quinta-feira, março 29, 2012

ANO VI - Numero 267

ÓBVIO ULULANTE

Assinado o contrato com a A. Gutierrez. A Copa do Mundo será no Gigante da Beira Rio. Alguma novidade ? Talvez apenas para Odone's, Cacalo's, Pelaipe's e leitores assíduos dos periódicos da rede baita sol. O INTERNACIONAL foi a La Paz e de lá voltou com um empate que praticamente garante sua vaga na próxima fase da Taça Libertadores. Alguma novidade ? Talvez para aqueles que, após a derrota em Santos tentaram criar um clima de crise e tensão no Beira Rio. Uma decisão judicial do Tribunal do Trabalho paulista determinou à Casa Bandida do Futebol que revigorasse o contrato entre Oscar e o São Paulo, fazendo com que o INTERNACIONAL esteja privado, por alguns dias, da utilização do jovem jogador. Alguma novidade ? Talvez para os que são neófitos em futebol e que não conhecem e nunca ouviram falar do que é capaz a MÁFIA PAULISTA DO FUTEBOL.

OSCAR

A decisão do Tribunal paulista deve ser reformada no recurso que será encaminhado ao Tribunal Superior do Trabalho. A grande questão, para o Colorado, é o prejuízo em aguardar tal decisão (que leva, no mínimo, um ano para ser proferida e publicada no diário oficial). Em juridiquês, falaríamos no "periculum in mora". Os prejuízos para o jovem Oscar são ainda maiores. Ficará impossibilitado de exercer sua profissão enquanto aguarda a solução do litígio e, por consequência, verá o sonho de fazer parte da seleção olímpica virar pó. No âmbito jurídico, a liberação de Oscar é algo eminente. Só precisamos tirar o caso da jurisdição da Máfia Paulista.

LA PAZ I

O empate contra o Strongest teve sabor de vitória. Primeiro pelo golo anotado no final da partida. E também pelos terríveis efeitos da altitude de mais de 4.000 metros sobre os atletas. Na segunda etapa não acertávamos mais do que 2 ou 3 passes consecutivos. Foi difícil criar e terrível aguentar a pressão do adversário. Até que Nei cruzou para área e Gilberto anotou aquele que pode ser um golo simbólico nessa campanha do tricampeonato.

LA PAZ II

Foi um tento com cheiro de campeão. Justo Nei que reeditava, na Bolívia, seus piores momentos. Foi uma atuação horrorosa do lateral, que falhou em todos os lances na defesa. Má colocação e incrível dificuldade na marcação do avante adversário, foram as marcas de Nei. Mas, com cheiro de campeão, foi dele o cruzamento para o golo do empate com sabor de vitória.

LA PAZ III

"Quem não conhece La Paz insiste em dizer que altitude não influencia. Ou muda pouco. Como não? Um time ruim como o The Strongest só tem 7 pontos por jogar lá. Em La Paz é ruim de andar. Que dirá correr. Lá, a Argentina tomou seis da Bolívia. O Santos perdeu, recentemente, e o Atlético Paranaense ganhava de 5 a 1 e cedeu empate em 5 a 5." (L. C. Reche - Correio do Povo - domingo, 25.março)

VIOLÊNCIA I

A gritaria que a turma da azenha fez depois da rodada de domingo; mais especificamente após a confirmação da grave lesão do Gladiador, foi algo que entra para a história do futebol gaúcho. Kleber se lesionou num lance normal de jogo, sem nenhum tipo de violência por parte do jogador do Cruzeiro. As acusações da dupla Odone-Pelaipe, que encontrou ressonância na pijamada, foram despropositadas e escancararam o desespero dessa gente que há décadas não sabe o que é levantar uma taça.

VIOLÊNCIA II

Para deixar ainda mais despropositados os reclamos da dupla da piada pronta do futebol gaúcho, veio na quarta-feira seguinte à lesão de Kleber a partida entre Milan e Barcelona. Messi apanhou mais do que galo em rinha. Levou butinaço dos italianos de tudo que é jeito; até uma voadora do Nesta sofreu. E não se ouviu sequer uma reclamação. Messi caia e levantava, como se nada tivesse acontecido. O que diria a dupla Odone-Pelaipe se dirigisse o time da catalunha ?


