terça-feira, dezembro 19, 2006

Edição Especial - MUNDIAL - Ano 0, Número 2

UMA CIDADE; DOIS CAMPEÕES DO MUNDO

Sim! É chegado o momento o qual nenhum de nós, gremistas, gostaria que acontecesse. Eles merecidamente conquistaram o Mundial de Clubes. Esquecendo-se do passado de firulas, jogaram a Grêmio: defesa forte, estocada, um a zero, goleada, faixa no peito, bicho no bolso e taça no armário. Anos aprendendo com o irmão mais velho, um dia, o caçula iria atingir a maioridade. Levaram 97 anos, mas tudo bem; a vida deve começar aos noventa, mesmo!

Positivamente - há pontos positivos nisso -, Porto Alegre consolida-se como pólo futebolístico mundial. Além disso, em todos os jornais de outros países que cobriram a façanha do co-irmão, o nome do Grêmio sempre esteve presente. Confirma-se, assim, a tese de que sempre onde um está, o outro está também. É impossível dissociar um do outro.

Hoje não me alongarei nos comentários porque a festa é deles. Voltaremos ano que vem com força total. É ano de Gauchão, Libertadores e Brasileiro. Três competições duras e difíceis e que nos exigirão ao máximo. Este ano, provamos que estamos vivos e que podemos derrotar qualquer um; inclusive o Campeão Mundial na casa deles! O nosso Salão de Festas ficou ainda mais charmoso. O ano promete!

Feliz Natal e um ótimo 2007 a todos.

Saludos de un Libertador de América,
Paulo Roberto Sanchotene

DONO DO MUNDO!

O Colorado esteve perfeito em terras do sol nascente. Foi peleador do início ao fim, mas também soube jogar bola. Depois de um primeiro tempo de esforço e muita marcação, voltamos para a segunda etapa e logo se viu que fisicamente o Colorado estava em muito melhores condições. O Internacional foi tomando conta das ações a partir dos 15 minutos finais e o gol de Adriano, numa jogada primorosa, fechou com chave de ouro uma temporada de planejamento e ótimas ações dentro e fora das quatro linhas.

O DESTAQUE
Ceará foi destaque não só na final de Yokohama, quando marcou o até então melhor do mundo Ronaldo Miguelina. Jogador sempre contestado, teve personalidade e persistência e acabou assumindo a titularidade da equipe com a lesão de Elder Granja (de quem nunca gostei, por ser um improviso na posição). Foi um dos jogadores mais regulares do Internacional na temporada (ao lado de Fabiano Eller) e, por isso, merece minha especial homenagem.

UMA MURALHA
A defesa do Internacional foi o ponto alto da equipe na temporada. Com o general Bolivar ao lado de Eller conquistamos a América; e para conquistar o mundo, contamos com a garra pampeana de Índio. Nas partidas em que entrou Ediglê não sentimos diferença. À frente da zaga, a dupla Edinho e Wellington Amorim sempre foi sinônimo de marcação forte e primeiro combate severo. Nas laterais o elementar, marcadores fortes que apoiam na segurança. Independente dos nomes, o que prevaleceu foi o sistema defensivo, sempre concatenado e sincronizado. A defesa do Internacional foi uma muralha!

ABEL BRAGA
Abelão passou o ano abaixo de críticas, inclusive minhas, especialmente no que se refere à parte técnica (escalações e alterações da equipe durante o jogo). Mas não há como negar o seu talento como treinador (na literalidade da expressão - preparação do time em treinos). Demonstrou convicção ao firmar Ceará na direita e Edinho de primeiro volante. Indicou um zagueiro (Eller) que chegou com desconfiança geral e terminou a temporada como ídolo; ao seu lado colocou Bolivar, até então um atleta que figurava na lista de dispensáveis, demonstrando conhecimento. Deu chance e acreditou nas crias do Celeiro de Ases. Abel foi fundamental nas conquistas Coloradas em 2006.

A NAÇÃO
Nos bons momentos, nos momentos mais complicados. O time do Internacional sempre contou com uma legião de torcedores por onde andou, como manda nossa tradição aliás. E no Japão não foi diferente. Quem acompanhou os jogos de Toquio e Yokohama ouviu sempre ao fundo da transmissão o grito insistente da Nação Colorada. "VAMO INTER! VAMO INTER! VAMO INTER!". Vida longa A MAIOR TORCIDA DO RIO GRANDE.

FERNANDO CARVALHO
É claro que não poderia deixar de registrar a importância do Presidente esta caminhada vencedora. Em 5 anos, Carvalho transformou o Internacional administrativa, financeira e esportivamente. O Colorado hoje é exemplo para o mundo; temos um estádio renovado e em condições, inclusive, de figurar entre as sedes da Copa de 2014 que se avizinha; contamos com mais de 45.000 sócios; um plantel de jogadores campeões do mundo. Carvalho é reconhecido não só pela mídia gaúcha, mas também do Eixo, como um dirigente moderno, perspicaz, ponderado e inteligente. O que mais se poderia exigir de um administrador ?

OS DEVANEIOS DA VIZINHANÇA
Olha tchê, o que leio aqui ao lado, realmente, representa bem demais o tipo de gente com quem lidamos aqui nos pagos. Não encontro justificativa para os escritos e cantos em "espanyol"; ou será que a azenha fica na argentina ?
Que mundial é esse que o vizinho afirma ter ? O sítio da FIFA informa que apenas Corinthians, Sao Paulo e, agora, o nosso Glorioso Internacional possuem tal façanha.
Mas uma coisa preciso reconhecer. Neste retorno da coluna CLASSICO, o vizinho apresentou uma postura bem modesta e livre daquela soberba que tanto destilava. Nada como uma temporada pela SEGUNDA DIVISÃO...

Saudações Coloradas, do Dono do Mundo,
Luiz Portinho

terça-feira, dezembro 12, 2006

Edição Especial - MUNDIAL - Ano 0, Número 1


CONCENTRAÇÃO TOTAL!

CONCENTRAÇÃO TOTAL! ACABEI DE ASSISTIR AO DVD DA CONQUISTA DA AMÉRICA... VAMO INTER!

Saudações Coloradas,
Luiz Portinho.

ENQUANTO ISSO, NA AZENHA...

Si no es para luchar por el campeonato, ni salgo de casa”. Sinceramente, não me lembro o autor dessa frase, que tenho como minha, mas era atacante de um desses times que vivem caindo e subindo no campeonato argentino e estava transcrita numa edição especial do semanário “El Gráfico” de um ano qualquer. E essa frase é que resume o espírito com que o Grêmio encarou este ano.

O resultado? Terminou-se 2006 com saldo positivo, apesar da empolgação acima fazer parecer que não. O clube começou o ano com objetivos modestos: ir bem na Copa do Brasil; não fazer vexame no Estadual; permancer na Série A do Campeonato Brasileiro classificando-se à Sul-Americana. Desses, só se falhou na Copa do Brasil. Recuperamos a hegemonia estadual na casa deles e nos classificamos à Libertadores da América. iVolvimos! E pela undécima vez...

É verdade que muitos dos heróis de 2006 se foram. Mas a realidade é que os resultados de campo são muito melhores que o estágio em que se encontra o clube nos permitira sonhar. Continuamos a ser aquele clube modesto do início do ano. Chegamos a Libertadores longe de sermos favoritos. Defenderemos o título estadual sem sermos favoritos. Ninguém ousará colocar o nosso nome dentre aqueles que brigam pelo título nacional de 2007. Mas ninguém duvidará da nossa capacidade de brigarmos por cada um desses títulos jogo a jogo, bola a bola...

A direção merece nosso total crédito. Independentemente dos onze jogadores que vestirem a camisa tricolor em cada jogo do ano que vem, seremos bem representados. Acreditemos!

Saludos de un Libertador de América,

Paulo Sanchotene

P.S.: Ah! É para falar do Mundial?! EU TENHO! Isso basta..