quarta-feira, novembro 09, 2011

ANO V - NUMERO 247

VELHOS CONHECIDOS

Abelão, Sobis, Edinho e o cavalo encilhado, velhos conhecidos do INTERNACIONAL. A temporada de 2011, definitivamente, vai entrando para nossa história como aquela em que por mais vezes deixamos escapar triunfos dentro de nossos domínios. Tudo começou lá no distante mês de abril com a derrota para o Ceará, na estréia do Nacional. E aí vieram os fracassos contra o Peñarol, Santos, Corinthians e, agora, o Fluminense. E, domingo, a derrota veio coroada com um nó tático do Abelão em cima do Dorival. Foi constrangedor. Com dois laterais amarrados e um bando de meias devidamente marcados, nada criamos. E vimo um jogador de categoria ímpar, Deco, desiquilibrar o jogo e definir o vencedor. Para coroar, Dorival equivocou-se nas substituições e Juan selou a derrota com atitude digna de várzea. O Fluminense saiu de Porto Alegre com três pontos e muito próximo da liderança. Nós atravessamos a madrugada chorando a ausência de velhos conhecidos.

ESQUEMA FAMIGERADO

A cada ano somos presenteados com uma inovação tática que coloca nossas pretensões de torcedor apaixonado pelo clube e amantes do bom futebol a prova. Depois dos 3 zagueiros e dos 3 volantes, a temporada de 2011, definitivamente, crava sua marca no calendário futebolístico coma afirmação do nefasto sistema com 5 meias e 1 atacante isolado. Esses sistema que transforma um avante do calíbre de Damião em uma peça solitária e inofensiva em meio aos "beckes" rivais. Dorival chegou e acertou o time num balanceado 4-2-2-2. Contudo, foi picado pela mosquinha da "inovação" tática, da qual nenhum treinador está imune. E o resultado é esse que assistimos a cada cavalo que nos passou encilhado.

CLASSIFICAÇÃO POSSÍVEL, AINDA...

Mesmo com mais um cavalo encilhado se mandando pelos pampas afora, o INTERNACIONAL ainda é sério candidato a uma das vagas à Libertadores. Sim, é verdade. Para alcançar a façanha, será preciso vencer 4 dos 5 próximos compromissos (Cruzeiro (f), Bahia (c), Flamengo e Botafogo (f) e o clássico em casa). Não é tão complicado. A começar pelo desesperado Cruzeiro em Minas e pelo descompromissado Bahia em casa. Ganhos os dois compromissos, restará uma mísera vitória nas duas partidas à excursão carioca. E, por fim, decide-se tudo no clássico gNAL, contra a vizinhança já cansada de tão longo período de férias. Seria um final de ouro para a competição.

R. SÓBIS


Sóbis foi liberado no final do primeiro semestre. Para o seu lugar veio Jô. E a diretoria contava com a afirmação de Zé Roberto. Jô não conseguiu jogar e Zé Roberto, quando se firmava na titularidade, sofreu lesões e se envolveu com problemas extra campo. No domingo Sóbis colocou uma pá de cal em qualquer dúvida que pudesse haver sobre sua recuperação e utilidade. Para piorar, concedeu entrevistas ao final da partida jurando amor ao INTERNACIONAL e informando que seus filhos estavam domingo no Beira Rio fardados de Colorados dos pés à cabeça. Sóbis até pode ser um jogador caro, mas seu salário não é maior do que a soma de salários dos ineficazes Jô e Zé Roberto, por exemplo.


ABSURDOS QUE VI, LI E OUVI EM 2011 I

Eu poderia deixar esse tópico para a última coluna do ano. O tema seria propício para tal ocasião. Mas a cada semana vejo, ouço e leio tanta coisa, que faltaria espaço para relatá-las se aguardasse. Desde janeiro os fatos se sucedem, semanalmente, em profusão. Primeiro foi aquela novela do regresso de Ronaldinho-inho, a aquisição do moderno sistema de caixas de som que até hoje encontra-se encaixotado lá na azenha; em seguida iniciou o Gauchão e, no final do primeiro turno, tivemos o jogo que acabou depois dos 50 minutos. Ouvi e li muita coisa, elogios e apologias ao padeiro de bento, que voltou para o Rio de Janeiro assim como chegou: sem título algum no currículo (pode-se dizer que o grande momento de sua passagem pela azenha foi a licença para a participação bisonha no mundial de futevolei).

ABSURDOS QUE VI, LI e OUVI EM 2011 II

A temporada se esvaia em derrotas e péssimos resultados para a turma da azenha. Damião era, então, o artilheiro do futebol nacional e iniciava trajetória meteórica de sucesso com a camisa canarinho; apoderava-se da camisa 9 da seleção! Com seu clube favorito já alijado das disputas pelo título ou de vaga na Libertadores, ainda no meio do certame nacional, a imprensa azul se sai com a barbaridade definitiva do ano de 2011: a campanha Rochemback na seleção. Eu vi, li e ouvi absurdos demais em 2011 (continua nas próximas edições).

RAPIDAS

"De um lado um técnico que ganhou do Barça; do nosso um que estava rebaixando o Galo" (torpedo que recebi domingo, do amigo J. Krug)

"Nó tático do Abel; tá brabo!" (torpedo do amigo Gringo, domingo, em meio ao jogo).

O nó tático aplicado pelo Abelão sobre Dorival Jr. foi constrangedor

Damião assinou contrato com a empresa de R. Nazário (9ine). Parceria deve facilitar permanência do centroavante em Porto Alegre;


O Santos renovou contrato com Neymar até 2014. Novos tempos no futebol brasileiro; com a crise mundial, nossos craques já não abandonam o país com tanta facilidade.

João Paulo sobrou do banco domingo. "Cousas" do futebol Colorado!

E o vizinho terminou eliminado pelo Pelotas na Copa L. Ughini.

Era a última esperança de a turma da azenha levantar um caneco na temporada.

Parece que nem torneio de bola de gude os queridinhos da coligay conseguem vencer.

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (40*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

Luiz Portinho - mais de 700 jogos no Gigante da Beira Rio

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