OPÇÕES TÁTICAS

Algo que incomoda em Dorival Jr. é a falta de mudanças táticas. Em regra, jogamos com o estapafúrdio esquema de "1" homem isolado no ataque e 3 meias (até Dagoberto, como denunciei na última coluna, anda atuando na meia ao invés de fazer companhia a Damião na dianteira). E quando faltam meias a opção é escalar um terceiro volante. E nem preciso dizer o que isso acarreta. Na última vez que se optou pelos três volantes levamos uma surra do Santos. Um técnico considerado de ponta não deveria treinar e colocar em práticas outras opções e variações táticas ? Há quanto tempo não se vê o Colorado com 3 atacantes (dois pontas abertos) ? Por que não colocar Dagoberto na direita e Fabrício no flanco esquerdo com Damião centralizado ? E por que não utilizar um esquema com Kleber e Fabrício trabalhando juntos pelo lado esquerdo ? A mesmisse tática de Dorival Jr. é constrangedora!

RÁPIDAS

D'Alessandro teve sua lesão agravada. Desfalque dos desfalques.

A sorte é que J Datolo a cada dia mostra mais futebol.

Na ausência de Oscar, é João Paulo e mais dez. Deixem o guri jogar!

O Sr. Menezes declarou que já tem uma base para a Copa 2014. Alguém sabe qual é ?

Bueno, eu jurei que não criticaria mais, que serei um torcedor, haja o que houver. P'ra frente Brasil!

Na próxima semana, o prato principal da festa de 103 anos será INTERNACIONAL x Santos.

Jogaço para lotar o Gigante da Beira Rio.

TODOS OS CAMINHOS LEVERÃO AO GIGANTE DA BEIRA RIO...

Os Meninos da Vila que se preparem!

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (40*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio

quinta-feira, março 15, 2012

ANO VI - Numero 266

AINDA FALTA ALGUMA COISA

A goleada sobre o The Strongest reafirmou a condição de favorito do INTERNACIONAL. Devolveu a liderança e a confiança ao torcedor. Damião foi outro que reencontrou sua confiança ao marcar três tentos. Mas sai do Beira Rio achando que falta alguma coisa ainda para acreditar que esse time do Dorival chegará às finais da competição. As sequelas da derrota para o Santos (e, especialmente, das declarações e posturas adotadas pela direção e comissão técnica naquela semana) foram perversas. O INTERNACIONAL foi a Santos como um time pequeno; e essa postura é incompatível com o desejo de conquitar a Taça Libertadores. Dentro de campo, parece-me que falta mecânica de jogo. O que é preocupante, tendo em vista que Dorival está há quase um ano no Beira Rio e com o mesmo grupo de trabalho. Os lances de gol são produzidos em lampejos individuais ou na combinação de lampejos. São raros os golos construídos em decorrência de jogadas treinadas. Aliás, pode-se dizer que o time não possui um sistema de jogadas ofensivas padronizadas. O que também é incompatível com o desejo de conquistar a Taça Libertadores.

VITÓRIA E TRÊS PONTOS

Foi importante vencer o time boliviano com placar dilatado. Quero crer que o adversário teve uma noite infeliz e que teremos maiores dificuldades no confronto de La Paz. Afinal, com esse futebol apresentado os bolivianos estariam lutando pelo rebaixamento no Campeonato Gaucho. Datolo e Oscar foram os nomes do jogo, organizando todas as ações ofensivas de perigo. Damião desencantou de vez. Guinazu e Tinga mostraram, mais uma vez, que formam a melhor dupla de volantes de nosso plantel (embora Tinga estivesse, nitidamente, sem ritmo de jogo). Índio e Moledo não foram exigidos. E os laterais tiveram atuações timidas, especialmente Kleber.

DAGOBERTO

Dagoberto me parece um pouco travado. Mais do que isso, parece emburrado com a função que Dorival lhe confere. Ao invés de formar dupla de ataque com Damião, o treinador lhe obriga a atuar como um dos 3 meias avançados. Ficou nítido, na partida, que Dagoberto não gosta de atuar recuado. Primeiro no início da partida quando jogou ao lado de Damião. E assim atuando anotou um golaço. E, depois, num lance quase ao final da partida, quando se juntou a Damião na pressão da saída de bola adversária e levou um "pito" de Dorival por "prejudicar" (na visão do treinador) a tal de linha de 3 meias

OPERAÇÃO LA PAZ

Leio que o INTERNACIONAL organizou uma mega operação para a viagem a La Paz, aonde enfrentaremos, na próxima semana, o jogo de volta contra o Strongest. Diz a matéria que até tubos de oxigênio serão levados à Bolívia, entre outras tantas precauções. O INTERNACIONAL já enfrentou, em diversas ocasiões, os temíveis efeitos da altitude. E sempre se saiu bem. Nas conquistas de 2006 e 2010 vencemos duelos na altitude. Parece-me que é um assunto que não causa mais arrepios. E, por isso, também não deveria render reportagens.

OBRAS I

Nada mudou depois da turbulenta semana que envolveu nota oficial da AG, desmentidos do Banrisul e puxão de orelhas do Planalto. A AG continua a pressionar o INTERNACIONAL para levar mais vantagens do negócio. Tenho dito e reafirmo, a empreiteira maldita se arrependeu dos termos em que estabelecida a avença e quer morder algo a mais.

OBRAS II

É bem provável que o INTERNACIONAL pressionado de todos os lados, venha a ceder à exigências. Afinal de contas, o nome da instituição é que está em jogo. E a rivalidade da aldeia também. O melhor seria mandar a empreiteira maldita às favas, dizer à Comitê da Copa que o Beira Rio está fora, realizar a obra com recursos próprios e acionar a AG para reaver todos os prejuízos decorrentes. Em tempo: indenização a ser pleiteada contra a empreiteira na justiça, por certo, cobriria obras do estádio.


RAPIDAS

Vitória na Bolívia trará grande tranquilidade ao INTERNACIONAL e praticamente garantirá classificação à fase final da Libertadores.

Mais do que isso, poderá nos conferir o direito de até mesmo empatar com o Santos, aqui no Beira Rio, na disputa pela primeira colocação da chave.

Esqueci de comentar na última semana. Mas o que foi a tirada de corpo do Bolatti; decisiva para que Neymar iniciasse o lance que terminou no 3o golo do Santos na Vila Belmiro ?

Bolatti que a cada partida cai mais em meu conceito.

Vou perguntar até que me respondam: aonde estão aqueles que disseram que o Oscar regressaria ao São Paulo ?

R. Teixeira renunciou. Mas algo me diz que nada muda. Pemaneceremos com nosso futebol submetido aos mandos e desmandos da Casa Bandida do Futebol

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (40*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio

sexta-feira, março 09, 2012

Ano VI - Numero 265

CRONICA DA MORTE ANUNCIADA

É fácil escrever depois da derrota e criticar Dorival Jr. pela escalação da equipe, por deixar Dagoberto no banco de reservas e, especialmente, pela escalação de três volantes. Mas nesse quesito coloco a cabeça no travesseiro e durmo tranquilo. Quem lê o blog com fluência sabe que há 6 anos critico o maldito esquema com três volantes. A derrota do INTERNACIONAL em Santos foi praticamente a crônica de uma morte anunciada. Não só pela escalação do time, mas sobretudo pela declarações durante a semana, de respeito exacerbado ao adversário. É claro que o Santos possui um grande time e é merecedor de respeito. Mas o INTERNACIONAL, com o time e a folha salarial que ostenta, não pode se comportar como um time do interior gaúcho quando vem à Capital enfrentar a dupla gNAL.

A HORA DE PERDER

Perder nunca é bom. Ainda mais nas circunstâncias da partida de ontem, quando fomos literalmente alvos de um baile do Neymar. Mas se havia um momento para perder alguma partida nessa Copa Libertadores, esse momento era a noite de ontem. A derrota não trará maiores consequências na classificação final do grupo (se confirmarmos a campanha até o final da fase classificatória, com vitórias em casa e no mínimo empates como visitante). Caso nada saia dos trilhos, finalizamos a classificatória com 11 pontos. Na pior das hipóteses, com duas derrotas fora de casa faríamos 9 pontos (mas é difícil até mesmo cogitar de uma derrota para o Juan Aurich no Peru). Enfim, perdemos quando podíamos perder. O importante é que a derrota deixe lições.

LIÇÕES

O problema é que, infelizmente, as derrotas nunca deixam lições à diretoria de futebol do INTERNACIONAL. Tanto é assim que há 6 anos critico, aqui neste espaço, a utilização do maldito sistema com três volantes. A propósito, Dorival já declarou, em diversas oportunidades, sua preferência pelo esquema 4-4-2 ortodoxo (ou 4-2-2-2). É por isso que algo me diz que a escalação de 3 volantes, na Vila Belmiro, tem o dedo da diretoria. Quem sempre defendeu a utilização desse esquema, em jogos complicados, fora de casa, aliás, foi F. Carvalho.

DUPLA DE ZAGA

Olha, pode até ter sido penalty do Indio sobre o Borges; o Moledo pode até ter falhado nos dois golos em alta velocidade do Neymar, mas a meu ver ficou nítido que Dorival além de escalar mal o time também contribuiu, e muito, para a derrota ao posicionar mal seu sistema defensivo. Não é preciso conhecer muito futebol para saber que quando se enfrenta uma equipe com atacantes rápidos, a primeira providência a ser adotada é fechar espaços. E para fechar espaços é preciso posicionar defensores perto do gol (ou da área defensiva). Os dois golos de Neymar só foram possíveis porque o sistema defensivo tinha posição muito alta (perto da linha de meio campo), quando deveria estar baixo (mais próximo à linha de fundo). Moledo e Índio não estiveram bem, mas não vou crucificá-los e nem ser definitivo. Continuo acreditando que não há, no país, dupla de zaga melhor do que a nossa.

FORA DORIVAL! I

Já há disseminado em todos os meios e esquinas do Estado movimentos pedindo a cabeça de Dorival Jr. Entendo que as derrotas do clássico gNAL e diante do Santos foram graves, especialmente diante da postura conformista de Dorival. Enquanto perdíamos na Vila Belmiro, o Fluminense do Abelão foi à Bombonera com 3 avantes e voltou de Buenos Aires com uma vitória importante na bagagem. O que mais me preocupa em Dorival é exatamente esse conformismo e a falta de coragem para mudar as estruturas de time. Tenho certeza de que na Era Dorival nunca houve sequer um treinamento com 3 atacantes, com 2 jogadores atuando como pontas abertos. Mas, ao mesmo tempo, fico a "ruminar", com o Abelão em alta no Flu e mais do que seguro nas Laranjeiras, quem poderíamos trazer para substituir o nosso treinador ?

FORA DORIVAL! II

Agora, mais preocupante do que a derrota em Santos é esse episódio desencadeado pelas declarações do treinador, que deixam no ar uma hipótese de problemas disciplinares com Tinga, João Paulo e Dagoberto. Do saite do Correio do Povo extraio que "no aeroporto Salgado Filho, Tinga e Dagoberto evitaram tocar no assunto. enquanto o atacante não falou nada nos microfones – apenas disse que não tinha nenhum problema físico –, Tinga afirmou: "Eu não sei nem o que está acontecendo". Olha aqui ô, muito preocupante. Perder é do jogo, faz parte da trajetória de qualquer campanha vitoriosa. O que não podemos é perder o fio da meada, como diria meu avô Porto.

Nunca houve Plano B

Com a licença do amigo Reche, transcrevo de sua coluna de domingo:

Fabricação. A Fifa nunca trabalha com Plano B dentro de uma mesma cidade. Ela parte do princípio que o que está acordado vai vigorar e pronto. Porto Alegre, pelo seu grenalismo (neologismo que criamos para caracterizar a briga Gre-Nal), criou a ideia de que poderia ser a Arena a sede do Rio Grande do Sul. E por outros interesses que vão além de nossa vã filosofia. Uma empresa de comunicação alimentou esta história. E o Grêmio (que está na dele) acreditou. Chegaram a usar o assessor de imprensa da CBF, que deve ter brincado com o repórter, como fonte desta possibilidade. Lamentável. Velaram o Inter sem ele ter morrido. Que sirva de lição. Desejo não é notícia. A Andrade Gutierrez, contra a sua vontade ou não, vai fazer a obra. E se houve tanta celeuma é porque é bom negócio para o Inter. E se é, parabéns a Giovani Luigi. (L. C. Reche, coluna dominical do Correio do Povo)



RÁPIDAS

Olha aqui ô, nessa queda de braço entre Dorival e os atletas Dagoberto e Tinga, parece-me evidente que a razão está ao lado dos atletas, cuja preterição na equipe titular não encontra justificativas.

O Inter esperou meses por Dagoberto, gastou uma fortuna para ter o atacante, que desembarcou no Beira-Rio como a maior contratação da temporada. Dagoberto foi preterido pelo volante Élton e acabou sendo a terceira opção na decisiva partida contra o Santos. (blog do Hiltor Mombach - Correio do Povo)

Homens da FIFA estiveram em Porto Alegre e disseram que obra do Beira Rio estão dentro do cronograma.

Para desespero da rede baita sol, que terá de manter na gaveta, por mais alguns meses, seus factóides.

R. Teixeira se licenciou por 30 dias da Presidência da CBF.

A quem está a comemorar o fato, gostaria de lembrar que o Sr. Teixeira já utilizou dessa artimanha há alguns anos atrás, quando era alvo de investigações na CPI do Futebol no Congresso.

Pelaipe e Luxa. Essa dupla tem tudo a ver com a turma do DNA Arrogante.

Enquanto isso, na Copa do Brasil, Juventude, Ceará e até o ABC de Natal garantiram classificação antecipada por vencer adversários por mais de dois golos de vantagem.

E a pijamada suou sangue para vencer, no último minuto, o River Plate de Sergipe, patrocinado pelo Calcinha Preta... bah!

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (40*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio