quinta-feira, fevereiro 02, 2012

ANO VI - NUMERO 260

Edição Especial Semana Gre-Nal 390

MEIA SEMANA gNAL

Todas as atenções, como disse na última coluna, estavam voltadas para o confronto de Manizales. Foi um jogo desgastante. Pressionado, e muito, na segunda metade, pelo time colombiano, o INTERNACIONAL acusou a falta de preparo do início de temporada (embora já demonstre evolução nesse quesito). Hoje o grupo ainda enfrenta desgastante viagem. É verdade que teremos dois dias ainda antes do clássico, mas eu apostaria todas, ou boa parte, de minhas fichas em visita ao vizinho com o time reserva. Até porque, na próxima semana, já teremos o primeiro confronto da fase de grupos da Libertadores contra os peruanos do Juan Aurich. E também porque o clássico de domingo, convenhamos, vale muito pouco em termos de classificação. Aliás, a única hipótese válida de utilizar força máxima seria uma derrota da vizinhança para o São Luis de Ijuí. Aí sim, com uma vitória no clássico de domingo, praticamente eliminaríamos a pijamada das finais do primeiro turno do Gauchão. E, certamente, Caio Jr. entraria para a galeria de "treineros" enterrada pelo Colorado dos Pampas na azenha.

Manizales I

Sim, falo do clássico gNAL, mas não posso deixar de comentar a classificação para a fase de grupos da Libertadores. Foi uma partida com menos contornos dramáticos do que minhas previsões. Os colombianos têm uma equipe, no máximo, média. E as qualidades do adversário estavam na parte ofensiva. A defesa do Once Caldas, pode-se dizer, era uma peneira furada. Tanto que o Colorado perdeu 5 ou 6 oportunidades claras de gol.

Manizales II

Nossa defesa também esteve muito mal. Nei foi terrível. Aquele velho Nei que conhecemos. Falhou nos dois golos. Cometeu uma penalidade bizarra no "delantero" adversário, no primeiro minuto da partida. É verdade que poucos árbitros apitarão uma penalidade semelhante, ainda mais em Copa Libertadores (competição na qual, sabidamente, os árbitros "deixam o jogo correr"); mas nada justifica a entrada bizonha de Nei sobre o adversário. No restante da partida, foi visível a tentativa dos colombianos de explorar a fragilidade de nosso flanco direito; ou por jogadas diretas por aquele setor ou por cruzamentos efetuados do lado direito que encontravam sempre o avante adversário superando o lateral Nei no jogo aéreo. Muriel também não estava em noite feliz.

Manizales III

Finalmente, o sistema com 3 volantes, como era de se esperar, não produziu o efeito que, presumo, levou Dorival a utilizá-lo. Aliás, não entendo como é possível repetir tantas vezes um sistema de jogo que nunca dá resultado positivo! Minha presunção é de que o técnico, ao escalar 3 volantes, espere dominar a meia cancha e formar uma barreira na frente de sua área (com proteção aos zagueiros). Não foi isso, mais uma vez, o que ocorreu. Bolatti e Tinga, visivelmente, ocupavam a mesma função. E o Once Caldas, reiteradamente, esteve dentro de nossa área, tendo os zagueiros que disputar bolas em igualdade com os avantes colombianos. A sorte de Dorival é que seu colega colombiano o ajudou, e muito, ao determinar ao time que abusasse dos "chuveirinhos" da intermediária; e, pior, substituindo o centroavante aipim por um avante baixinho (Beltran por Reynoso).

Arena Humaitá I

“Caro Hiltor, saúde! Li publicação na tua coluna sobre o entorno da Arena do Grêmio e a falta de recursos para melhoria de acessos e obras complementares. A cobrança vai ao “poder público”. Concordo que cabe a cobrança ao poder público, mas essa. O governo estadual entregou aquela área de graça, avaliada em R$ 38 milhões, e recebeu em troca área gravada na Estrada Costa Gama no valor de R$ 3 milhões.
O Estado, apesar da lei aprovada condicionar compensações, abriu mão de qualquer compensação avaliando que os ganhos futuros serão bons para o erário. Portanto, um grande negócio para a OAS. Ao governo municipal cabia exigir diante do tamanho do investimento todas essas providências e, tudo indica, não o fez. Para benefício, de novo, da OAS. Agora, se quer que o poder público pague a conta?
Nenhuma obra desse porte, nenhum loteamento, pode ser aprovado sem que o investidor assuma os custos das consequências do investimento para o entorno. Por exemplo: o Shopping Praia de Belas (duplicação da Avenida Praia de Belas), o Carrefour Passo da Areia (Avenida Grécia e obras pluviais), o Barra Shopping Sul (Avenida Diário de Notícias, moradias populares e outras obras), entre tantos outros.
Portanto, de poder público, o que falta, nesse caso, é o poder de regulação, de controle, de exigências de urbanização e obras complementares em empreendimentos deste tipo.
Saudações, Raul Pont.” (coluna do H. Mombach, Jornal Correio do Povo do dia 31.janeiro).

Arena Humaitá II

"Quando li a matéria na coluna de segunda-feira me deu nojo da demanda constante no site da arena do Grêmio, que dizer que eles só estão preocupados com as vias de acesso ao estádio e estacionamento e quanto ao bairro que carece de outras obras de infra-estrutura os moradoresque lixem? Aí fica claro que os periferia só recebe melhorias como efeitocolateral dos interesses economico-financeiros dos grandes especuladores, etc e tal. Por isso fico muito orgulhoso damanifestação do deputado Raul Pont por sermos do mesmo partido e me sentir representado por ele. Não venho nenhum empecilho, em manifestar tal opinião, pois embora também seja petista, sou gremista, não sou eleitor do Raul, embora seja filiado ao PT desde 1983." (manifestação de A. Divam, repercutindo a polêmica, trascrita do Blog do H. Mombach, www.correiodopovo.com.br)

RÁPIDAS

Guinazu realizou mais uma atuação monstruosa.

Não tem início de temporada e nem altitude que trave a perna do "Cholo".

Embora tenha marcado um golo, em jogada primorosa de D'Alessandro, Tinga não executa bem a 3a função da meia cancha, sendo pobre sua contribuição ofensiva (especialmente no que tange à conclusão de jogadas).

D'Alessandro mais avontade do que nunca com a camisa Colorada. A braçadeira de Capitão lhe caiu muito bem.

Classificação para fase de grupos da Libertadores possibilitará ao INTERNACIONAL modificar 3 nomes na lista de jogadores. Dalton, lesionado, deve sair, dando lugar a um zagueiro que será contratado . O meia Datolo deve ganhar o lugar do jovem lateral esquerdo Zé Mario.

Nei e Dagoberto, mesmo que se utilize o time titular no clássico, não devem atuar, devido às lesões acusadas antes mesmo da partida de Manizales

É uma pena, porque o Dagoberto que já marcou diversos golos na vizinhança, vestindo a camisa do São Paulo.

L. Roggia foi emprestado ao Milan "B". Trata-se de atacante promissor e de boas qualidades, especialmente físicas. A vivência na Itália, com certeza, será proveitosa.

Cruzeiro fez 4x1 no Zequinha no clássico Ze-Cruz; o amigo E. Campelo - "Montanha" (Guaiba/Correio do Povo) deve estar eufórico.

Veranópolis patrolou o Juventude. A filial, que bateu a vizinhança no final de semana, não é tudo isso, não é vizinho ?

Mais um clássico em nossas vidas...

Renan, Sandro S., Bolivar, Romario, Fabricio; Josimar, Elton, João Paulo, Marco Aurélio; Gilberto e Jô. Com esse time dá para colocar o Caio Jr. na cova.

Que vença o melhor! E, só para lembrar o vizinho, o melhor somos nós: 146x123.

E a Nega Véia já deu o palpite: 2x1 com os reservas e 3x0 com força máxima. Te cuida vizinho!

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (40*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio


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