terça-feira, março 31, 2009

Ano III, Número 115

OBRIGADO INTER!


Pelos mais de 10.000 dias que passei contigo INTER; por me fazer orgulhoso de ti e apaixonado por ti; por me ensinar a lutar sempre e a nunca me curvar diante das adversidades e adversários, mesmo sendo eles decantados como superiores; por tu ser o Clube do Povo do Rio Grande do Sul e permitir que eu tenha aprendido a conviver com todos dentro e fora do pátio do Beira Rio; por ter permitido que eu pagasse tantos ingressos de “coréia” a Colorados ainda mais apaixonados do que eu; por ter me mostrado os quatro cantos do Gigante; pelo prensado e pela ceva gelada do Celeiro de Ases; pelas tardes fria de inverno sob o sol assistindo aos treinos no suplementar; pelos pôsteres que decoram meus ambientes desde pirralho; pela camisa 5 do Falcão com a qual eu jogava bola na rua e pela camisa 5 com meu sobrenome bordado que eu presenteei a um tipo que imitava o “saci” (de cachimbo e gorro vermelho) naquele inesquecível 17.dezembro.2006; pelo Tetracampeonato Gaúcho 81-84 e pela touca que entreguei à china na conquista d´um outro Gauchão. Obrigado INTERNACIONAL, por tudo que fizeste por mim.


NILMAR


Na última semana tracei tópicos sobre o “quarteto fantástico” de dianteiros de que dispõe o INTERNACIONAL. Não houve comentários da vizinhança, até porque nem com a arrogância azul se poderia discordar do que escrevi. E no sábado Nilmar anotou mais um gol histórico com o manto vermelho. Foi uma obra prima, o gol mais bonito da história do A. Jaconi, sem dúvida. Tenho certeza de que veremos o gol do Nilmar na abertura de programas esportivos por muitos anos (clique aqui para assisti-lo).


KAKÁ


Enquanto o plantel enfrentava as dificuldades da altitude de Quito, Kaká, a maior estrela do futebol brasileiro, estava em Porto Alegre fazendo tratamento. Foram cinco dias e o que melhor resume o período é a declaração do próprio craque: “Este período de cinco dias de recuperação no Beira-Rio, valeu mais do que as cinco semanas que passei tentando me recuperar no Milan. Agradeço a todos os que tiveram trabalhando comigo este tempo aqui. Minha melhora foi enorme e hoje não senti dor”. Que tal vizinho ?


SELEÇÃO I


Concordo que a seleção não atuou bem e teve uma postura por demais cautelosa em Quito. Agora, mais uma vez as críticas dos “experts” foram exageradas. O Brasil não vence o Equador como visitante há décadas. Há longa data os equatorianos deixaram de ser adversários fáceis (vide LDU campeã da Libertadores). Aliás, a "endeusada" Argentina perdeu para os equatorianos em Quito. Por isso, repito o que venho afirmando há algum tempo: esse bando de corneteiro vai ter de engolir o Dunga voltando da África com o Hexacampeonato.


SELEÇÃO II


Ouvi diversos torcedores da azenha afirmando que se o jogo não fosse no Beira Rio compareceriam. Mas para quê ? O que a turma de “alma castelhana” faria num jogo da seleção brasileira ?! Gostariam eles de assistir Kleber, Lucio e Pato Alexandre envergando a jaqueta canarinho ? Lá no Beira Rio só se fala e canta em português e, portanto, essa turma de “alma castelhana” não é bem vinda.


BEM AMIGOS


Pela primeira vez assisto em deleite ao programa do Galvão Bueno, no Sportv. O cenário é o Beira-Rio e estão presentes Nilmar, Taffarel e Falcão. Só se fala na beleza e magnitude do Gigante, a casa dos brasileiros nesta semana (exceto os 40% de invejosos azuis aqui dos pagos!). G. Bueno tece loas ao INTERNACIONAL. Ao fundo duas faixas: “100 anos de glórias” e “CAMPEÃO DO MUNDO”. Detalhe: Caio “Rolex” era o único representante da azenha no programa. A turma de pijama deve estar mordendo a fronha.


RAPIDAS

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GIGANTE DA BEIRA RIO, casa dos brasileiros. Para quem quiser conhecer um estádio padrão FIFA, basta clicar aqui.

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Clique aqui e leia o texto que M. Beting escreveu para homenagear o INTERNACIONAL e que será publicado na contracapa do jornal Lance do dia 3.abril.

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3x3 contra o Juventude foi apontado como o melhor jogo do Gauchão até agora.

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O amigo P.R.Sanchotene entrou no debate sobre “volantes”, iniciado pelo Tostão e o J. Kfouri. Vale a pena conferir e entrar no debate (clique aqui para ler a postagem).

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Com piedade do vizinho, já tinha decidido que não falaria mais que Aurora, La “U” e Boitatá Chico são os piores times da Taça Libertadores.

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Mas é demais tchê! O que foi o lance do 2º gol lá em Cochabamba. Que barbaridade! Por favor!!!

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Olha aqui ô, se essas “nabas”, essas “excrecências futebolísticas” aí disputassem o Gauchão (que o vizinho insiste em desdenhar!), Sapucaiense e Brasil de Pelotas estariam salvas do rebaixamento.

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Vídeo da campanha do Centenário é comovente. Chorei ao vê-lo pela primeira vez. Clique aqui para conferir.

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Obviamente lembrei de meu avô ao assistí-lo. O Vô Porto que estava sempre com o radinho sobre a mesinha, ouvindo o noticiário esportivo, quando o visitáva-mos.

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Uma das melhores sensações que tive em minha vida ? Alguém muito especial com quem não falava há anos me disse que se tornou Colorada por minha causa. Glória do desporto nacional, ô Internacional!

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Pensei muito em fazer minha seleção do Centenário, mas não posso. Faria injustiça com muita gente e não teria como encaixar todos meus “bruxos” no time.

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Lauro, Bolívar, Indio, Álvaro, Kleber; Sandro, Magrão, Guiñazu e D´Alessandro; Nilmar e Taison; Walter, Alecsandro, Andrezinho, D. Silva, Sorondo, M. Cordeiro, Arilton, M. Alves, Agenor, Clemer, Wagner, Glaydson, Paulinho, Rosinei, D. Moraes, T. Cunha, Maycon, Tales e Giuliano. Essa é a nossa seleção!

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PARABÉNS CENTENÁRIO INTERNACIONAL!

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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*38), CAMPEÃO DE TUDO e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

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Luiz Portinho

SEMANA CHEIA

O GRÊMIO classificou para a próxima fase do Gauchão com a vitória frente ao São Luiz por 2x0. Ainda teremos mais um jogo por esta fase classificatória, que ocorrerá no improvável horário de quinta-feira às 15h45min. Esta partida só servirá para definir a posição do GRÊMIO no grupo, uma vez que, por questão de datas, tenta evitar o confronto com o nosso tradicional adversário já nas quartas-de-final. Mesmo assim, vamos de equipe reserva a Caxias do Sul.

A equipe a ser utilizada no jogo das quartas-de-final vai depender do adversário. Se não ocorrer clássico, vamos de mistão ou reservas novamente. Caso ocorra, os titulares entrarão em campo, mesmo tendo 48 horas de diferença entre duas partidas, já que jogamos na terça-feira contra o Aurora.

Mas é meio improvável que ocorra clássico já nas quartas. Só se levarmos 4x0 do Caxias e o jogo entre Ypiranga X ULBRA não terminar empatado.


O JOGO CONTRA O AURORA

O GRÊMIO não teve uma boa atuação em Cochabamba. Pariu uma bigorna pra ganhar do adversário mais fraco do grupo, quiçá da Libertadores toda. E só ganhamos por um lance de pura sorte, combinada com um frango histórico do goleiro adversário.

O time parece ter abandonado aquele posicionamento de líbero alemão que deu certo em Tunja contra o Chicó. A defesa jogou desguarnecida, e Adilson não repetiu as boas atuações dos últimos jogos. Souza não jogou nada, Tcheco simplesmente não entrou em campo e o ataque novamente empilhou chances de gol perdidas.

Fizemos o 1º gol através de Jonas, que acabou expulso. Aliás, depois da expulsão do nosso camisa 7, tivemos um apagão futebolístico que só não resultou numa virada do adversário por pura incompetência do time boliviano.

No início do segundo tempo acabamos levando o gol de empate. Continuamos desperdiçando situações, tendo uma atuação abaixo da crítica até um lance de falta na entrada da área do Aurora. Tcheco cobrou e o goleiro aceitou. Trouxemos os 3 pontos de Cochabamba, mas não fizemos absolutamente nada para merecê-los.

As chances vão se tornando mais raras conforme vai aumentando a qualidade dos adversários. Se não dermos um jeito no desperdício de gols, não vamos longe.


RETA FINAL DO GAUCHÃO

Nesta segunda-feira enfrentamos o São Luiz no Olímpico. Pouco mais de 10 mil pessoas estiveram presentes. Um bom público, a se considerar data e horário do jogo. Eu mesmo quase não fui.

Colocamos os titulares, afinal precisávamos do resultado para garantir classificação. A atuação do time não foi boa, é verdade. Mas, como já foi dito aqui, este é um dos campeonatos com a maior disparidade entre os times da capital e do interior. Vencemos o São Luiz com um futebol pro gasto, pelo placar de 2x0.

No entanto, algumas coisas se repetiram: o futebol apresentado por Souza no começo da temporada parece ter se perdido em algum lugar no caminho. Afinal, ele vem tendo uma sequência de más atuações que vem sendo preocupante. E os gols vêm sendo perdidos aos quilos por nosso ataque, que desta vez era composto por Herrera e Maxi Lopez, já que Alex Mineiro foi poupado devido a lesão.

Falando em lesão, Ruy acabou sentindo uma fisgada na coxa e é desfalque certo nas quartas-de-final do Gauchão. E talvez também no jogo contra o Aurora. Em seu lugar entrou Makelelê, o melhor do time do GRÊMIO e autor do 1º gol. Novamente ele entra durante o jogo e tem uma boa atuação.

Sobre o Tcheco, nem gasto mais meu latim falando. Simplesmente digo que ele foi... o Tcheco!

Agora, gostaria de entender qual é a implicância que o nosso técnico tem com o garoto Douglas Costa. Era jogo pro Douglinhas. Adversário relativamente fácil, jogo em casa, classificação encaminhada. E daí na hora de fazer a modificação, ele resolve trocar a dupla de ataque. E coloca Reinaldo, que vai embora em maio e não deve ter o contrato renovado.

Reinaldo acabou marcando o segundo gol, mas mesmo assim a entrada dele em detrimento do Douglas Costa é inaceitável.

Depois a torcida pega implicância com o Celso Roth e ninguém sabe por quê.


RAPIDINHAS

Foi noticiado que o GRÊMIO teria interesse no lateral-direito Joílson, atualmente no São Paulo. Seria uma boa contratação.


Aliás, não ouço falar em contratação de volante. Será que só eu que enxergo que falta um camisa 5?


A atuação da selecinha me deu sono. Tanto que dormi durante todo o segundo tempo.


Aliás, tradição não se compra. Em POA, o treino da seleção foi contra o time Campeão Brasileiro sub-20. Se o tal celeiro de ases é tão bom, porque não treinaram contra eles?


Saudações imortais desde a Libertadores da América,

Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração

quarta-feira, março 25, 2009

Ano III, Número 114

VIDA URGENTE


Permito-me iniciar de forma diferente a coluna desta semana.

Esta semana, dedico totalmente a minha coluna ao pessoal da Fundação Vida Urgente, como uma forma de parabenizar pelo convite que receberam da Organização Mundial de Saúde (OMS) para integrar uma força-tarefa em nível mundial, que tem por objetivo diminuir as mortes no trânsito.

A Fundação surgiu em 1996, 1 ano após a morte de Thiago Gonzaga, filho de Régis e Diza Gonzaga. E até hoje é a luta abnegada de uma mãe pra salvar a vida de outros jovens, que não tenham o mesmo destino de seu filho.

Dou um destaque especial pois perdi muitos amigos em acidentes de carro. Thiago foi um deles. Alem de amigo, Thiago era um grande gremista.


O GAUCHÃO

Se o vizinho diz que a Libertadores deste ano está fácil, o que sobra pro Gauchão?

O jogo contra o São José mostrou que é só colocar um time misto que se chega às finais com tranquilidade. Entramos com os titulares e ganhamos de 6x1 do São José, ao natural. Aliás, o tal Fabiano Cachaça até marcou o 'de honra', mas de nada adiantou. Ele viu o time dele sair do Olímpico com 6 na cabeça.

No domingo, mandamos o 'banguzinho' pra jogar contra a ULBRA (ou contra o Canoas, como se refere a TV Porto Alegre, por determinação da TV Rio de Janeiro). Um jogo péssimo de se assistir, um empatezinho pro gasto. Nem me dei o tranbalho de parar pra assistir. Deixei a TV ligada e parava pra dar uma olhada entre uma cerveja e outra com os colegas.

Mas a própria FGF faz questão de desmerecer seu próprio campeonato. O GRÊMIO jogará contra o São Luiz de Ijuí numa segunda-feira às 19h30min. E o último jogo da fase classificatória acontecerá em uma quinta de tarde.

Neste Gauchão, realmente o que importa é ficar entre os 4, pois daí no mata-mata vira outro campeonato, e mesmo ocorrendo um GRE-nal antes da final do returno, é possível chegarmos na final.


RAPIDINHAS

R$ 70,00 o ingresso mais barato pra ver a SeleDunga no pardieirão? Acho que estão de brincadeira. Se eu ganhar ingresso de graça de alguma rádio capaz de eu ir. Senão, verei o jogo em casa, muito bem acompanhado.


A coluna desta semana atrasou, mas pra mantermos o protocolo, Aurora X GRÊMIO será assunto para semana que vem.


Felipão: "Sonho em encerrar a carreira no GRÊMIO".


Tem torcedor pedindo pra que ele encerre a carreira semana que vem.


O rebaixamento do Xavante é algo que todos nós só temos a lamentar.


Fizeram um alarde no lançamento do ônibus deles pelo fato de não ter a poltrona 36. Só pode significar uma coisa: que eles não se garantem, ou que têm medo que ela venha a ser usada por uma certa dupla que já foi flagrada um dormindo no ombro de outro.


Aliás, impressão minha ou o logo da Volkswagen neste ônibus é AZUL?


Saudações imortais desde a Libertadores da América,

Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração

12, 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5...

Não há como pensar em outra coisa. Estamos todos na contagem regressiva para o grande dia do CENTENÁRIO DO INTERNACIONAL. O Colorado vive dias de festa. Enquanto o time funciona como uma máquina e desfila soberano pelos gramados do Rio Grande, o torcedor coloca a carne no fogo e festeja a proximidade do dia histórico. Vivemos novamente dias em que a ida ao Beira-Rio é precedida de uma certeza: a vitória. A única dúvida é o placar final. Sábado foi 4x1 contra o Novo Hamburgo e a próxima vítima já deve estar aterrorizada. O INTERNACIONAL se faz respeitar dentro e fora de campo. Todos no Brasil apontam-nos como um dos grandes elencos do futebol pátrio, assim como todos sabem que aqui no Beira-Rio jogará a Seleção Brasileira e aqui no Gigante será disputada a Copa do Mundo. Chegaremos aos 100 anos com muito mais tradições e glórias do que poderiam ter imaginado os irmãos Pope naquele histórico 4 de abril de 1909.


QUARTETO FANTÁSTICO I


Nilmar, Taison e Alecsandro. O INTERNACIONAL possui um trio de dianteiros que vale ouro e causa inveja nas torcidas adversárias, tão carentes de grandes expoentes na arte de colocar a bola no fundo das redes. E no banco de reservas está Walter, um jovem com um talento e um porte físico reservado apenas aos goleadores natos; um atacante da linhagem de Romário. São quatro atacantes mortais. E o melhor de tudo, jogadores de características diversas que se completam quando formam uma dupla ofensiva. Não é exagero dizer que temos um quarteto fantástico em nossa linha de frente.


QUARTETO FANTÁSTICO II


No jogo de hoje, Nilmar e Taison anotaram três tentos cada na goleada de 6x2 sobre o Esportivo em Bento Gonçalves. Sábado Alecsandro jogou porque Nilmar foi liberado em virtude de seu casamento e anotou dois gols na goleada de 4x1 sobre o Novo Hamburgo. A superioridade do INTERNACIONAL em relação aos rivais do interior é tão grande que, mesmo levando goleada, os adversários vibraram, e muito, quando conseguiram anotar seus golzinhos de honra nas duas últimas goleadas.


PARÂMETRO I


Alguns “experts” da imprensa local se adiantam ao comentar a fantástica campanha do INTERNACIONAL no Estadual. Dizem que o Campeonato Gaúcho não pode servir de parâmetro. Não concordo. O certame regional é sim parâmetro e é sim o ponto de partida para a formação de um grande time. Foi assim na década de 70 quando o INTERNACIONAL dominou o cenário pampeano, empilhando oito títulos consecutivos, e, no plano nacional, buscou o Tri-Campeonato com aquele escrete inesquecível de Figueroa, Falcão, Valdomiro e companhia.


PARÂMETRO II


Assistir a este INTERNACIONAL de 2009 jogar é perceber muitas diferenças e evoluções em relação ao time de 2008 e, mais do que tudo, de 2007. O planejamento bem feito confere grande tranqüilidade na tabela e, com isso, cada vez o time aprimora mais seu conjunto. A repetição de uma formação e um time-base poderão fazer a diferença logo ali adiante, quando o certame nacional iniciar. É evidente que o Gauchão não oferece o nível de desafios que teremos pela frente no restante da temporada, mas, sem dúvida, ele é um laboratório espetacular para a formação da equipe.


RAPIDAS

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Gostei muito das atuações de Danilo na lateral direita. Mostrou conhecimento da posição, grande velocidade, ótima marcação e um apoio consciente e, melhor, com cruzamento qualificado.

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D. Moraes regressou à zaga em Bento Gonçalves.

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M. Cordeiro teve ótima atuação; digna de um reserva de lateral da seleção brasileira.

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Tudo leva a crer que este ano conseguiremos superar a maldição da lateral esquerda.

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Os três gols anotados por Nilmar são para calar os corneteiros de plantão.

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Mais: o passe de ombro para o segundo gol de Taison é um lance antológico!

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Clique aqui e confira os seis gols.

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Programa esportivo local registrou ontem triunfal vitória do INTERNACIONAL sobre o Peñarol, na Libertadores de 1989. Nosso time contava com Nilson, Heider, Nórton, Aguirregaray, L.C.Winck, Norberto, L.F.Flores e Taffarel no gol. Na ocasião, vencemos lá por 2x1 e aqui no Gigante enfiamos 6x2 nos carboneros.

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E depois eles é que são copeiros. Só rindo mesmo!

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Como preconizei na última semana, Uh! Fabiano deixou mais um carimbo na testa da vizinhança;

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O episódio reavivou aqueles pesadelos dos CINCO-a-dois na mente do vizinho;

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Uh! Fabiano, o nosso Cachaça de fé, é eterno!

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Brasil de Pelotas rebaixado depois da derrota, de virada, para o Veranópolis;

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Agora o Xavante deve focar na Série C do Nacional. Estaremos na torcida!

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INTERNACIONAL completou 9 vitórias consecutivas;

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No ônibus do INTERNACIONAL não tem POLTRONA 36, viu vizinho ?!

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E, por falar em temas azenhanos, hoje é a vez da “Batalha de Cochabamba”.

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Aliás, chega a comover o esforço do vizinho em valorizar sua campanha na Libertadores. Aurora, Boitatá Chicó e La "U". Por favor, nunca houve um grupo tão pobre na história da competição.

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Por isso, caro leitor, não perca seu tempo secando hoje.

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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*38) e CAMPEÃO DE TUDO.

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Luiz Portinho

quarta-feira, março 18, 2009

Ano III, Número 113

INVICTO, 100% E SEM LEVAR GOLS


E lá estava eu no Bolicho do Bocão. É, fiquei uns tempos sem freqüentar o sítio; e, naturalmente, senti falta das coisas que tenho por lá. Uma delas, claro, assistir uma partida do Internacional no Bolicho do Bocão, com os personagens folclóricos que povoam o local. Passei o domingo na dúvida se descia para ir ao Gigante ou se me mantinha isolado e “escondido” por aquelas bandas. Alpargatas, bermuda surrada e a camisa do Colorado. Cevei o mate (erva pastoreio com martin fierro pura folha, recomendo!), esvaziei a térmica, comi uma laranja de umbigo, realizei uma série de lidas. O rádio sempre falando e o cusco sempre me rodeando. Não consegui sair de lá e me fui ao Bocão. O primeiro a me prestar tributo à entrada foi o “Açoguero”, já meio tchuco, fardado com a camisa branca e portando um copo de catuaba; o Dunga, como de costume, liderava as trapaças na mesa de cartas. Chamei uma caipira e a fui degustando enquanto transcorria o primeiro tempo. Monótono de tão fácil. O gol de Taison coroou nossa superioridade. No intervalo um guri secador começou a querer se exaltar e o “Açoguero”, já tchuco por completo, saiu-se com uma resposta fantástica: “Eu quero a Fabio Koff invicto e sem levar gols”. O guri murchou na hora, enfiou o rabinho entre as pernas e saiu para a rua do bolicho. Nem voltou para a segunda etapa. E bem que fez, porque só deu Colorado! O Coloradinho de Santa Maria, pobre, não teve uma única chance de gol. O placar final de 1x0 não refletiu nossa superioridade. Eu entrei para a turma do “Açoguero”: Quero a Fabio Koff sem levar gols!

OS TRÊS VOLANTES


Não dá, eu não consigo gostar desse esquema com três volantes. Já prometi diversas vezes que não voltaria a tocar no assunto, mas não resisto; não posso calar. Tudo bem, é verdade que vencemos o Inter-SM sem qualquer ameaça por parte do adversário, somos líderes do certame e não levamos gol há algum tempo. Mas dentro do Beira-Rio ao menos é possível trocar o losango por um quadrado na meia cancha. O Magrão fica sem ter o que fazer neste esquema de três volantes, ainda mais quando se enfrenta times de qualidade técnica baixa. E todo mundo no Bolicho do Bocão queria ver o Giuliano em campo. Deixa o Colorado ser feliz Tite!

KLÉBER


Bastou Kleber ser chamado por Dunga para a seleção para alguns setores azuis da imprensa local levantarem dúvidas e suspeitas (pouco éticas) a respeito da convocação. O engraçado é que são as mesmas “candinhas azuladas” que silenciaram quando o Sr. F. Scolari chamou o limitadíssimo A. Polga para jogar Copa do Mundo. Do ponto de vista técnico, Kleber é o melhor lateral esquerdo em atividade no futebol brasileiro e está recuperando seus bons momentos no Internacional. Foi convocado e vai jogar, aqui no Beira-Rio, com a amarelinha, para desespero dessas “candinhas azuladas”.

CORÉIA


A imprensa vibrava com o fato de as grades que separavam as arquibancadas sociais da antiga “Coréia” terem sido retiradas. Comemoravam o fato de melhorar a visão para o torcedor da “social”. Eu, melancolicamente, interpretei tal fato como uma pá de cal em minha vá esperança de retorno da “Coréia”. Lembrei das tantas vezes em que vi a patota da Coréia pular por aquelas grades para a social, até a chegada do policial mais próximo. Já era uma tradição de jogos no Beira-Rio. Cresci assistindo tal cena e até mesmo ajudando os “coreanos” no seu intento, avisando-os quando da proximidade de algum 'brigadiano'. O Gigante nunca mais foi o mesmo sem a força e o folclore dos “coreanos”.

CELEIRO DE ASES


O vizinho que me perdoe, mais uma vez, mas não posso deixar de falar da notícia mais importante para o futebol pampeano nesta semana. Tales, o Tales do Celeiro, foi convocado para a Seleção Sub-19 e com isso completa 76 convocações às divisões de base da canarinho. O nosso Tales é o jogador com maior número de convocações em seleções de base, tendo iniciado sua trajetória em 2005, quando disputou o Sudamericano Sub-15 na Bolívia. O Celeiro de Ases é impressionante!

RAPIDAS

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Domingo o INTERNACIONAL completou 7 vitórias consecutivas; que venha a oitava.

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Quase me incomodei lá no Bocão por causa do Bolívar.

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Estão pegando demais no pé do General!

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G. Nery próximo de acerto com o Santo André. Não disse ao que veio. E já vai tarde!

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E por falar em uva, o vizinho não vai comentar as atuações de “La Barbie” ?!

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Final de domingo ouvindo pós jornada no rádio. Acompanhado do mate velho. Das coisas boas da vida.

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Incrível a repercussão que a pesquisa do Jornal Clarin teve na última semana. A turminha de “alma castilhana” ficou magoada porque lá na Argentina (a sua pátria) o pessoal teme mais o INTERNACIONAL DO que o timeco deles.

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Como eu disse, torcedor conhece. Tradição e resultados falam mais alto. Ou alguém aqui acha que os argentinos teriam algum temor de enfrentar um clube que é bi-rebaixado para Segunda Divisão e apanhou de 5x0 para o Boca Jrs. na final da Libertadores. Ora, tenham a santa paciência!

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Tchê, ainda não consegui me recuperar: como é ruim o tal de Boitatá Chicó!

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Eu não me atrevo a dizer que esta é a Libertadores mais fácil da história. Agora, esse grupo que a vizinhança ganhou... Bah!

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E eu fico refletindo: se o Boitatá que é o melhor time do grupo é tão ruim, o que esperar o Aurora da Bolívia.

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Não, nessa eu não caio; no dia do confronto com o Aurora eu vou para o cinema. Tô fora!

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Mas há um ponto positivo em tudo isso: a novela www.ficaroth.com.br ganhará mais uma série de capítulos emocionantes.

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Fontes seguras me informaram que o vizinho não consegue pregar o olho desde domingo. Está apavorado com a mera possibilidade de Uh! Fabiano entrar em campo no jogo do portoalegrense com o Zequinha na quarta-feira.

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Dá-lhe Uh! Fabiano, o nosso eterno Fabiano Cachaça.

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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*38) e CAMPEÃO DE TUDO.

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Luiz Portinho – lcportinho@yahoo.com.br


FESTIVAL DE GOLS PERDIDOS

Vitória! Isto é o que importa. Conseguimos trazer da altitude de Tunja 3 pontos importantíssimos. Não só para a campanha do GRÊMIO na Libertadores, mas principalmente para que a tranquilidade pudesse voltar a reinar no Estádio Olímpico. Vencemos por 1x0, com um gol de falta de Souza. No entanto, mais uma vez empilhamos chances perdidas de uma forma exagerada.

A exemplo do que aconteceu contra o Universidad de Chile, o GRÊMIO foi afobado em diversos momentos e acabou perdendo chances inacreditáveis de gol, principalmente no segundo tempo. Menos mal que a máxima do "quem não faz, leva" não se confirmou, muito pela baixa qualidade do time do Boyacá Chicó, que pra mim não venceria o Sapucaiense pelo Gauchão.

Mesmo assim, novamente a estrela do goleiro Victor voltou a brilhar na Colômbia, exigindo defesas difíceis do nosso arqueiro em alguns lances que o "ajedrezado" conseguiu chegar à nossa meta. Mas o GRÊMIO estava preparado contra os chutes de longa distância, comuns a times que jogam na altitude pois o ar rarefeito impõe menos resistência à bola, que acaba tomando uma velocidade maior. O próprio GRÊMIO soube tirar proveito disso. O gol de Souza na cobrança de falta foi um verdadeiro petardo.

Agora o GRÊMIO tem 4 pontos no grupo, mesma pontuação do U. de Chile, mas os chilenos têm 2 gols a mais. Nesta quarta, no mesmo horário de GRÊMIO X São José pelo Gauchão, o Universidad enfrenta o Boyacá Chicó já pela terceira rodada do grupo. Semana que vem, o GRÊMIO volta a enfrentar a altitude. Jogará em Cochabamba, contra o Aurora.


POR FALAR EM SAPUCAIENSE...

Entramos com um "mistão" no Estádio Cristo Rei. Jogamos pro gasto, nos poupando, e vencemos com facilidade por 2x0, gols de Leo e Makelelê.

Confesso que não assisti ao jogo. Mas li em alguns blogues gremistas e nos sites de notícias que o volante Julio Cesar teve uma boa atuação e que o zagueiro Thiego, voltando de lesão, apresentou um bom futebol em seu retorno ao time, sendo uma boa opção para o grupo gremista.

A tendência do time misto deve ser mantida para o confronto contra o Zequinha, no Olímpico. Já para o final de semana, provavelmente será utilizada uma equipe reserva. Afinal, os titulares embarcam em direção à Bolívia na segunda.


O ESQUEMA UTILIZADO NA COLÔMBIA

Muito se discutiu esta semana sobre o esquema que foi utilizado na Colômbia, com um posicionamento novo do zagueiro Réver.

Réver foi posicionado por Roth à frente da zaga, fazendo quase que as vezes de um 1º volante, função esta que ele já havia desempenhado no tempo em que ele jogava no Paulista de Jundiaí.

Em uma das várias conversas com o amigo Paulo Sanchotene nas cadeiras do Monumental, nós começamos a discutir sobre líberos. Existem dois tipos: o italiano, que joga atrás da zaga sempre fazendo a sobra. Este é o mais conhecido e aplicado por aqui. O exemplo claro era a zaga do time de 2001 do GRÊMIO, com Marinho pela direita, Polga pela esquerda e Mauro Galvão de líbero, jogando na sobra. No entanto, contra o Boyacá Chicó o Réver foi um líbero alemão, jogando "liberado" (daí a origem da palavra) à frente da zaga. Ruy e Fabio Santos se posicionaram mais como alas, o que caracterizou o 3-5-2. E Adilson jogou menos como marcador e mais como o segundo volante, aquele que normalmente começa a distribuir o jogo depois do primeiro combate.

Eu já havia pensado nesta alternativa pra, humildemente, sugerir aqui através do blog a utilização, como um modo de suprir a ausência do 1º volante. Claro, que isto não eliminaria a necessidade de se efetuar a contratação de um jogador com estas características. Mas seria uma maneira de controlar o problema.


INFORMAÇÃO FAZ BEM À SAÚDE

Me surpreendeu o fato de ler na coluna do vizinho semana passada um tópico intitulado "Libertadores 2009", depreciando os times participantes desta edição.

Portanto, vamos aos times que disputaram em 2006. E eu, ao contrário do vizinho, mostro de onde eu estou tirando as minhas informações e não fico chutando dados, que nem na tal pesquisa que saiu na coluna passada, a qual procurei na net e não achei nada.

As equipes participantes em 2006 estão aqui para quem quiser ver.

Primeiro, o Deportivo Cuenca, mencionado na coluna anterior, também disputou a Libertadores de 2006.

Segundo, que mesmo o Sport não tendo tanta tradição, o Paulista de Jundiaí, hoje na série C, tem bem menos. E também estava na Libertadores de 2006. Aliás, um ponto em comum entre Sport e Paulista: ambos eliminaram um certo time de vermelho da Copa do Brasil. Ah.. e outro brasileiro ‘tradicionalíssimo’ presente em 2006 era o Goiás.

Aliás, tradicionais devem ser Oriente Petrolero (BOL), Unión Española (CHI), Independiente Santa Fe (COL), Universitario (PER), Rocha (URU), Maracaíbo (VEN), sendo que este último estava no grupo deles.

Mais um fato: levantamento feito pelo leitor Bruno Coelho, autor do blog GRÊMIO 1903, comparou o número de títulos dos presentes em 2006 contra 2009. Seguem os números:

Em 2009, o resultado é 23 títulos nesta competição para nove clubes (Boca Juniors – 6, Estudiantes – 3, São Paulo – 3, Nacional – 3, Grêmio – 2, Cruzeiro – 2, River Plate – 2, LDU – 1, Palmeiras – 1).

Na Libertadores 2006, foram apenas 13 títulos distribuídos em seis clubes (São Paulo – 3, Vélez Sarsfield – 1, Estudiantes – 3, River Plate – 2, Palmeiras – 1, Nacional – 3).

Detalhe: este estudo contempla apenas os títulos dos times que passaram para a fase de grupos nos dois anos. Senão seria uma covardia. Somaria-se os 5 títulos do Peñarol, ficando 28 contra 13. Ou seja: mais do que o dobro.

Depois dessa, o vizinho vai continuar desdenhando uma Libertadores para a qual o time dele não conseguiu se classificar?


RAPIDINHAS

O GRÊMIO continua negociando com o meia Renato para a segunda fase da Libertadores. Segundo o presidente Duda Kroeff, a possibilidade de ele vir é muito boa.


O Movimento GRÊMIO NOVO protocolou novamente proposta de alteração estatutária que visa a diminuir para 20% a cláusula de barreira existente na eleição proporcional para o Conselho Deliberativo. Ainda não tem data para a proposta ser apreciada pelo conselho. Dificilmente vai passar, mas espero que passe.


Paulo Pelaipe demitido do Fortaleza. Tomara que não cogitem a volta dele pra cá.


Saudações imortais desde a Libertadores da América,


Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração

terça-feira, março 10, 2009

Ano III, Número 112

PAGANDO PELOS ERROS


Inicio a coluna desta semana dizendo algo que faltou ser dito na edição passada: o GRÊMIO fez a leitura equivocada do GRE-nal.


Uma vitória significaria a tranquilidade. Vencendo o clássico, e consequentemente o 1º turno, teríamos como jogar a Libertadores mais sossegados. Afinal, já estaríamos classificados para a final do Gauchão e poderíamos jogar a Taça Fabio Koff com o 'burro na sombra', assistindo de camarote a definição do nosso adversário.

Agora, uma derrota deixaria o GRÊMIO pressionado tanto no Gauchão quanto na Libertadores. Terá o desgaste de uma fase final de turno de Gauchão, caso venha a se classificar, concomitante com a última partida da fase de grupos da Libertadores. Que seria dia 28/04, terça, contra o Boyacá Chicó aqui no Olímpico.


PAGANDO PELOS ERROS II

Leitura equivocada feita, agora, que soframos as consequencias das escolhas erradas.

Afinal, o calendário das duas competições nos reserva o seguinte quadro: dia 02/04 (quinta-feira), Caxias X GRÊMIO, último jogo da fase classificatória. Dia 05, jogo das quartas-de-final da Taça Fábio Koff. Dia 07, GRÊMIO X Aurora pela Libertadores. Dia 12, semifinais do returno do Gauchão. Dia 15, Universidad de Chile X GRÊMIO. E dia 19/04, a final desta segunda fase. Ou seja: o GRÊMIO enfrentará uma maratona sob pressão, quando só bastaria colocar os reservas na segunda fase, entrosar o time B e esperar as finais. Haja lenço pra aguentar a choradeira do nosso treinador.

Isto é, se ele não for defenestrado até lá...


FORA ROTH

Realmente, o ex-presidente Cacalo tem razão ao dizer que passou o momento de demitir o Roth.

Primeiro, nem era para ele ter vindo. Depois, era pra ter saído ao final do Gauchão do ano passado. Daí perdemos outra chance de mandá-lo andar depois dos vexatórios 4x1 no clássico do pardieirão. Depois tivemos uma chance de ouro de simplesmente não renovar com ele depois daquela pedida salarial “a não ficar” no final do ano, depois de ter perdido um título de campeonato brasileiro praticamente ganho. Com o agravante de que havia a disponibilidade no mercado de nomes como Dorival Junior.

Este ano, cada derrota é uma oportunidade para demitir quem sequer deveria ter sido contratado.

E por que eu insisto tanto na demissão de Roth?

Simples: Porque ele tem DNA PERDEDOR. E este termo já foi usado nos comentários das colunas anteriores antes de a turma que colocou no ar o site Fora Roth usou o termo “DNA do Fracasso”. E porque ele sempre dá uma inventada no momento decisivo. Ou seja: não se pode confiar num time treinado por ele.


FORA ROTH II

Está certo que se olharmos pelo prisma apenas da figura do técnico do GRÊMIO, a troca de treinador pode até parecer inadequada. Pois estamos em meio a uma competição importante.

No entanto, em se tratando do nome de Celso Juarez Roth, culpado direto por duas derrotas em GRE-nais, sendo que a última causou a perda do 1º turno, se quisermos uma recuperação no Gauchão e uma ponta de esperança de vencer a Libertadores, torna-se imperativa a troca do técnico.

Menos mal que a direção parece ter acordado e vem dando sinais claros de que se o GRÊMIO não trouxer uma vitória da altitude de Tunja, quebrando o tabu de nunca termos vencido uma equipe colombiana fora de casa, Roth será finalmente defenestrado. Ou seja: nosso técnico está “prestigiado”.


FORA ROTH III

Aliás, pelo que deu pra ver nas rádios, muitos torcedores vermelhos torcerão pelo GRÊMIO para que Roth seja mantido. E muitos gremistas secarão o próprio time para ver Celso Roth fora do comando técnico do GRÊMIO. Eu já declaro: torcer contra o GRÊMIO é contra meus princípios. E mesmo eu querendo ver Roth pelas costas, torcerei por uma vitória do GRÊMIO nesta quarta.

Aliás, um recado aos fãs do Pelaipe, que estão reaparecendo oportunamente agora: não esqueçam que foi ele que contratou Celso Roth para o GRÊMIO. Ou seja: saiu e deixou este legado por mais de 1 ano. Portanto, que o Pelaipe permaneça lá em Fortaleza que está bom demais pra nós.


UM PONTO GANHO EM 6 DISPUTADOS

Não dá pra atribuir diretamente no técnico Celso Roth a culpa do empate em casa contra o Ypiranga e da derrota fora de casa contra o Santa Cruz. Afinal o time foi mal como um todo. Sendo que lá nos Plátanos até mesmo o ótimo goleiro Victor falhou! Mas estávamos tensos, abalados emocionalmente pela perda do 1º turno. E daí os jogadores resolveram jogar pra salvar a cabeça de um fracassado. Acabaram herdando o DNA do fracasso. Fazia 15 anos que não perdíamos pro Santa Cruz.

Se Celso Roth não sair, cada derrota será um filme de terror, com os torcedores e a imprensa pedindo a cabeça do técnico. E o clima tenso. E a direção sendo acusada de omissa e protecionista mantendo um derROTHado no comando.

Portanto, repito: a demissão de Roth é urgente. E imperativa.


RAPIDINHAS

O Portinho mandou um alerta interessante no final de semana: na coluna de sábado do Hiltor Mombach ele fala sobre a necessidade da contratação de um 1º volante e da insuficiência de Diogo, sendo que pela bola de prata da PLACAR Diogo ficou em 63º entre 68 nomes em sua posição.


Estaria Hiltor Mombach lendo o BloGreNal? Afinal esta teoria é sustentada aqui desde que Rafael Carioca foi embora.


Informações dão conta de que o GRÊMIO estaria trazendo um zagueiro revelação do São Caetano. Trata-se de Mário Figueira Fernandes, de 18 anos.


Saiu o desdobramento das datas do 1º turno do Brasileiro. O GRÊMIO estreia no Brasileiro frente ao Santos, no Olímpico, às 18h30min do dia 10/05, um domingo. O clássico do 1º turno será no Olímpico no domingo, dia 19/07 às 16h.


Saudações imortais desde a Libertadores da América,

Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração




MAIS TRANQUILO QUE ÁGUA DE POÇO
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F. Carvalho foi enfático ao mencionar o cumprimento das metas traçadas para o primeiro trimestre do ano do centenário.Vitória nos dois clássicos e classificação para a próxima fase da Copa Brasil. Resultados importantes, mas que cedem a outro fato muito mais revelante: a fixação de um esquema de jogo e a definição de um time base. Mesmo com constantes alterações em termos de nomenclatura, o torcedor Colorado conhece seu time do “1” ao “11”, como há muito tempo não conhecia. No sábado fui assistir a INTERNACIONAL x Veranópolis na espectativa de ver o desempenho dos “reservas” e assisti a um passeio. Ontem foi a vez de enfiarmos 7x0 no esgualepado Xavante. No Beira-Rio a situação está mais tranqüila do que água de poço.
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4x0 Veranópolis
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Sábado foi um dia diferente no Beira-Rio. Além da comemoração do Dia Intenacional da Mulher que lotou o Gigante de beldades, o clima ajudou, tínhamos um céu bonito e não fazia tanto calor. O ambiente estava propício para um bom jogo de futebol. E a turma da suplência do Colorado contribuiu com uma atuação muito boa. Gostei muito dos laterais Arilton e M. Cordeiro, o zagueiro Danilo Silva mostrou personalidade (carácter fundamental a um bom zagueiro); no meio de campo Sandro já é uma grande afirmação e Andrézinho atravessa ótima fase (vamos ver até quando!), mas o grande destaque do setor foi o jovem Giuliano (muita técnica e visão de jogo, além de um passe afiado). Por fim, na frente, Alecsandro parece ser o camisa “9” que há anos procuramos. E Wálter ? Bom, escrevam, esse aí quando entrar no time e ganhar ritmo, vai ser difícil de segurar. Possui força, bom posicionamento, sabe segurar a bola, faz pivô e chuta muito bem. Só precisa de minutos de jogo.
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7x0 Brasil de Pelotas
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Infelizmente não pude assistir ao jogo. Mas vi o compacto hoje. Foi um massacre. Claro que a expulsão de um jogador do xavante prejudicou uma melhor análise da partida, até porque foi daí por diante que a goleada nasceu. Mas é preciso comemorar o resultado. Primeiro deixando de lado os críticos que ouvi e que afirmam que o INTERNACIONAL não precisava ter feito isso com o Brasil. Piedade nunca foi sinal de respeito. A melhor forma de respeitar um adversário é atuar o tempo inteiro a todo vapor. E foi isso que o INTERNACIONAL fez em Pelotas. A goleada demonstra que o sistema e a equipe começam a ganhar consistência.
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FENÔMENO
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Ronaldo voltou a anotar um gol e justo no “derby”. Digno de aplauso e digno de orgulho para todos nós brasileiros. Não há porque pensar diferente. Mas há algumas circunstâncias no gol muito interessantes. As duas mais marcantes e que mais renderam gozações foram a queda do alambrado nas comemorações (q. obviamente nada tem a ver com o sobrepeso do jogador) e a presença (ou melhor, a falha) decisiva de Marcão no lance, que virou motivo de “chacota” aqui nos pagos, especialmente junto ao torcedor Colorado que nunca lhe engoliu na equipe. Hoje revi o lance do gol e dei barrigadas de rir sozinho em casa com dois detalhes que me passaram despercebidos na hora: 1) enquanto Ronaldo está pendurado no alambrado, um colega de equipe chega e começa a tocar em sua barriga, destacando os pneus e 2) Ronaldo levou praticamente 2 minutos para regressar, podre de cansado, até o meio de campo.
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LIBERTADORES 2009
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A edição 2009 da Libertadores tem uma marca incontestável. O número absurdo de equipes ruins e desconhecidas, até mesmo nos cenários locais. Aurora, Boiacá, San Luis do México, Deportivo Cuenca, Everton do Chile e até mesmo o Sport Recife são equipes inexpressivas! Deixo, então, uma pergunta ao vizinho. Trocaria seu grupo na Libertadores deste ano por um grupo formado por INTERNACIONAL, Ypiranga de Erechim e Novo Hamburgo (deixo os dois clubes do interior gaucho à escolha livre). Trocaria vizinho ?
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RÁPIDAS.
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E por falar em futebol sudamericano, o leitor Josué Krug me passa uma pesquisa realizada pelo conceituado jornal argentino CLARIN que apontou os clubes mais respeitados pelo "hincha" argentino no continente, excluídas as agremiações porteñas. Resultado, INTERNACIONAL em 3o lugar.
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Estamos atrás apenas do São Paulo e do Peñarol. Os números são esses: São Paulo F.C. 11.449 votos Peñarol 6.965 votos Internacional 6.685 votos Olímpia 6.652 votos Cruzeiro 6.358 votos Santos 5.589 votos Palmeiras 4.689 votos Nacional Montevideo 3.259 votos Flamengo 2.089 votos Colo Colo 1.350 votos Nacional Medellín 1.245 votos Gremio 1.230 votos Vasco da Gama 960
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O torcedor conhece... É o peso da tradição e dos resultados!
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Taison goleador do Gauchão. Quem diria!
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Nilmar e Taison estão em ótima fase e formam uma boa dupla de ataque, mas, com o tempo, Tite terá de arrumar um lugar para Alecsandro nesta equipe.
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Exames de D´Alessandro não mostram nenhum tipo de lesão. Misteriosa, portanto, sua ausência nas últimas partidas.
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Regresso de Leandrão, no sábado, é fato digno de registro.
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Tchê, e o que dizer do Fernando Miguel na reserva do VEC ? E pensar que essa “uva” já titular absoluto da camisa “5” do INTERNACIONAL. Bah!, como já sofri com o futebol!
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Estou curioso para saber a opinião do vizinho a respeito da estréia de “La Barbie” em Santa Cruz do Sul.
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E o goleirinho peito de madeira lá da azenha hein ? Que loucura! E o vizinho querendo transformá-lo em referência da posição. Só a cegueira da paixão para explicar.
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E a Arena hein vizinho ? Pararam de fabricar maquetes ?
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E atenção hoje assistiremos a mais um capítulo emocionante da novela WWW.ficaroth.com.br;
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Para variar, o DNA Arrogante entrou em campo antes da partida, com diretor azenhano dizendo barbaridades a respeito do local do confronto - Tunja. A repercussão na Colômbia foi péssima.
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Dá-lhe Boitata Chicó!
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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*38) e CAMPEÃO DE TUDO.
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Luiz Portinho – lcportinho@yahoo.com.br

terça-feira, março 03, 2009


Ano III, Número 111


EDIÇÃO ESPECIAL - GRE-NAL 375
(crédito da foto: Site do Sport Club Internacional)


UMA CONQUISTA COM “C” MAIÚSCULO


Eu poderia simplesmente repetir o título com que tenho rotineiramente iniciado minhas colunas: “CAMPEÃO!”. Seria adequado, mas não posso deixar de dar ênfase à conquista de domingo. O clássico sempre é um jogo diferente que envolve sangue, suor e lágrimas, mas o de n. 375 era especial. Estava em jogo a “Taça Fernando Carvalho” e a honra de não a entregar ao inimigo dentro de nossa casa; mais uma vez o pessoal lá do outro lado gastara o verbo com declarações arrogantes e pretenciosas; estávamos sem o nosso maior destaque individual (D´Alessandro) e, acima de tudo, os “doutos” da imprensa davam a agremiação vizinha como favorita. Vieram os 90 minutos e a partida foi das mais emocionantes dos últimos tempos. Uma Conquista com a marca do “homem gNAL”, o cacique Índio. Uma Conquista com a marca da superioridade técnica refletida em jogadores como Kléber, Andrézinho e Taison. Uma Conquista com a marca de um esquema simples e eficiente, o 4-4-2. E, claro, uma Conquista com a marca da tradição, do gol de cabeça de Magrão que é praticamente uma cópia do histórico gol da nesga de luz de Figueroa em 1975. Uma Conquista, sob todos os pontos de vista, com “c” maiúsculo.

ESQUEMA I


Desde as primeiras edições do BLOgNAL tenho debatido exaustivamente os esquemas de jogo adotados por nossa equipe. O gNAL de domingo foi uma lição e a demonstração de que no futebol não vence o mistério e as elocubrações táticas, mas sim o simples, o feijão com arroz, como se diz na linguagem da bola. O fracasso total do absurdo esquema “361” e, depois, do famigerado “3-5-2 com 2 volantes e sem líbero e sem alas” diante do comezinho 4-4-2 com apoio alternado de laterais foi a própria vitória do futebol simples sobre as teorias e táticas mirabolantes.

ESQUEMA II


Em grandes jogos, como o clássico de domingo ou as vitórias sobre Estudiantes e Boca Jrs. na temporada passada, está mais do que evidente que o esquema 4-4-2 em losango funciona. Embora tenha de reafirmar sempre minha preferência pelo esquema com um quadrado no meio formado por dois volantes e dois meias de frente, quando se trata de confronto com equipes de mesmo nível, a sobreposição de volantes não se torna tão nefaste. Mas, para isso, é preciso que o vértice do losango esteja em tarde inspirada – como esteve Andrezinho domingo – e que a equipe possua dois atacantes de perigo constante, como é o caso de Nilmar e Taison. Do contrário, haja coração!

ESQUEMA III


E dentro do tema já ingresso em nosso próximo compromisso. Tudo leva a crer que Tite colocará o mesmo time em campo contra o União Rondonópolis quarta-feira. Não posso pensar em outro resultado que não a classificação, mas, com o time entrando em campo neste 4-4-2 em losango, as dificuldades serão imensas. Sou capaz de apostar que, novamente, entregaremos 45 minutos ao rival e que, na segunda etapa, Andrézinho ingressa na equipe no lugar de um dos volantes (provavelmente Magrão – que fica sem função alguma na equipe em jogos desta característica). Mas, repito, não posso acreditar que o INTERNACIONAL vá deixar esta classificação escapar.

A RAPOSA e AS UVAS


Não é de hoje essa mania da turma da azenha de desdenhar e denegrir o Campeonato Gaucho. Todas as declarações de C. Roth antes do último clássico, assim como da diretiva azenhana, tiveram a intenção de menosprezar o certame. O vizinho, para não deixar dúvidas de seu DNA, afirmou textualmente que “Enquanto o dia 11 de março não chega, o GRÊMIO vai disputando o Gauchão”. Nítido o desdém. Mais uma vez a arrogância levou seu golpe de misericórdia dentro das quatro linhas. Para o INTERNACIONAL e para o torcedor Colorado gauchão sempre foi e sempre será tratado como Copa do Mundo. E ponto final.

ERRATA


Cometi um erro grosseiro e uma injustiça gritante com um dos grandes do futebol chileno na última semana. Confundi a tradicional Universidad Católica com a inexpressiva Universidade de Chile. A Católica que eliminamos com o time reserva na Taça Sudamericana 2008 ostenta um vice campeonato de Copa Libertadores em seus anais. Já a tal de “La U” nunca foi a lugar nenhum, a ponto de a imprensa chilena destacar empate em oxo como a maior partida da história da agremiação. Convenhamos, é muito pouco! Peço, encarecidamente, perdão aos torcedores da prestigiada Universidade Católica.

RÁPIDAS
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Índio e Álvaro formam a melhor zaga do futebol brasileiro na atualidade
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Bolívar não merece as críticas que lhe são feitas. Conhece a posição e não permite ao adversário criar lances de perigo em sua área de cobertura.
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Pela primeira vez Sandro iniciou um clássico gNAL. Até nas fotografias do jogo é possível notar sua tranqüilidade e segurança. Escrevam: em breve estará vestindo a camisa “5” da seleção brasileira.
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Como dão trabalho aos rivais Taison e Nilmar. Mesmo assim, gostaria de ver a equipe atuando com um “9” de ofício, especialmente nas peleias brabas do Gauchão.
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Enquanto a turma de lá balbuciava em espanhol, a Nação fez ecoar nas bancadas do Gigante o cântico definitivo: FICA CELSO ROTH! FICA CELSO ROTH!
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E dá-lhe

www.celsoroth.com.br
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E vida longa ao bando de amarelões da azenha, um verdadeiro exército japonês comandado pelo Capitão Tcheco!
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Quarta-feira todos os caminhos levarão ao GIGANTE DA BEIRA-RIO.
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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*38) e CAMPEÃO DE TUDO.


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Luiz Portinho – lcportinho@yahoo.com.br





A REPETIÇÃO DE UM FILME




Se eu pegar a coluna nro. 108 e postá-la de novo aqui, seria totalmente adequado. Pois o que se viu neste domingo no pardieirão foi a repetição de um filme que começou a ser exibido no clássico de Erechim.

Mas este filme de domingo teve uma avant-première na sexta-feira, com o discurso desastrado do nosso "Midas ao contrário", Celso Juarez Roth, acerca do clássico que estava assim designado para o domingo. Resumindo, ele declarou que a vitória no clássico interessa apenas para a torcida e para a direção, e que o Gauchão só é valorizado quando se perde.

Diante disto, ele escalou a equipe no execrável 3-6-1, de novo mantendo só o Alex Mineiro no ataque. Foi quase o mesmo time de Erechim. A diferença foi Jadilson na lateral-esquerda, quando no primeiro clássico jogou Fábio Santos. Ou seja: ele QUERIA perder o clássico!

O que se viu no primeiro tempo foi um time que não criou nenhuma situação de gol. E que foi salvo da derrota por três defesas milagrosas do goleiro Victor. Era notória a superioridade do adversário na partida.

Voltamos para o segundo tempo com a mesma formação. Levamos um gol de bola parada logo a 1 minuto e meio. Daí o técnico resolveu mexer no time. Tirou Leo e Diogo para colocar Fabio Santos e Jonas, deslocando Jadilson para o meio e colocando a equipe no 4-4-2. O GRÊMIO teve uma melhora após a alteração. Antes, não acertava 3 passes. Depois, ao menos conduzia melhor a bola. Chegamos ao gol de empate através de uma jogada de pivô de Jonas e uma bucha de fora da área do Alex Mineiro. Golaço! Era o gol da consagração do esquema com dois atacantes.

Logo após o empate, o que o Roth fez? Tirou o Jadilson, que compunha a linha de frente do meio-campo com Tcheco e Souza, e promoveu a entrada do zagueiro Heverton.

Mesmo o GRÊMIO sendo acostumado a jogar no 3-5-2, havia de se convir que Tcheco e, principalmente, Souza, não estavam bem. Aliás, como um todo em relação à equipe, de onde se salvou apenas o goleiro Victor.

O gol que colocou o adversário na frente de novo foi novamente de bola parada, num vacilo de posicionamento da defesa. Inaceitável quando se tem 3 zagueiros, todos altos e acostumados com a formação.

No final, venceu o único time que entrou em campo com a intenção de vencer.


OS ERROS DE ROTH

Contra o Universidad de Chile, o time foi muito bem, criou situações e só não as converteu em gols por um daqueles fatos inexplicáveis que o futebol nos reserva em algumas vezes. Dois dias depois, contra o Veranópolis, o time foi no 4-4-2 com apenas um titular: Leo. O mais recomendável a fazer era ou repetir a escalação de quarta ou colocar a equipe no 4-4-2, dando uma folga para Leo, que havia jogado na quarta e na sexta. Leo é sabidamente o mais lento dos nossos zagueiros. E estava cansado. E foi passada a ele a incumbência de marcar Taison, o atacante mais rápido deles.

O esquema 3-6-1 já havia se demonstrado inadequado. Principalmente se o time adversário joga com 2 zagueiros e não 3. Já havia fracassado em Erechim. No jogo seguinte, contra o Juventude, também se mostrou ineficaz. Depois de então, não foi mais utilizado. Então foi um erro crasso ter iniciado o jogo com um esquema que não funciona e que não vinha sendo usado.

Nosso adversário havia parido uma bigorna para derrotar as fracas equipes da Ulbra e do Novo Hamburgo. E vinha encontrando dificuldade com seu meio-de-campo, com o posicionamento de Sandro e Guiñazu, que se sobrepunham na mesma faixa de campo. E estava sem D'Alessandro, suspenso pelo 3º cartão amarelo. Diante disto e também diante da boa atuação na estreia da Libertadores, era esperado por parte da imprensa e pelos torcedores gremistas uma vitória.

Celso Roth deu uma força para 'arrumar a casa' do adversário, que vinha enfrentando contestações por parte dos torcedores e da imprensa.


CULPADOS

O técnico teve grande parcela de culpa em mais esta derrota. Mas não foi o único culpado.

A começar pela direção, que empilha atacantes no time e não busca jogadores para as duas maiores carências do time: um volante e um meia. Afinal desde não sei quando que é batido à exaustão na tecla de que se precisa de um primeiro volante, que Diogo é insuficiente e que não tem outro para a posição. E de um meia para ser titular no lugar do Tcheco. Afinal se ficarmos dependendo deste jogador, que já mostrou que some na hora da decisão, não iremos a lugar nenhum.

A culpa também passa pelos jogadores. Fizeram a pior partida no ano. A equipe esteve apática, sem capacidade de reação. Só se salvou o goleiro Victor.


RAPIDINHAS

Torcedores lançaram um site pedindo a cabeça do Celso Roth numa bandeja de prata. Eis o endereço: http://www.foraroth.com.br/


Em tempo: este articulista não tem NADA a ver com a história!


Krieger: "Quando se altera algo que vem dando certo se corre risco".


CORREÇÃO: O GRÊMIO estreou na Libertadores de 2007 contra o Cerro Porteño jogando fora de casa. Venceu o jogo por 1x0 com direito a pênalti defendido pelo Saja aos 44 do 2º tempo.


Mesmo assim, a comparação entre as duas estreias em casa é válida.


Saudações imortais desde a Libertadores da América,





Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração