quarta-feira, abril 28, 2010

Ano IV, Número 168

COM UMA MÃO NA TAÇA


E deu GRÊMIO no clássico 380. Vencemos nosso tradicional adversário por 2x0 lá na casa deles e praticamente colocamos a mão na taça. A vitória encaminha a conquista do Gauchão 2010, cuja finalíssima acontecerá neste domingo, no Estádio Olímpico Monumental.


COM UMA MÃO NA TAÇA II

Claro que não dá pra levar de barbada a conquista. Não tem nada ganho ainda. O GRÊMIO apenas construiu uma vantagem – importantíssima, diga-se de passagem. Mas que não é impossível reverter. Podemos perder por 1 gol de diferença em casa. Revés por 2x0 leva para os pênaltis, e qualquer outra derrota por 2 ou mais gols de diferença reverte nossa vantagem.


COM UMA MÃO NA TAÇA III

Para que isto não ocorra, o GRÊMIO tem, fundamentalmente, que entrar com uma postura séria no Olímpico neste domingo. Que jogue como se a vantagem não existisse, e que saiba tirar proveito do fator local. Deixa o clima de euforia para a torcida. E creio que direção e jogadores saibam disto. Que a lição tida contra o Pelotas sirva de exemplo para este momento decisivo, quando estamos a ponto de conquistarmos novamente o Rio Grande, e ganharmos um título, o que não acontece desde 2007.


O CLÁSSICO I

Havia dois tabus em jogo, relativos a clássicos por Gauchão. Não ganhávamos um GREnal pelo certame regional desde 2001, conforme citado semana passada. E desde 1993 não vencíamos pelo nosso campeonato regional na terra deles. Aliás, eu estava presente neste clássico, onde ainda tínhamos os bons tempos de ambas as partes disponibilizarem ¼ do estádio para a equipe visitante. Não a palhaçada de 3 mil ingressos que acontece hoje.


O CLÁSSICO II

O jogo começou equilibrado, com os dois times criando boas chances. Jonas perdeu um gol incrível e Borges perdeu outro que não costuma perder. Pelo outro lado, uma grande defesa de Victor num chute do perigoso centroavante Walter. E após outra grande intervenção do nosso arqueiro, um lance onde ele falhou na saída de gol e o lateral Edilson acabou tirando de cima da linha.


O CLÁSSICO III

O primeiro tempo terminava com uma leve superioridade do time vermelho, mas que não conseguia traduzir isto em gols. Mas para o segundo tempo, o discurso de Silas funcionou e, conjugado com um erro de Fossati, que tirou Sandro e logo depois sacou Andrezinho, dominamos as ações do jogo e vencemos com justiça por 2x0, com gols de Rodrigo, que fez de cabeça após escanteio; e Borges, após jogada de Fábio Rochemback, que houvera entrado no 2º tempo.


O CLÁSSICO IV

Silas entrou com Neuton na lateral-esquerda, e ele foi o grande destaque do clássico. Marcou, criou jogadas, mostrou personalidade e ganhou a posição de titular. Com Hugo complementando o setor, fazendo uma função de ponta-esquerda num falso 4-3-3 que Silas implantou (você leu antes aqui), tivemos um excelente desempenho pelo lado esquerdo do campo. Aliás, Hugo fez no GRE-nal sua melhor partida desde seu retorno ao GRÊMIO. Leandro complementou a meia-cancha gremista.


PROJETANDO O JOGO CONTRA O FLUMINENSE I

Silas poderia simplesmente pegar o time e o esquema do GRE-nal e repetir contra o Flu. Douglas não vinha bem. Mereceria esquentar um banco. Eu manteria o esquema trocando Leandro por Douglas, deixando nosso camisa 10 mais centralizado, e fazendo Hugo cair pela esquerda, no mesmo falso 4-3-3 que deu certo contra nosso tradicional adversário.


PROJETANDO O JOGO CONTRA O FLUMINENSE II

Em uma das entrevistas de Silas depois do GRE-nal, ele detectou um ponto importantíssimo no qual falhamos muito ano passado, quando nosso desempenho fora de casa foi digno de time rebaixado. Dávamos muitos espaços ao adversário. E isto terá que ser muito bem trabalhado pelo GRÊMIO neste jogo, uma vez que atuaremos lá no Maracanã, onde o campo de jogo possui grandes dimensões. E a tendência é que apareçam mais espaços. Para quem não sabe, as dimensões do Maracanã são de 110x75m, enquanto o Olímpico possui o gramado com metragem de 105x68.


Saudações imortais do primeiro colocado no ranking OFICIAL da CBF,


Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração


CONVICÇÃO (FALTA DE)
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Uma das qualidades mais importante ao ser humano é ter convicção em attitudes e posturas. Assim é na vida e assim é no futebol. Um clube, uma diretoria, um treinador sem convicções tende a fracassar em seus objetivos. O INTERNACIONAL de 2010, infelizmente, é a ausência de total de convicções. Chegamos ao mês de maio sem onze definido e sequer um esquema de jogo usual. Contra o Deportivo, 4ª feira, quem ouviu as entrevista pós jogo deve ter se apavorado com o oba-oba que tomou conta de nosso vestiário. As declarações de que tivemos uma grande atuação não levaram em conta a fragilidade do adversário. Mas bastou a derrota no clássico, em dois lances de bola parada, para que se altere novamente a idéia de jogo. O esquema 4-4-2 no qual a equipe deu a melhor resposta, tudo indica, cederá novamente lugar para um estapafúrdio esquema com três zagueiros. Fala-se até mesmo em 3-6-1. E para piorar ainda há dúvidas se o “1” será Walter ou Alecsandro, mesmo diante das pífias atuações do último. Infelizmente, o futebol Colorado não sabe porque perde e também não sabe porque ganha. E com isso navegamos num mar de total ausência convicções.
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LIBERTADORES I
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A vitória contra o Deportivo, por 3x0, garantiu além da primeira colocação o enfrentamento contra o Banfield. Até o gol anotado por Giuliano ao apagar das luzes, estávamos rankeados para enfrentar o Cruzeiro, em confrontos inegávelmente mais complicados do que contra os argentinos. É claro que não estou achando barbada ir a Buenos Aires, mas não há como negar a superioridade técnica do time mineiro. Sobre a partida contra o Deportivo, o que tenho a dizer é que não enxerguei a maravilha que viram nossos “homens de futebol”. O adversário era por demais fraco, não ofereceu qualquer perigo ofensivo e foi totalmente submisso à nosso ritmo de jogo.
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LIBERTADORES II
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Como disse, não estou achando barbada enfrentar o Banfield. Aliás, seria um absurdo nutrir tal sentimento na atual conjuntura. Até porque vamos enfrentar o atual campeão argentino. E que conta com jogadores conhecidos e experientes no grupo. Para piorar o INTERNACIONAL deverá adotar uma postura medrosa, num inconcebível 3-6-1. Nossos "homens do futebol" foram a Buenos Aires para empatar. E quem entra em campo para empatar, em regra, perde. Podem me chamar de pessimista, mas o desenrolar dos fatos não me permite pensar diferente.
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O CLÁSSICO e a SOBERBA I
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O Correio do Povo trouxe matéria hoje dando conta que a diretoria Colorada, até a última sexta-feira, idealizava colocar em campo um time misto, quase reserva. Mudou na última hora, diante dos resultados dos jogos do meio de semana (nossa vitória e a derrota deles em Florianópolis). A reportagem afirma que, diante dos resultados, a diretoria Colorada acreditou que venceria o rival com facilidade, encaminhando o título do certame. A se confirmar tal versão, estamos diante de um dos maiores episódios de soberba da história dos clássicos.
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O CLÁSSICO e a SOBERBA II
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Prefiro não acreditar nesta reportagem. Como anotei na última semana, as afirmações diretivas dando conta da utilização de times mistos não passavam de discursos vazios típicos de dirigentes com medo de explicitar o desejo de vitória. Não se pode admitir que um dirigente da dupla cogite de escalar times reservas em clássicos e não se pode admitir que dirigentes da dupla imaginem vencer o rival com facilidade, seja qual for a conjuntura do clássico.
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O CLÁSSICO e SEUS ERROS I
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O Colorado teve ótimo primeiro tempo, amassando totalmente o rival a partir dos 15 minutos. Silas voltou para a segunda parte com mudanças táticas significativas na equipe. E após um gol de cabeça iniciado em lance de bola parada, Fossati começou a mudar o time de forma desordenada. Primeiro sacou Andrezinho para o ingresso de Giuliano (seis por meia dúzia, mas Andrezinho jogava mais do que D’Alessandro). Depois sacou o argentino para o ingresso de Edu que nem deveria mais estar no Beira-Rio (por que não colocar Taison ou T. Humberto ?). Por fim, sacou Sandro, que dominava o meio de campo e dava sustentação ao time, para a entrada de K. Pereira, que mais uma vez saiu de campo praticamente sem encostar na bola.
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O CLÁSSICO e SEUS ERROS II
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Fossati mais uma vez sacou seus dois jogadores de armação. Fossati sacou Sandro e desmontou o meio campo porque teve medo de sacar Guiñazu. Fossati, na prática, terminou o jogo num esdrúxulo 4-2-4. Pior, os 4 dianteiros eram 4 homens de área e nenhum jogador de flancos (mesmo com Taison e T. Humberto sentados no banco de reservas). Fossati não treina bolas aéreas e por isso sofre tantos gols desta maneira. Não é concebível que um time com jogadores altos como Bolivar, Sorondo, Sandro e outros sofra gols de bola aérea em lances de bola parada.
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CAUTELA e CALDO DE GALINHA

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Não fazem mal a ninguém. Portanto, recomendo cautela à vizinhança. Afinal, a decisão do certame é um jogo de 180 minutos e por enquanto só tivemos o transcurso dos primeiros 90. E, nunca é demais lembrar, “quem ri por ultimo ri sempre melhor”. Está na hora do Colorado mostrar que é peleador e honrar sua condição de clube gaúcho. Vamos lá, não está morto quem peleia meu Colorado!
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RAPIDAS
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Flamengo x Corinthians. É o clássico do budum...
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Chivas 3x0 sobre o Velez Sarsfield. Favoritos começam a cair...
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Todo cuidado é pouco a partir de agora na Taça Libertadores.
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Muricy assumiu o Flu e vai de 3-5-2 contra a vizinhança ? Querem me enlouquecer!
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Um jogador que veste a camisa “9” do INTERNACIONAL e não marca gols em mais de 5 jogos diante de equipes do interior gaúcho ou do nível de Deportivos, Emelecs e Cerros não merece permanecer no time.
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É claro que me refiro a Alecsandro!
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Será um absurdo se amanhã, em Buenos Aires, Alecsandro entrar em campo e Walter estiver sentado no banco. Aí será de tirar os tubos!
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Volto a afirmar: Glaydson, mesmo deslocado e fora de posição, rende mais do que Ney pela lateral direita
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Como é que pode alguém ter dúvidas de que F. Eller é mais jogador e rende mais ao time do que Sorondo ?
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Sandro era o melhor jogador do INTERNACIONAL, até que foi sacado pelo Sr. Fossati
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A verdade é que Fossati levou um nó tático do Silas.
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Mas não te esquece vizinho: 143 x 120
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E agora é Buenos Aires na 4ª feira e azenha no domingo.
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Semana de luxo para nós que tanto gostamos de enfrentar essa turma de alma castelhana
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VAMOS LÁ COLORADO... Vamos cagar esses castilhano a pau!!!
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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*39), CAMPEÃO DE TUDO e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.
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Luiz Portinho

terça-feira, abril 20, 2010

Ano IV, Número 167


QUINZENA gNAL
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O Colorado, como era de se esperar, despachou o Pelotas e se classificou para as finais do Gauchão. O certame termina como todos gostariam, em dois clássicos. Diretores da dupla, após a confirmação dos confrontos, trataram de desconversar e afirmar que o certame local está sem segundo plano diante da Copa Brasil e Taça Libertadores. Mas, para o torcedor, esse discurso não cola. A fala dos dirigentes esconde, na verdade, receio demasiado em explicitar o desejo de vitória em clássicos. Sim, o discurso é medrosos! Não há como negar, o que mobilizará o torcedor gaúcho (ao menos os verdadeiros torcedores) são os dois clássicos que teremos pela frente. Portanto, saudações à quinzena gNAL que se avizinha!
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VITÓRIA SOFRIDA
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Foi dramática a classificação contra o Pelotas. Ao final se viu que o Lobo Mau só canta de galo em outras bandas. Mas foi complicado batê-lo. Por sorte, o Internacional estava vacinado para o fato de que folha de salários não conquista campeonatos. As derrotas para o Novo Hamburgo nesta temporada e Veranópolis em 2007 foram pesadas lições. Depois de um primeiro tempo de sono, Bolivar marcou o gol mais importante da temporada, sacudindo toda a equipe e revigorando o moral do torcedor. Na segunda etapa, com a inclusão de Walter e D´Alessandro, mas especialmente de uma marcação dentro do campo adversário e uma postura ofensiva mais corajosa, o Colorado construiu uma vitória de suma importância que salvou o primeiro semestre.
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CLÁSSICOS I
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Tarefa sempre complicada é traçar prognósticos para clássicos. No primeiro desta temporada acertei ao antecipar o favoritismo Colorado. Mas o contexto era outro, a vizinhança recém ajeitava suas peças no tabuleiro com a chegada de reforços, enquanto nós tínhamos toda a base do time vice campeão mantida. E, mesmo assim, não foi fácil, tendo a vitória acontecido basicamente num lance isolado em que falha do zagueirinho Mario "Doril" (essa é do meu amigo Josué!).
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CLÁSSICOS II
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Mas tudo leva a crer que o Colorado novamente se encontra em melhores condições de sair consagrado nessas finais. Primeiro porque os elencos agora são conhecidos e os reforços da vizinhança não deram grande resposta (a exceção do centroavante Borges). E o Internacional, depois de um segundo turno terrível, com atuações dignas de esquecimento nos dois últimos meses, parece ingressar numa fase de ascenção. Acrescente-se a isso que teremos um jogo de 180 minutos, aonde as possibilidade de um crime se reduzem. Mas vamos lá, clássico é clássico, é preciso estar 100% atento em cada segundo destes 180 minutos.
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ÍNDIO
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O episódio "Índio" é mais um dos tantos a escancarar a pouca inteligência de nossos "boleiros". Semanas após completar 250 jogos com a camisa Colorada e sua consagração como um dos 5 maiores jogadores a vestir a camisa 3 (que já foi de Figueroa, Lucio, C. Silva e Aloísio, por exemplo), o zagueiro se envolve em incidente na madrugada. Não quero entrar no mérito, na condição alcoolica ou nas companhias em que estava. Agora, é obrigação do Colorado atento reparar que Índio fora poupado na partida contra o Pelotas domingo e, justamente por este fato, não podia estar "festiando" as 2 horas da madrugada (mesmo que em casa com amigos). Assim como aconteceu com Walter, Índio merece punição.
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Domingo foi 5.julho.1982
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Foi emocionante voltar no tempo e assistir novamente Brasil 2x3 Itália. Confirmações: a Itália tinha um belo time; P. Rossi estava inspirado e era um atacante poderoso; Gentile acabou com Zico, marcando-o passo a passo durante os 90 minutos; D. Zoff era um goleiraço; O Brasil não tinha pontas e foi prejudicado pela tática de agredir o adversário sempre pelo meio, através de tabelas; quando Falcão anota o 2o gol (gol antológico!), novamente, pareceu que estava tudo acabado para os italianos; Oscar podia ter feito aquele golo de cabeça aos 88 minutos de jogo. Novidades esquecidas pelo tempo e pela derrota: T. Cerezo jogou muita bola naquela partida; o Dr. Sócrates sumiu de campo na segunda etapa; era falsa a premissa sustentada a exaustão pela imprensa que teríamos classificado se Telê tivesse aberto mão do futebol ofensivo (ele abriu, trocando o centroavante por um médio); aliás, T. Santana errou ao trocar Serginho "Chulapa" por P. Isidoro após empatar o jogo - o time perdeu referência. Mas, enfim, que jogaço!
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RÁPIDAS
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Ainda sobre 1982, opinião unânime da mesa redonda Bate Bola da ESPN na segunda-feira, em comentários sobre a partida, P.R.Falcão foi o melhor em campo naquele jogo e também de toda a Copa do Mundo.
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Compartilho integralmente desta opinião. O Falcão estava no auge!
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Falei acima que os ingressos de Walter e D´Alessandro foram detalhes fundamentais para a vitória sobre o Pelotas. Mas a alteração do sistema do 3-5-2 para o 4-4-2, com o deslocamento de F. Eller para a lateral esquerda, sem dúvida, foi de suma importância.
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Glaydson foi improvisado novamente na lateral direita e, mais uma vez, teve ótimo rendimento
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Também rendeu bem fora de sua posição habitual Kleber. Atuando como um volante pela esquerda, o jogador auxiliou bastante na tarefa criativa do meio de campo.
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F. Eller, atuando pela lateral esquerda, na segunda etapa, também me agradou e pode ser boa alternativa para o setor.
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Lauro era figura de destaque na foto da comemoração do título da Taça F. Koff. Tudo indica que se conformou com a reserva.
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Muito levantaram suspeitas sobre a dedicação de Sandro logo após a confirmação de sua venda para o Tottenham. Depois das últimas atuações do cabeça de área, contudo, as suspeitas viraram pó. Está jogando demais o guri.
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E por falar em guri que está jogando demais, Walter, mesmo abaixo do que pode render, confere outro padrão de jogo ao ataque Colorado.
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Ainda sobre a gurizada, bastou Giuliano ter 2 ou 3 atuações não tão produtivas para que se levantassem suspeitas sobre suas qualidades. Tchê, é duro sobreviver à imprensa pampeana.
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Falei em Giuliano e o amigo Gringo apontou um dado importante que teria contribuído para o fraco desempenho das últimas 5 ou 6 partidas. Em todas elas J. Fossati sacou os dois armadores da equipe (D´Alessandro e Giuliano ou Andrezinho).
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De fato, um treinador coerente não pode abrir mão dos dois homens responsáveis pelo seu setor de criação impunemente.
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Até porque o meia armador é um jogador que a qualquer momento pode resolver a partida numa assistência bem feita. Dos onze jogadores é o que mais depende da técnica.
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Vizinhança não conhece a Taça F. Koff.
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A propósito, o ícone tricolor esbanjou sorrisos e tinha feição de alegria durante a comemoração Colorada.
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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*39), CAMPEÃO DE TUDO e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.
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Luiz Portinho

A FINAL ESPERADA E DESEJADA


E o Gauchão se encaminha para sua finalíssima. Ao vermos os vermelhos ganharem de forma totalmente esperada o returno, teremos o confronto GRE-nal depois de 3 anos. Curiosamente, apesar de serem as duas maiores forças do Estado, na última década só tivemos uma decisão de Gauchão entre os dois times: em 2006. Sendo que a última tinha sido em 1999. E nos dois casos, quem sagrou-se campeão foi o GRÊMIO.


O RETROSPECTO

Apesar do bom retrospecto mencionado acima, outros números não são nada animadores. Não vencemos um clássico válido pelo Gauchão desde 2001, quando derrotamos no Olímpico o time vermelho por 4x2.


A COPA DO BRASIL

Já que houve atraso da coluna, vou adiantar serviço e falar já nesta semana sobre os dois jogos da Copa do Brasil. No primeiro, vitória por 3x1 com momentos de ‘apagão’ do time do GRÊMIO. No segundo, Victor nos salvou de uma eliminação precoce. Nosso futebol absolutamente inexistiu no 1º tempo. No segundo, jogamos 20 minutos para o gasto, fizemos 2 gols, pois saímos perdendo de 1x0, empatamos, levamos o 2º gol, empatamos novamente e acabamos levando o 3º gol quase no final da partida.


A COPA DO BRASIL II

Perdemos por 3x2, mas classificamos. Mas o futebol apresentado mais uma vez deixa a desejar. Como venho falando sistematicamente aqui. Se não apresentávamos bom futebol contra São Luiz, Ypiranga, Zequinha, Pelotas e outros do Gauchão, quando o nível dos adversários aumentar, aí sim que todas as deficiências já percebidas desde o começo passam a ficar escancaradas.


A COPA DO BRASIL III

Enfrentaremos o Fluminense na próxima fase. Jogamos a primeira no Maracanã na próxima quinta-feira e a segunda em casa, dia 05/05. Nosso retrospecto contra o Flu na Copa do Brasil é bom. Disputamos 3 mata-matas contra eles. Todas as vezes em oitavas-de-final. A primeira, 2001. Vencemos a primeira em casa por 1x0 e empatamos fora sem gols. A segunda, em 2004. Empatamos em 2x2 a primeira lá no Maracanã e na partida de volta aplicamos inapeláveis 4x1 no Tricolor das Laranjeiras, que na época contava com Danrlei em seu gol. E na última vez acabamos eliminados pelo time carioca, jogando a primeira fora e perdendo as duas partidas por 3x0 e 1x0 respectivamente.


PROJEÇÕES PARA O CLÁSSICO

Sem Maylson e Fábio santos, lesionados e Douglas, suspenso, o GRÊMIO deve entrar em campo praticamente num 4-3-3 com Victor; Edilson, Mário Fernandes, Rodrigo e Joilson (Neuton); Ferdinando, William Magrão (Adilson) e Leandro; Jonas, Borges e Hugo. Na teoria, Hugo seria um meia mais avançado. Mas na prática, sabemos que ele acaba sendo um terceiro atacante.


PROJEÇÕES PARA O CLÁSSICO II

Confesso que este esquema me deixa preocupado. Pois improvisar Joilson na esquerda, que já é ruim na direita, pode se revelar algo catastrófico. E destruir o sistema de criação de meio-campo, colocando Hugo para fazer a quarta função, pode entregar a meia-cancha para o adversário. E sabe-se muito bem que ganha o jogo quem domina o setor de meio-campo.


PROJEÇÕES PARA O CLÁSSICO III

Assim sendo, com a escalação que se coloca, já estou achando que um empate com gols seria excelente negócio, uma vez que o time, que já completo por si só já vem apresentando deficiências e inconstâncias, imagine-se descaracterizado como vem. Não sei o que ocorre com Mithyuê, que sequer foi relacionado após boas atuações que teve. Talvez desagrade ao pastor Silas. Outro erro crasso é que Bruno Collaço, o único reserva da lateral-esquerda que temos no grupo, sequer concentrou. E Silas prefere uma improvisação, seja de um lateral-direito na esquerda, seja de um zagueiro que sequer fardou em nenhum jogo do Gauchão, que seria o caso de Neuton.

Portanto, oremos.


Saudações imortais do 1º colocado do ranking OFICIAL da CBF,


Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração

terça-feira, abril 13, 2010

Ano IV, Número 166

FOCO NA COPA DO BRASIL

A queda da invencibilidade de 51 jogos dentro do Olímpico e a consequente eliminação da Taça Fábio Koff pelo perigoso time do Pelotas pegou quase todo mundo de surpresa. Creio que nem o mais cético e pessimista dos gremistas esperava que fôssemos cair dentro de casa para o auricerúleo. No entanto, a derrota de virada por 2x1 colocou fim nas pretensões do GRÊMIO em conquistar os dois turnos e o título gaúcho de forma antecipada.


FOCO NA COPA DO BRASIL II

Agora o GRÊMIO está com foco total no confronto contra o Avaí pela Copa do Brasil. Se sobrou algo de bom nessa situação toda, é que podemos dar toda a atenção para o embate contra o ex-clube de Silas. E a primeira já é nesta quarta-feira no Olímpico. Depois, no feriado de 21/04 disputamos a segunda lá na Ressacada. E esperamos nosso adversário na final do Campeonato Gaúcho.


O JOGO E A QUESTÃO ANÍMICA I

O GRÊMIO apresentou um futebol muito aquém do que vinha apresentando na fase classificatória. Douglas, em especial, fez a sua pior partida desde que chegou ao GRÊMIO. E acabou escancarando uma deficiência do time: a dependência deste jogador. Afinal Douglas não jogou bem, a equipe tubulou toda junto com ele. E o pior: acabou expulso e não jogará a primeira partida das finais. Os laterais não foram bem, a dupla Ferdinando e William Magrão, que eu julgava ser a melhor, não funcionou adequadamente e a ataque, com Jonas e Bérgson, foi absolutamente inoperante. Talvez o único que tenha se salvado da catastrófica noite de quinta tenha sido o meia Maylson. Foi dele o gol que abriu o placar no Olímpico.


O JOGO E A QUESTÃO ANÍMICA II

Se o GRÊMIO vinha vencendo aos trancos e barrancos, mesmo em muitas vezes sem apresentar um futebol convincente, uma hora os valores individuais não iriam ser suficientes e o GRÊMIO fatalmente sofreria um revés. Daí tudo que parecia estar às mil maravilhas, como alguns pensavam, passou a ser contestado novamente. Mesmo com Silas tendo repetido a base do time, promovendo mudanças apenas na parte defensiva do meio-campo e no ataque.


O JOGO E A QUESTÃO ANÍMICA III

Mesmo com o GRÊMIO tendo apresentado um mau futebol, não posso deixar de destacar aqui a péssima arbitragem do apitador Fabrício Corrêa. Os dois pênaltis que deram a vitória ao Pelotas foram discutíveis. O primeiro, uma saída de Victor do gol e uma trombada normal. O segundo, um lance onde o atacante do Pelotas cavou a falta e esbarrou em Mário Fernandes de propósito, tanto que ele mesmo pensou ter cometido a penalidade. E um lance de pênalti legítimo não-dado para o GRÊMIO. Ou seja: influência direta no resultado do jogo. Parecia coisa encomendada. Diria até que a Federação estava querendo uma final. Mas, se queria final, vai ter uma. Parabéns à FGF.


O JOGO E A QUESTÃO ANÍMICA IV

Agora os ânimos no Gauchão se inverteram para a final. Se a tendência de enfrentarmos nosso arquirrival nas finais se confirmar, eles irão para os jogos decisivos após terem vencido um turno. E o GRÊMIO, após uma eliminação. Os jogos da Copa do Brasil podem dar novo ânimo ao nosso time, já que a primeira partida das finais será após a segunda partida contra o Avaí. E dia 02/05, a finalíssima tem endereço certo: o Estádio Olímpico Monumental.


O JOGO E A QUESTÃO ANÍMICA V

Se o confronto contra o time do aterro tivesse ocorrido na final do returno, como tudo indicava até então, a questão anímica estaria toda a nosso favor: estádio lotado, GRÊMIO com a chance de ser campeão antecipado, invencibilidade dentro de casa ainda a nosso favor, e eles nas obrigadas de vencer o clássico para causar uma final. Agora, demos “vida pra morto”, e isto no futebol pode ser fatal. Mas tudo isto se o Pelotas não fizer mais um “crime” e não se credenciar para jogar com a gente esta final.


RAPIDINHAS

Fábio Koff reeleito para mais 3 anos de gestão no Clube dos 13. O mesmo Koff que disse que voltaria pro futebol do GRÊMIO caso Duda Kroeff fosse eleito.


GRÊMIO liberou o zagueiro Maurício para a Portuguesa.


Que Fábio Rochemback siga o mesmo caminho.


Mithyuê não estava sequer no banco contra o Pelotas, no entanto estava desfilando pelo GRÊMIO no Donna Fashion. Depois não querem que eu critique Silas.


Cuidado com o Pelotas, hein vizinho?


Entendi bem ou o time do vizinho contratou o Everton, aquele que jogou aqui em 2007 e foi dispensado por deficiência técnica?


Roberson retornou ao GRÊMIO depois de disputar o Gauchão pelo Juventude.


Borges deve retornar contra o Avaí.


Confirmando o retorno de Borges, o time contra o Avaí deve ser: Victor; Edilson, Mário Fernndes, Rodrigo e Fábio Santos; Ferdinando, William Magrão, Maylson e Douglas; Jonas e Borges. Caso contrário, Bérgson entra no time.


Benfica pode fazer proposta de € 5 milhões por Victor.


Saudações imortais do 1º colocado no ranking OFICIAL da CBF,

Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração


POLÍTICA DA CONTINUIDADE
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Quando Ronaldo-inho foi embora da azenha deixando a vizinhança de mãos abanando, sem receber um tostão da transação com o Paris SG, o INTERNACIONAL já havia compreendido que com fim da Lei do Passe era preciso modificar a política salarial e de contratos do clube. Transcorria o início dos anos 2000 e no Beira-Rio iniciávamos um choque de gestão com a posse de dirigentes com novas ideiais e conceitos (a turma do INTER 2000).
Através da assinatura de contratos de longa duração, iniciamos uma política de continuidade e fidelidade com nossos jogadores. Foi assim que, no correr dos anos, negociamos Rockembach, Lucio, D. Carvalho, Nilmar e tantos outros. E foi assim que, a longo prazo, criamos condições de sustentação para nosso futebol. Enfrentamos alguns percalços, mas a partir da gestão F. Carvalho viu-se que estávamos no caminho certo. Enquanto clubes considerados grandes tiveram problemas na administração de seu futebol, especialmente aqueles que se atrelaram a parcerias picaretas (o vizinho que o diga!), o Colorado cresceu dentro e fora dos gramados. Na semana passada Índio completou 250 jogos com a camisa Colorada. Amanhã será a vez de Guiñazu completar 150 partidas. São apenas dois bons exemplos de que clube grande não pode montar um time a cada semestre.
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TIME IDEAL I
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Abondanzieri; Ney, Bolivar, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazu, Giuliano e D’Alessandro; Walter e Taison. Domingo tivemos Glaydson na lateral direita, porque Ney não tinha condições de atuar 90 minutos; Andrezinho no lugar de Giuliano (que dizem não estar rendendo o que pode) e Alecsandro no lugar de Taison. De toda forma, agora estamos bem próximos do time ideal. No 4-4-2 ortodoxo (2 volantes e 2 meias) vencemos o fraco Ipiranga com muita comodidade. Como recomendava, aliás, a diferença de qualidade entre as duas equipes. 2x0 na primeira etapa e um segundo tempo sem percalços, a espera do apito final.
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TIME IDEAL II
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Disse a pouco que time grande não pode montar um time a cada semestre e elogiei a política de continuidade adotada pelo INTERNACIONAL. Só não consigo entender – e tenho batido nesta tecla - porque perdemos quase 4 meses para voltar a jogar com a formação ideal (isto é, a mesma que encerrou 2009 com pequenos ajustes). Fossati pode não ter assistido ao INTERNACIONAL de 2009, mas tinha condições de se informar a respeito do que vivenciamos. Mais, a diretoria que o contratou tinha o dever de colocá-lo a par dos acontecimentos. Não há justificativa alguma para este primeiro trimestre de horror que vivenciamos no Beira-Rio
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EQUADOR DE NOVO
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Mas vamos tocar o barco para frente. O 442 está definido como esquema de jogo, ufa! E nosso time já está no Equador, agora para enfrentar o Emelec. O clima e o contexto são diversos daquele existente quando enfrentamos o Deportivo na altitude de Quito. O adversário realiza campanha pífia e já está eliminado; é possível até que entre em campo com reservas (preservando os titulares para o certame nacional, no qual faz boa campanha). A vitória, nessa conjuntura, é uma obrigação! Até porque um tropeço (mesmo um empate) pode complicar a liderança, caso o Cerro vença o Deportivo, em Quito.
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WALTER
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Mais do que gols, o ingresso de Walter deu novo padrão de jogo ao time. Até o criticado Alecsandro cresceu de produção (comprovando que é muito mais um coadjuvante do que peça principal). Walter faz o pivô com qualidade, o que traz os laterais para o jogo ofensivo com muito maior produtividade. Walter tabela com os meias, o que desmonta os ferrolhos defensivos. Walter é atacante de força e perde poucas divididas. Mas Walter também possui velocidade nos lances de bola longa. Walter é exímio cabeceador e possui compostura invejável na finalização. O time é outro com Walter e por aí crescem minhas esperanças de conquistar o Bi da América.
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DESAPROVO
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Confirmada a contratação do atacante Everton do Caxias por empréstimo, com opção de compra ao final do período. Não é melhor que o Taison, não é melhor que o Marquinhos, não é melhor que o T. Humberto e não é melhor que o Italo, o Leo e o L. Roggia – os três últimos do INTER B. Além disso, foi forjado nas divisões de base da azenha, o que, evidentemente, não é boa recomendação. Eu nem precisaria dizer, portanto, que desaprovo a contratação.
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CLUBE DOS TREZE I
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Que hoje é Clube dos 20 e, pela promessa de F. Koff (reeleito por 12x8 votos), será Clube dos 40, com a adesão de clubes da Série B. Sobre a eleição, muito se especulou a respeito de pressões financeiras e políticas por parte da CBF, que apoiava a candidatura de C. Leite. Aliás, Leite que não teve sequer o voto do Flamengo, seu clube. Koff que também pretende aumentar a cota de televisionamento (que hoje é de aproximadamente R$ 600 milhões) para algo em torno de R$ 1 bilhão – mediante procedimento licitatório – terminando, portanto, com o privilégio da exclusividade da TV do Sr. Marinho.
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CLUBE DOS TREZE II
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Em entrevista para o meu amigo E. Campello, na Rádio Guaíba, Koff afirmou que o processo, tratado por uma comissão nomeada do C13, terá "o mesmo rigor de licitações públicas". Muito bem Sr. Koff, só não fica claro por que cargas d’água, nestes 13 anos em que administra o C13, tal proceder nunca foi adotado ? Na mesma entrevista disse que não pretendia concorrer à reeleição, mas viu "ameaças à soberania do Clube dos 13", o que o fez mudar de ideia. Embora ache que a eleição de Koff deva ser comemorada e represente uma vitória do futebol sobre a politicagem e as negociatas escusas, é preciso, sem dúvida, preparar um sucessor para o próximo pleito.
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RÁPIDAS
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ESPN BRASIL transmite hoje às 21h (com reprise domingo - 22h) o épico confronto Brasil x Itália pela Copa do Mundo da Espanha 1982
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Escrevi a respeito deste jogo em meu sítio pessoal na postagem 5.julho.1982 de novo...
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Vitórias contra Emelec e Deportivo deixariam Colorado com 13 pontos. Suficiente para ficar entre as 4 melhores campanhas e trazer mando de campo das decisões para o Beira-Rio;
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Bolivar atuando pelo lado direito, na zaga central, é um ganho tremendo para nossa defesa;
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Sandro vem calando a boca dos corneteiros que lançaram suspeitas sobre sua dedicação ao time após a negociação com o Tottenham;
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Aliás, impressiona a tentativa constante dos órgãos de imprensa escrita, falada e televisiva da Rede Brasil Sul de Comunicação (mais conhecida como RBS) de criar crises no INTERNACIONAL
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Acabo de redigir esta "rápida" e ligo no TV COM Esportes. Lá está C. Grabauska fazendo um retrospecto da irregularidade nos primeiros 11 jogos dos goleiros estrangeiros trazidos pelo Colorado, mencionando as trajetórias de Abondanzieri, Benitez e Fernandez
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É dose!
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Evidentemente, o Sr. Grabauska não relatou as conquistas de Benitez e Gato Fernandez, ícones do futebol paraguaio e verdadeiras lendas do futebol Colorado.
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D'Alessandro não teve boas atuações nas últimas partidas. Esse aí quando joga bem desiquilibra as partidas a nosso favor. É o tipo de jogador que cresce nos grandes jogos e decisões.
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Fossati ao desembarcar no Equador: “Me agrada a possibilidade de treinar a seleção do Equador”
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É a típica declaração que lembra aquele chavão: “perdeu ótima oportunidade de ficar calado!”
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Outro que perdeu oportunidade de ficar calado foi Piffero. O Presidente afirmou que o INTERNACIONAL terminará a fase de grupos com a 2ª ou 3ª melhor campanha. Significa que toma por ganhos os próximos dois confrontos. Ou seja, está dando munição (motivacional) aos rivais
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INTER vai repatriar o goleiro Manga, que reside no Equador. Com 70 anos, Manguita Fenômeno será contratado como relações públicas do clube para atuar junto aos Consulados do interior. Grande iniciativa do Colorado
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Gurizada invicta na Punta Cup. Quatro vitórias em quatro partidas na fase de grupos. Agora o Colorado enfrenta o Santa Fé da Argentina nas quartas-de-final. Dá-lhe Macacadinha!
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Enquanto isso, o TIME B dos Juniores, comandado pelo D. Franco (o Daniel Oreco!), emplacou três vitórias no campeonato gaúcho da categoria. A última por 3x0 contra o Cidreira, no litoral.
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Museu do INTERNACIONAL teve mais de 2.000 visitantes na primeira semana. Sucesso total!
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LIBERTADORES na 4ª feira e Gauchão domingo
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Semana repleta de emoções
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4a. feira vou conferir a peleia com cerveja gelada no Bolicho do Bocão
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Domingo todos os caminhos, claro, levarão ao Beira-Rio
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Final da Taça F. Koff contra o Pelotas requer muita atenção. O time de B. Almeida vem embalado e tem ótima mecânica de jogo, além de contar com jogadores experientes e rodados
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Presença maciça do torcedor Colorado será muito importante para conquistarmos o Bicampeonato da Taça F. Koff
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E os dançarinos da azenha hein ?! Bailaram ?!
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Aliás, bailaram de salto alto...
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PARABÉNS PELOS 150 JOGOS COM A JAQUETA RUBRA CHOLO!
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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*39), CAMPEÃO DE TUDO e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.
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Luiz Portinho

quarta-feira, abril 07, 2010

Ano IV, Número 165

PARABÉNS CAMPEÃO
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Completas mais um ano, COLORADO dos PAMPAS, campeão desde a fundação. O clube de todos desde o princípio. Chegaste a 100.000 sócios neste último ano. Levantaste mais taças, a da Aldeia – para variar – e outra no Japão. O mais lindo, porém, é que continuas a nos dar tantas alegrias corriqueiras e diárias. O só fato de poder colocar a camisa colorada e sair de casa para tomar um mate na praça, fardado de colorado, é uma imensa alegria. O só fato de fazer o fogo na churrasqueira, espetar a carne e colocá-la nas brasas ouvindo aquele disco com antigas narrações de conquistas inesquecíveis. O só fato de abrir uma cerveja bem gelada e compartilhá-la com um conviva assistindo ao DVD da partida contra o Barcelona. O só fato de numa noite sem nada para fazer dar uma volta pela Padre Cacique e circundar o Gigante da Beira-Rio. COMO É BOM SER COLORADO! Parabéns p’ra ti Campeão Centenário.
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VENCEMOS O PRIMEIRO “JOGO DO ANO”
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Vencemos o primeiro “jogo do ano” contra o Cerro. Foi uma partida terrível, especialmente na primeira etapa. No segundo tempo, Fossati avançou o time para dentro do campo adversário e o resultado chegou com facilidade. A superioridade técnica do INTERNACIONAL sobre os rivais do grupo é notável. E o que não consigo entender é a postura covarde adotada até agora. Independentemente do esquema de jogo, o INTERNACIONAL teria obrigação de sair desta chave da Libertadores com 100% de aproveitamento. Bastou, repito, avançar o time para dentro do campo do Cerro, com marcação pressionada, para que os uruguaios literalmente abrissem as pernas. O gol contra num lance de cruzamento de Walter saiu porque os “charruas” estavam totalmente acuados.
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CLASSIFICAÇÃO SOFRIDA
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Domingo nova vitória, agora de 4x0 sobre a Universidade e a classificação apertada para as quartas-de-final do returno. Não assisti ao jogo, porque estava em Santa Catarina curtindo uns dias de praia. E pelo que li no retorno, jogamos muito mal. Vou de Hiltor: “O Inter enfiou 4 a 0 no Universidade. Até os 21 minutos finais, empatava com as cuecas na mão. Quando se desenhava uma tragédia, penalidade sobre Nei, que Alecsandro bateu. Passou um, passou dois, passou boiada. Fossati falou sobre isto, lembrando que o resultado nada teve a ver com a jogo. Foi realista. Fossati tem uma virtude: ele não engana o torcedor. Fizesse isso, estaria enganando a si próprio.” . Revanche contra o Novo Hamburgo, na 4ª feira, na casa do inimigo, será parada duríssima.
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TAISON I
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Taison entrou no final da partida contra a Universidade e marcou 2 golos em menos de 10 minutos. Ao final da partida, na entrevista coletiva, pediu para jogar mais. Ouvi críticas ao guri. Mas ele não está certo ? Em todas as partidas que ingressou, Taison jogou, no mínimo, dentro da média do restante da equipe. Denunciei, aqui neste espaço, as oportunidades em que foi sacado da equipe, mesmo jogando melhor que seu companheiro de ataque (aconteceu com Edu). Aliás, por que Taison não merece oportunidades, se Edu ficou mais de 10 jogos atuando mal na equipe ? Taison deve sim permanecer no time. Está mais do que na hora de Fossati escalar Taison ao lado de Walter.
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TAISON II
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Alecsandro marcou 3 golos em 2 jogos. Mas não dá para confiar em Alecsandro. Trata-se de caso inédito de centroavante que marca gols e, mesmo assim, não agrada. Para ser campeão da Libertadores será preciso contratar um camisa 9; ou torcer para que Walter tome conta dela e jogue muita bola. No caso da segunda opção, repito, está na hora de Fossati escalar Taison e Walter juntos no ataque. Em tempo: o gol anotado por Alecsandro contra o Cerro – ganhando dividida com o arqueiro rival - foi o primeiro gol típico de centroavante que anotou com a camisa do INTERNACIONAL.
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RÁPIDAS
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Inaugurado hoje, para convidados especiais, o NOVO MUSEU DO INTERNACIONAL
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“É o meu clube. Eu só tenho um clube que é o Sport Club Internacional (...) O Internacional é nosso né ? É o nosso clube. Eu joguei aqui 12 anos. Quando o INTERNACIONAL ganha agente também ganha, quando o INTERNACIONAL perde eu também perco.” (Valdomiro Vaz Franco na inauguração do Museu)
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Aplausos aos organizadores deste Museu que conseguiram a façanha de expor tantas taças e conquistas em tão pouco espaço. São heróis.
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Novo reforço. Trata-se de R. Conceição zagueiro gaúcho que teve ótima passagem pelo River Plate do Uruguai. A notícia dá conta que teve boas atuações na Libertadores 2009 e ficou na seleção do Abertura Uruguaio. Sinceramente, não conheço este jogador.
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Ney foi eleito melhor jogador em campo contra Universidade. Deve ter sido uma partida muito ruim mesmo
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Bolivar segue atuando no lado esquerdo da zaga (quarto zagueiro). Disse e repito, por ali atua como um peixe fora do aquário. Quando falhar, não o culpem; culpem quem ali o escalou.
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Índio completou 250 partidas com a camisa colorada.
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Juniores viajaram ao Uruguai para a disputa da PUNTA CUP, em Punta Del Este. Competição acontece entre 8 e 16 de abril
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INTERNACIONAL ultrapassou o time do vizinho no ranking da IFFHS. E daí ?
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GAUCHÃO 2010: Caxias campeão, merecido, do interior. Esportivo e Avenida rebaixados à Segundona.
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"Nós merecíamos a classificação, pois em nenhum momento, apesar da Libertadores, deixamos o Gauchão de lado'' (Andrezinho)
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Esse é o espírito. Gauchão para nós é COPA DO MUNDO!!!
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E por falar em Gauchão, o que tu estás achando dos “dançarinos tricolores”, hein vizinho ?
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BEIRA-RIO COMPLETOU HOJE 41 ANOS
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OS MELHORES DIAS DE MINHA VIDA PASSEI DENTRO DO GIGANTE, NOSSA CASA, NOSSO TEMPLO
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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*39), CAMPEÃO DE TUDO e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.
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Luiz Portinho


SILAS ACERTOU A MÃO?

Começo a coluna com uma interrogação e não com uma afirmativa. Tudo isto pois, como venho dizendo, apesar dos números, ainda recai um pouco de ceticismo sobre meus olhos ao ver o time do GRÊMIO jogar. Se estabelecemos o impressionante número de 15 vitórias consecutivas e terminamos a fase classificatória da Taça Fábio Koff com irretocáveis 100% de aproveitamento, o time ainda tem uns momentos de ‘apagão’ que me deixam preocupado.


OS ACERTOS DE SILAS I

Silas definiu o 4-4-2 como seu esquema de jogo. Primeiro acerto. Não que eu seja contra o 3-5-2, ao contrário do vizinho. Mas no momento que o GRÊMIO define um esquema e não fica mudando a escalação e a formação tática do time conforme o adversário, o que já se provou ser ineficaz, nós passamos a ter um padrão de jogo. E isto conjugado com a repetição do time e o consequente entrosamento dos jogadores é uma equação que só vem a dar certo. O Flamengo de Andrade, ano passado, é uma prova viva disto.


OS ACERTOS DE SILAS II

Também vejo com bons olhos o fato de Silas testar em alguns jogos pequenas modificações no time e dar oportunidade a vários jogadores. Contra o Juventude, o GRÊMIO foi a campo com Adilson e William Magrão como volantes, deixando fora do time o até então titularíssimo Ferdinando, que mesmo contestado vinha se afirmando. Adilson na primeira função não foi bem. Já William Magrão teve mais uma excelente atuação, pois se trata de um volante moderno, com qualidade, que consegue chegar bem a frente e se tornar mais uma opção interessante de jogada. Com as peças que temos, acho que a melhor formação para a parte defensiva da nossa meia-cancha parece ser Ferdinando e William Magrão.


OS (POUCOS) ERROS DE SILAS

Os números me fizeram dar um tempo, de forma até justificada, nas críticas a Silas. Afinal, os dois pontos nos quais eu me fixava na crítica a ele parece que ele resolveu. Que era a falta de padrão tático do time e a não-definição de um esquema de jogo. Mas com esta história de ele dar oportunidade a vários jogadores, ele acaba exagerando na dose com alguns. Fábio Rochemback é um deles. Ele entrou muito mal contra o Juventude no 2º tempo. Não está merecendo nem ser relacionado para as partidas. Para ele, dispensa é um dever.


OS 100% NA TAÇA FÁBIO KOFF I

Na última partida da fase classificatória da Taça Fábio Koff, disputamos o clássico contra o Juventude. E foi um jogo típico de Gauchão. Começamos mal o jogo, o Juventude obrigou Victor a fazer defesas difíceis. Mas fizemos nosso gol através de Jonas, e passamos a dominar as ações da partida, dando toda a pinta que os demais gols seriam questão de tempo. Principalmente porque estávamos diante do pior Juventude que eu vi nos últimos 15 anos. Mas enfrentar a papada lá nos seus domínios nunca foi tarefa fácil, apesar de alguns acharem o contrário.


OS 100% NA TAÇA FÁBIO KOFF II

Voltamos para o segundo tempo num momento ‘apagão’, e chegamos a levar o gol de empate. Sentimos o golpe e demoramos um pouco a assimilar. Mas aos poucos a qualidade superior do time do GRÊMIO se fez valer e fizemos o 2º gol, novamente através do artilheiro Jonas. Daí o jogo prosseguiu sem sobressaltos até o final.


RAPIDINHAS

GRÊMIO pega o Pelotas nas quartas-de-final da Taça Fábio Koff.


Passando pelo auricerúleo, pegamos o vencedor do confronto entre Zequinha e genérico de Santa Maria. Igual ao que aconteceu na Taça Pedalado.


GRÊMIO não quer apressar a volta de Borges. A tendência é que ele esteja disponível para as finais da Taça Koff e para as duas partidas contra o Avaí.


GRÊMIO joga a primeira em casa contra o Avaí. As datas dos confrontos serão 14/04 e 21/04.


Campanha FICA VICTOR no twitter: sigam @ficavictor.


Já são mais de 3 mil seguidores.


Direção gremista busca meios de triplicar o salário do goleiro Victor e prorrogar seu contrato até 2016.


Rumores dão conta de que Fábio Rochemback seria dispensado após o Gauchão. Se acontecer, seria um acerto da direção.


Os mesmos rumores, negados pela direção, também apontam para um interesse do GRÊMIO no volante Cristian, ex-Corinthians. Seria uma excelente contratação. Seria o primeiro-volante pra fechar de vez a defesa.


Parabéns ao amigo Jeferson Thomas, também conhecido nas listas de discussão do GRÊMIO como Alemão Patrola, eleito novo membro do Conselho Fiscal do GRÊMIO.



Saudações imortais do primeiro colocado no ranking OFICIAL da CBF,


Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração