fácil no setor de criação. Alex, antes sobrecarregado pela tarefa criativa, também ganhou maior mobilidade e teve maior oportunidade de surgir à frente, como no gol decisivo. Com dois meias de criação e dois atacantes tudo fica mais fácil.


ADRIANO

Com um jogador a menos durante 3 quartos da partida, o Internacional segurou muito bem o ímpeto do Caxias. Na segunda etapa, já sem Iarley e Nilmar, coube a Adriano a árdua tarefa de preencher o ataque e colocar em ameaça permanente o adversário. E, mais uma vez, Adriano cumpriu sua missão. O desfecho da boa atuação foi o lance atrevido de colocar a bola para cima do adversário, ir para dentro, driblá-lo e colocar a bola nos pés de Alex. De contratação barata a jogador útil, a ascensão de Adriano é evidente.


COPA BRASIL

Meio de semana movimentado com as oitavas de final da Copa Brasil. Com o afunilamento das séries, já teremos confrontos muito interessantes e Inter x Paraná, sem dúvida, é um deles. Todo cuidado é pouco numa competição nesses moldes. Além disso, o Paraná não anda bem no certame regional e vai colocar todas as fichas neste confronto. Todo cuidado será pouco em Curitiba. Momento de concentração total.


VANDALISMO TRICOLOR I

A queima da bandeira do Internacional, na madrugada de segunda-feira, não surpreende quem está inserido no contexto da aldeia pampeana. Os atos de vandalismo envolvendo torcedores da azenha já não são mais novidade. Depois da eliminação da Copa Brasil, as rádios noticiavam a destruição de tudo que havia pela frente lá na azenha.


VANDALISMO TRICOLOR II

Antevendo os fatos, o amigo Josué Krug enviou, na sexta-feira, o seguinte e-mail: “quando, anos atrás , dentro da sala do vice presidente quebraram a cara literalmente do alexandre praetzel da bandeirantes (rbs divulgou?... não lembro) começaram a dar carta branca pra meia dúzia de filhotinhos de papai que se acham mais machos que os outros! Dali vejamos: agressão ao fernando carvalho no aeroporto, descoberta pela polícia de grupo de nazistas/racistas dentro da torcida organizada, o famosíssimo caso da queima de banheiros dentro do beira rio (noticiado pela espn para o mundo inteiro), os quebra-quebra nos estádios alheios em sc, pr, rj, sp... TUDO POR CAUSA E EM NOME DA IMORTALIDADE, PRATO FEITO PROS ADOLECENTES EM CRISE DE VALORES PERMANENTES E ÉTICOS, que o gremio começou a perder quando tapetiou vergonhosamente para subir em 1992 (consagrando a máxima dos fins justificam os meios).”

RÁPIDAS

De fato, Josué, aonde não existe punição e aonde os mandatários compactuam com atitudes de vandalismo, inclusive com discursos de dirigentes nos microfones incitando violência, tudo se pode esperar.

Hoje tem a primeira partida de Juventude x Inter-SM, em Caxias. Aposto minhas fichas no Colorado da Boca do Monte.

Sorondo já está trabalhando com bola e atuando em coletivos. Em poucos dias deve regressar para tomar conta da zaga Colorada.

D. Moraes e Sorondo, essa é a zaga para o segundo semestre.

Paraná em Curitiba e Caxias em Porto Alegre. Que semana!

Abril é um mês de concentração total, porque todos os jogos são decisivos.

A não ser, é claro, para aqueles que curtem merecidas férias.

A propósito, estou curioso para ler a coluna do vizinho. Qual será o tema abordado, nessa época de ausência completa de futebol lá na azenha ?!

Vizinho, teu novo diretor de futebol, L. O. Meira, não era um dos envolvidos no episódio das “Ovelinhas” ?!

Já gostei dessa nova diretoria da azenha. O primeiro ato foi atender à Nação Colorada que esticou várias faixas em Caxias do Sul, domingo, pedindo: "FICA ROTH!".

Domigo. 13 de abril de 2007. 60.315 sócios. Só faltam 39.675. Rumo aos 100.000 sócios!!!

Saudações rubras, do MULTICAMPEÃO MUNDIAL, INTEGRANTE DO G6 e DETENTOR DA TRÍPLICE COROA MUNDIAL.

Luiz Portinho - lcportinho@yahoo.com.br




REI MORTO, REI POSTO

E após mais uma eliminação, desta vez na Copa do Brasil, finalmente caiu Paulo Roberto Jardim Pelaipe. Sim, ao menos para isto serviu o segundo fiasco protagonizado pelo time do GRÊMIO em um intervalo de 3 dias. Pelaipe deixa o futebol sem deixar saudades, depois de ter solicitado a Paulo Odone a sua dispensa, alegando ameaças a ele e à sua família por parte de alguns torcedores.

Para o lugar do demissionário vice de futebol do GRÊMIO, foi escalado André Krieger, que contará com o auxílio de Luiz Onofre Meira no departamento de futebol tricolor.

Krieger já houvera sido vice de futebol em 1999, no primeiro ano da gestão José Alberto Guerreiro. E confesso que, na época, não gostei de sua passagem. Lembro aqui alguns reforços trazidos por André Krieger naquela época: Ronaldo Alves “sunga de concreto” (zagueiro), Macedo (meia-atacante), Cleisson (volante, jogava pelo Náutico na ‘Batalha dos Aflitos’), Capitão (volante), Magrão (centroavante), entre outros menos favorecidos. Seu técnico era justamente Celso Juarez Roth, que saiu escorraçado do Olímpico após uma derrota para o Guarani em casa. Para seu lugar, veio o famoso apagador de incêndios Cláudio Duarte. Em 99, só não caímos por força do regulamento do campeonato, quando naquela oportunidade tentaram implantar por aqui o sistema argentino de rebaixamento, onde os times que caem são definidos pela média dos três últimos campeonatos. Naquele ano, como o sistema estava em fase de transição, contou apenas a média de 1998 e 1999. A idéia não deu certo, e for abortada de vez com a Copa João Havelange, em 2000.

E se eu não gostei da indicação de André Krieger, gostei menos ainda de Luiz Onofre Meira. Basta saber que ele foi diretor de futebol em 2003, na gestão desastrosa de Flávio Obino, e que foi um dos protagonistas do famoso episódio das ‘ovelhinhas’. Biografia nada recomendável.

O problema é que, depois do desastre de 2004, modernizou-se o estatuto do GRÊMIO prevendo profissionalização do clube, com diretores remunerados exercendo funções executivas. E parece que cada vez mais as escolhas dentro do clube caminham para o sentido inverso disto, onde as escolhas políticas levam ao amadorismo e ao conservadorismo, extremamente nocivos à instituição GRÊMIO FOOT-BALL PORTO ALEGRENSE. E isto desagrada tanto aos torcedores quanto alguns (poucos, é verdade) diretores e conselheiros, que se elegeram tentando modernizar e profissionalizar a gestão e acabam tendo suas mãos atadas pelo modelo retrógrado que só prejudica o GRÊMIO.

Mas... rei morto, rei posto. A dupla Krieger e Meira já anunciou que Celso Roth fica, já determinando a primeira grande mancada de sua passagem. Afinal, colocando um novo treinador, reforçando o time para o Brasileiro e aproveitando este mês de férias forçadas para o novo técnico trabalhar, seria aproveitar bem o infortúnio causado pelas eliminações precoces nas competições disputadas no 1º semestre.

E aqui neste espaço, voltamos à realidade de férias. Sem futebol para comentar, surgirão novamente várias especulações sobre reforços que NÃO virão e jogadores que NÃO sairão.

O NOVO FIASCO

E contrariando todas as expectativas depois da hecatombe vista contra o Juventude, quase 30 mil gremistas se fizeram presentes no Olímpico Monumental, contra o Atlético-GO. O GRÊMIO abriu o placar logo aos 5 minutos, após cobrança de pênalti por Roger. Mas, como é típico, fomos para a defesa depois de termos feito o gol que nos daria a classificação. O Dragão de Goiás cresceu na partida, e acabou fazendo um gol de falta cobrada pelo seu goleiro. Uma bola defensável, mais uma falha de Marcelo Grohe.

O gol da vitória do GRÊMIO acabou saindo no segundo tempo através de William Magrão. Mas, em vez de buscarmos o gol que nos daria novamente a classificação, o GRÊMIO foi novamente para a defesa e o jogo acabo indo para os pênaltis. E, como de costume, o GRÊMIO foi eliminado nas cobranças da marca da cal. Aliás, neste tipo de decisão, nossos números não são nada invejáveis. Foi comentado semana passada que o GRÊMIO foi eliminado em 93% das decisões por pênaltis que disputou.


DNA ARROGANTE? DE QUEM, CARA-PÁLIDA?

Sabe que me causou surpresa a coluna do vizinho da semana passada. Ele conseguiu usar mais a cor azul do que eu! E logo no primeiro parágrafo, veio com a história de elenco mais decantado do certame.

Acontece que nos parágrafos seguintes, comenta que trataria-se de arrogância de minha parte comentar que o GRÊMIO não perdia do Juventude desde 2004 (fato), que havíamos vencido a primeira partida por 2x1 (outro fato) e que o time deles tinha subido a serra e levado uma lambada de 3x0 (mais um fato). Ninguém esperava que tudo fosse colocado a perder em 3 jogos. Eu, muito menos!

Interessante notar que o vizinho pode decantar seu elenco sem ser arrogante. E eu não posso decantar a invencibilidade que tínhamos. Ou seja, nota-se que pior do que o meu suposto “DNA arrogante” é o DNA INCOERENTE que reside no espaço do vizinho desde os tempos do finado Mundo Esportivo.


Saudações Tricolores ainda indignadas,

Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração




terça-feira, abril 08, 2008

Ano II, Número 64

CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA

A temporada 2008 começara interessante. Aquela geração “Aflitos” havia, enfim, encerrado sua era. Uma era de excelentes resultados: um título da Série B; um bi-campeonato gaúcho; um 3º e um 6º lugar na Série A; e um vice-campeonato da Libertadores. No seu lugar, havia um time com um futuro pela frente, de atletas, treinador e mentalidade novos. Na casamata, após quase três anos, não estaria Mano Menezes, mas, como esse, outro treinador jovem, cheio de vontade de vencer. Chegava à Azenha, Vagner Mancini.

O ano iniciava com um time em construção. Era natural que a equipe começasse alternando bons e maus momentos, e que os resultados iniciais não correspondessem à grandeza do clube. Se as atuações foram, de fato, inconstantes, o mesmo não se poderia dizer dos resultados. Mancini, nas seis primeiras partidas, ganhou 4 jogos e empatou 2; era líder do Grupo no Estadual e encaminhara classificação na Copa do Brasil. Demonstrava sua vocação para armar equipes ofensivas, que tinham gosto em ter a posse de bola. Era um novo GRÊMIO que aparecia e, aos poucos, começava a tomar corpo.

Contudo, inesperadamente, Mancini foi demitido. E saiu, porque a própria direção não acreditou na reconstrução. Queria vencer já, agora. Não podia esperar. Trouxe, então, Celso Roth. Um treinador famoso por tirar equipes de crise, armar times competitivos rapidamente e, com igual rapidez, esgotar as energias de seus jogadores. Entretanto, não era essa a necessidade do clube! Afinal, não havia crise e os resultados eram bons. A desculpa para a troca era evitar uma crise que viria.

Como se vê, houve a troca, e a crise, mesmo assim, veio! Nenhuma surpresa, pois foi a própria direção do GRÊMIO que se colocou na obrigação de vencer. Com Mancini, uma eliminação precoce será equivalente a que o Mano sofreu na Copa do Brasil em 2006. Seria ruim, chata, mas que não colocaria a equipe em crise. Faria parte do próprio – e difícil – processo de reconstrução. Agora, essa derrota para o Juventude virou um retumbante fracasso, cuja alta conta o Grêmio se vê obrigado a pagar. A direção do GRÊMIO recebe a crise que pediu. Só não me venham dizer que foi por falta de aviso...

Por isto, hoje esta coluna se veste de preto. Preto pelo luto, pela vergonha e pela total incompetência gerencial da direção do GRÊMIO e de seu treinador. Afinal, tudo estava bem encaminhado até esta quarta. Apesar do futebol que não convencia, e isto era fonte de preocupação minha aqui neste espaço. Afinal, temia-se que, quando enfrentássemos um time mais qualificado do que 15 de Campo Bom, Novo Hamburgo, ULBRA, Jaciara e outros contra quem nós jogamos anteriormente, viéssemos a encontrar dificuldades e que isto poderia custar uma eliminação prematura na Copa do Brasil. Pois bastou um Atlético-GO, que é um time um pouco mais organizado, para perdermos uma invencibilidade de 19 jogos. Assim como bastou um Juventude de técnico novo, melhor organizado e mais motivado do que a equipe que enfrentamos no sábado passado para que o sonho do tri-campeonato fosse prematuramente exterminado, virando um pesadelo de atuação que vimos neste domingo no Olímpico.

A desorganização fica clara por uma simples análise do time que Celso Roth mandou a campo neste domingo. Com Paulo Sérgio deslocado pra lateral-esquerda e Felipe Mattioni pela direita. Tudo bem que perdemos o Anderson Pico por tempo indeterminado por conta de lesão. Mas a questão dos laterais foi a que menos comprometeu. Apesar de que é de uma inconseqüência atrós pegar um jogador que vinha evoluindo em sua posição pela seqüência de jogos e simplesmente deslocá-lo para a esquerda, mesmo usando como justificativa as deficiências do peruano Hidalgo.

Agora, pra que insistir em um erro? Pra que insistir com Nunes, que já devia ter deixado a equipe faz tempo, fazendo a primeira função de meio-campo, deslocando Eduardo Costa para a segunda função? E com o agravante de Celso Roth ter declarado nesta quinta-feira que Eduardo Costa é segundo volante para ele, sendo que o próprio jogador diz que faz melhor a primeira função. Sendo que temos o Junior no elenco, e este nunca merece chance. Neste domingo, Junior foi visto nas cadeiras do GRÊMIO, quando deveria estar jogando. E não deve ter gostado nem um pouco do que viu.

E também pra que empilhar jogadores no meio-campo, adiantando Roger pro ataque, fazendo uma confusão no meio-campo com Maylson e Dos Santos? Parece simples ter colocado o Tadeu no time ao lado do Perea. Mas não. E o mestre da teimosia travestido de treinador colocou ele no segundo tempo, quando a água já batia pelo pescoço. Mas Tadeu foi expulso depois de agredir o adversário na comemoração provocativa do 3º gol. Depois, Jonas e Eduardo Costa também foram expulsos, numa tarde onde as cabeças estavam fora do lugar. Um time com a cara do Pelaipe!

Por sinal, será que o Pelaipe terá cabelo no peito pra demitir o Roth depois do ocorrido no domingo? Sempre é válido lembrar que Vagner Mancini, por muito menos, foi defenestrado do Olímpico.

Agora, corremos o risco de vermos todo o 1º semestre ser atirado no lixo. E de ficarmos um mês sem ter com quem jogar. E a pergunta que fica é: será necessário um novo fiasco, um novo vexame, uma nova desclassificação prematura pra que providências sejam tomadas no Olímpico? Saberemos disto na quarta-feira contra o Atlético-GO, quando precisamos reverter uma desvantagem de 2x1 contra.

Saudações tricolores indignadas,

Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração

P.S.: Esta coluna foi escrita com a ajuda de Paulo Roberto T. Sanchotene.


CLASSIFICADO

Com certeza, esse deve ser o título desta semana. Foi difícil, encontramos resistência, mas, a essas alturas, deve-se colocar os pés no chão e reconhecer que, em sistema de mata-mata, o mais importante sempre é estar classificado e na parte mais estreita do funil. O Internacional de sábado foi um time muito guerreiro e peleou até o final pela vitória; e aí, exatamente, encontro o seu grande mérito. Não bastasse ter o elenco mais decantado do certame (não há como negar), o Internacional está demonstrando também espírito de luta e vontade de vencer, o que é fundamental para uma equipe campeã. Não basta ser o melhor do papel, é preciso vencer lá dentro das quatro linhas.


GIGANTE DA BEIRA-RIO

É tua semana de aniversário, meu Gigante. Minha casa, meu refúgio. 39 anos de histórias incontáveis, de desfiles do melhor futebol que se viu por essas bandas, de todas as conquistas que seriam possíveis a um clube. Embora quarentão, ainda estás dando banho de bola, estrutura. Sempre acolheste todos! Tu és a obra mais esplêndida de Porto Alegre Beira-Rio, um Gigante na paisagem mais bela da cidade, ao qual presto meu tributo e agradecimento pelas manhãs, tardes e noites tão plenas.


PALPITE

Estou com palpite de que teremos final toda vermelha. Internacional x Inter-SM. Seria uma grande final! Mas as semifinais devem reservar muita emoção. Penso que as quatro melhores equipes do certame chegaram ao clímax. A dupla Caju fará de tudo para desbancar os Colorados Gaúchos e reúnem boas condições para tal, mas, repito, estou com o palpite vermelho.


PROSOPOPÉIAS

Há duas semanas que só se lia aí no espaço vizinho um arrogante discurso de invencibilidade, de 17 jogos sem perder. E agora Sr. Aldebaran ? Aonde chegaste com a tua gabolice tchê ? Tu precisa dar o braço a torcer e reconhecer que Campeão Invicto só o Internacional de 1979; mais, que Campeão 100% só o Internacional de 1974. O resto não passa de prosopopéia.


O DNA ARROGANTE

Dou uma recordada no que escrevera o vizinho na última semana e me deparo, sob o título de "Nova Missão", com o seguinte: "Juventude. E já no sábado, já enfrentamos o alviverde da serra, e diferente do time do vizinho, nós fomos lá e derrotamos o Ju por 2x1.". E depois o vizinho demonstrou que, realmente, é um "bom gremista"; lembrou sua invencibilidade, que sabia ganhar do Juventude e que desde 2004 não perdia para o time de Caxias. DNA ARROGANTE!


RÁPIDAS

Havia prometido a alguns leitores que esta semana traçaria um comparativo entre Ronaldo-inho Miguelina e Alexandre Pato. Mas deixá-lo-ei para outra ocasião, em virtude do estado em que se encontra o vizinho, diante da tragédia no monumental.

Apenas adianto um item. Com 18 anos, Pato Alexandre é Campeão do Mundo e grande destaque do futebol europeu. E Ronaldo-inho, na mesma idade, era reserva do time azenhano comandado, vejam só, por C. Roth.

Com a ausência de Edinho e Maycon, o jovem Sandro poderia ter uma oportunidade de ingressar na equipe. Esse está pronto para jogar.

O zagueiro D. Moraes é outro que está pedindo passagem. Quero ver ele com Sorondo, num 4-4-2, durante o campeonato brasileiro.

Bustos e Marcão, um em cada lateral (com apoio alternado).

Fernandão, Alex, Nilmar e Adriano. Assim terminou a equipe no sábado. Por aí começa o time do Internacional na atualidade. Os adversários que se preocupem com o resto.

Resumindo: Renan, Bustos, D. Moraes, Sorondo, Marcão; Sandro, Guiñazu, Fernandão, Alex, Nilmar e Adriano. E manda o carpinteiro fazer mais prateleira na Sala de Troféus, porque as Taças virão como água na chuva.

Queria ser uma mosca para acompanhar o final de domingo do vizinho.

Já escrevi neste espaço e repito, pijamada rumo ao Tri-Rebaixamento.

Aliás, o ícone tricolor P. Santana escreveu em sua coluna de 2ª feira horrorizado com este novo rebaixamento que se avizinha da azenha.

O terceiro rebaixamento, certamente, renderá um DVD daqueles.

O estilo P. Pelaipe de dirigir, a sabedoria do C. Roth e o DNA arrogante são, realmente, uma combinação explosiva.

A propósito, fica a pergunta: depois de 4ª feira, em caso de desclassificação na Copa Brasil para os goianos, o que é que o vizinho vai fazer?

Eu sugiro que fazer pré-temporada em Bento Gonçalves e dispute o Torneio Veranico de Maio, na Serra, contra Ortopé e Sindicato dos Jogadores Desempregados.

"Ão Ão Ão Segunda Divisão!". Mais uma vez a pijamada entouo esse cântico lá na azenha, como o fizera contra o Corinthians no ano passado. Mas, afinal de contas, eles estão querendo voltar ? Estão pedindo à diretoria mais uma temporada lá na SEGUNDONA ?

Manchete do Diário Gaúcho de 2ª feira: FILHO MATA PAI NO CHIQUEIRO.

Saudações rubras, do MULTICAMPEÃO MUNDIAL, INTEGRANTE DO G6 e DETENTOR DA TRÍPLICE COROA MUNDIAL.

Luiz Portinho - lcportinho@yahoo.com.br


ps. será que aquele que vinha se assinando "dono do Rio Grande" dará as caras ?!

terça-feira, abril 01, 2008

Ano II, Número 63


99 ANOS DE TRADIÇÃO

É véspera de centenário. E o torcedor Colorado já não consegue esconder a euforia. O projeto de 100 mil sócios está nas ruas e a cada dia que passa é uma realidade maior. O Gigante da Beira-Rio, aos poucos, se transforma no mais moderno estádio do país. Dentro das quatro linhas, já conquistamos tudo que um clube pode disputar e um pouco mais; de São Borja a Belém, de Assunción a Dubai, em Yokohama, no Nou Camp de Barcelona ou ali na azenha, aonde marcarem a peleia iremos sempre para vencer. E sempre convivendo entre os grandes, na divisão de elite, alcançando seus objetivos dentro de campo. Internacional: 99 anos de tradição e de orgulho para a imensa Nação Colorada.


CAXIAS OU SÃO JOSÉ ?

Que venha o próximo, porque o time de Canoas não deu nem para a saída. Fiquei satisfeito com o resultado, apesar de não ter gostado nem um pouco da equipe escalada (Jonas no lugar de Edinho foi inexplicável – por que não dar mais uma chance ao jovem Sandro ?). A vitória de 4x1 em Canoas decidiu nossa série. E agora é esperar pelo adversário. Acho que o Caxias enverga o Zequinha de André Luiz e Uh! Fabiano.


MAIOR TORCIDA DO RIO GRANDE I

Na semana passada escrevi a respeito dos 45 mil x 20 mil aplicados em cima da vizinhança quando se abriu os portões para mulheres e crianças. O dado desta semana é a média de público da fase classificatória do Gauchão. E não há surpresas: 16,6 mil x 13 mil. Goleada, de novo!


MAIOR TORCIDA DO RIO GRANDE II

No interior também a superioridade do torcedor Colorado ficou marcada. Enquanto o portoalegrense levou em média 3 mil pessoas a seus jogos, o Internacional teve freqüência média de 4,3 mil torcedores. A diferença é muito grande e reflete muito bem o atual panorama de torcidas dentro do Rio Grande do Sul.


ALEX É SELEÇÃO

Extrapolou fronteiras a ótima fase do meia Colorado. Alex foi escolhido o melhor jogador em atividade do país, em enquete realizada pelo Jornal da Globo. Foram 46% dos votos contra 25 de Valdívia, 17%¨de Ramires e 9% de Tiago Neves. Chama o guri para seleção Dunga!


DESFALQUES

O surto de hepatite pode trazer graves prejuízos ao grupo do Internacional. Já temos a confirmação de Maycon e Ramón. Renan, Muriel e Edinho estão em observação. Os maiores problemas, como se vê, são goleiro e volante. Para o arco temos Clemer e o jovem Agenor, do Sub-20. No meio, sem Maycon, Edinho e, ainda, W. Monteiro, lesionado, é imperativo dar oportunidade ao jovem Sandro, de ótima performance contra o Inter-SM na última quarta-feira.


LEI SECA

Sancionada e aprovada a lei que proibe venda e consumo de bebidas alcólicas dentro de praças esportivas com capacidade para mais de 5000 pessoas. É a velha história de tirar o bode da sala. A lei não acabará e, tenho quase certeza, não reduzirá a violência nos estádios, porque o consumo prévio não pode ser coibido. Não são as bebidas as responsáveis pela violência nos estádios.


RÁPIDAS

Conselho Deliberativo aprovou a venda do terreno dos Eucaliptos. Os quase R$ 30 milhões arrecadados serão inteiramente investidos na cobertura do Beira-Rio.

Pensem um pouco: com a negociação de Pato Alexandre o Internacional recebeu algo em torno de R$ 37 milhões. Ou seja, mais do que vale os Eucaliptos, um terreno gigante em área nobre da Capital.

Se a sociedade moderna vive em tempos de valores pervertidos, o que dizer do mundo da bola ?

Quarta-feira é dia de Copa Brasil. Internacional de folga, porque bateu seu adversário na ida.

Nilmar estará de volta no final de semana.

Está chegando a hora das finais. E já é visível o terror que se abate sobre a azenha...

60 mil sócios esta semana. 100 mil sócios daqui a um ano.

PARABÉNS INTERNACIONAL PAPAI COLORADO DA ALDEIA PAMPEANA!

Saudações rubras, do MULTICAMPEÃO MUNDIAL, INTEGRANTE DO G6 e DETENTOR DA TRÍPLICE COROA MUNDIAL.


Luiz Portinho -
lcportinho@yahoo.com.br





A NOVA MISSÃO

Na quarta passada, nem havíamos terminado de cumprir o carnê da primeira fase, enfrentando o 15 de Campo Bom em seu estádio, e já sabíamos qual seria a nossa próxima missão no Campeonato Gaúcho: o Juventude. E já no sábado, já enfrentamos o alviverde da serra, e diferente do time do vizinho, nós fomos lá e derrotamos o Ju por 2x1.



O 15 DE CAMPO BOM

Com um time praticamente reserva, o GRÊMIO começou arrasador o jogo contra o 15 de Novembro em Campo Bom. Com direito a um golaço de Jonas de sem-pulo quase que de fora da área e outro belo gol em cobrança de falta do lateral Anderson Pico ao melhor estilo Roberto Carlos. Aos 23 minutos, já vencíamos por 4x0. Parecia que seria 8, 9 a zero para o GRÊMIO, tal a facilidade tricolor em empilhar gols. Mas depois do 4º gol houve um relaxamento total da equipe, que passou apenas a administrar o resultado.

Ainda no primeiro tempo, levamos o gol “de honra” da equipe do Vale dos Sinos, o que determinou números finais ao jogo, pois o segundo tempo não reservou um bom futebol e quase nenhuma chance de gol por ambas as equipes.

Destaque do jogo para o volante Rudnei, que da condição de quase dispensado do GRÊMIO, aproveitou muito bem a chance e seguiu como titular contra o Juventude.


A PARTIDA DE IDA CONTRA O JU


Começamos a partida com uma escalação um pouco diferente da que vinha jogando as últimas partidas. Na zaga, Jean deu lugar a Pereira, lesionado. Na lateral-esquerda, Anderson Pico entrou no lugar de Hidalgo, que demorou em sua reapresentação depois de ter defendido a seleção peruana no meio de semana. E no meio-campo, Rudnei jogou ao lado de Nunes e Eduardo Costa no lugar do paraguaio Dos Santos. E os três volantes fizeram com que Roger jogasse mais liberado, numa espécie de 4-3-1-2. O ataque foi mantido com Perea e Reinaldo.

E foi justamente Reinaldo que marcou os dois gols do GRÊMIO. O primeiro, logo aos 8 minutos em cobrança de escanteio, de cabeça. E o segundo, em uma assistência de Anderson Pico, o atacante gremista entrou a dribles na área, e depois de parecer que ele perdeu o tempo da jogada, chutou cruzado desviando de Michel Alves. O Juventude descontou no segundo tempo através de Mendes, de cabeça.

O jogo de volta já está marcado para o Olímpico, neste domingo às 16h.


A PAUSA PARA A COPA DO BRASIL

Enquanto escrevo esta coluna, o GRÊMIO já está em Goiânia para jogar nesta quarta-feira, às 21h45min, pela Copa do Brasil, contra o Atlético-GO. A direção do GRÊMIO acha muito difícil que consigamos eliminar o Dragão na primeira partida, por se tratar de uma boa equipe, e que venceu as últimas 7 partidas que disputou. O atual campeão goiano tem alguns jogadores conhecidos: Anaílson, ex-São Caetano; Pedrinho, volante que teve passagem pelo GRÊMIO na série B; e também o bruxo do nosso vizinho, o lateral Barão.

Seria bom eliminar a necessidade da segunda partida, que ocorreria bem no meio da preparação para enfrentarmos as semifinais do Gauchão, embora o GRÊMIO tenha conseguido se favorecer desta prerrogativa por raríssimas vezes.

Passando pelo Atlético-GO, enfrentaremos Coritiba ou São Caetano.


A ARENA NO HUMAITÁ

Está definido o local da Arena Tricolor: será mesmo no bairro Humaitá, e será construída pelo consórcio TBZ-OAS. A reunião ocorrida nesta quinta, que contou com a presença de mais de 200 conselheiros, fez a escolha através de votação. O protocolo de intenções entre GRÊMIO e TBZ-OAS foi assinado nesta terça-feira.

Agora, basta assinar o contrato, fazer os estudos de impacto ambiental na área escolhida, aprovar tudo e a construção da Arena deve começar no segundo semestre deste ano. A previsão é que fique pronta no início de 2012.


SEGUE A INVENCIBILIDADE


Nesta quarta-feira, o GRÊMIO pode igualar uma marca do time campeão da Copa do Brasil de 2001, que ficou 20 jogos consecutivos sem perder. A partida contra o Juventude foi a 19ª sem derrota. No domingo, a marca pode ser superada.

Vale lembrar que a última derrota do GRÊMIO foi dia 11 de novembro de 2007, quando perdemos para o São Paulo, no Morumbi.


RAPIDINHAS

Apesar das negativas da direção gremista, o meia-atacante Hugo pode voltar a vestir a camiseta do GRÊMIO no Campeonato Brasileiro. A direção gremista, no entanto, espera que Hugo reduza sua pedida salarial. Hugo foi afastado no São Paulo, onde nunca conseguiu demonstrar o mesmo futebol que havia jogado aqui no GRÊMIO em 2006.


E segue o trem-pagador pelas bandas do aterro.



Vizinho, se quiser aprender como se ganha do Juventude, podem pegar a gravação do jogo de sábado.


Aliás, desde agosto de 2004 nós não sabemos o que é perder pro alviverde da serra.


Tchê, mas que côsa feia a pancadaria após o clássico Avaí X Figueirense no Scarpelli! Um fato lamentável protagonizado por ambos os times. Manchou a quebra do tebu do Avaí, que não vencia o Figueira em seus domínios fazia 20 anos.


E com esta história, saiu uma resolução de que jogador só pode comemorar gols com a sua torcida, sendo passível de cartão a não-observância desta norma. Não precisávamos ter chegado a este ponto.


Por sinal, que bom que não pegou aqui a tal moda de dançar o CRÉU em comemoração de gol. Que esta modinha fique lá do Mampituba pra cima.


Passando pelo Ju, pegaremos Sapucaiense ou Santa Maria. No primeiro jogo, 2x1 pro rubro-negro de Sapucaia no estádio Cristo Rei. Torço pra que a gente pegue o Sapucaiense. Além de teoricamente mais fácil, teríamos melhores condições de poder acompanhar o jogo de ida em São Leopoldo, a exemplo do que fizemos eu, o Sancho e nosso amigo Ricardo Gomes, quando as duas equipes se enfrentaram na primeira fase. E conforme mostra a foto abaixo:

Da esquerda para a direita: Sancho, Ricardo Gomes e eu.

Saudações tricolores do dono do Rio Grande,

Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração