Começamos bem, com o time bem postado na defesa, e aproveitando-se da fragilidade defensiva do Vasco, saímos na frente com um gol de Reinaldo, de cabeça. Parecia tudo bem. Daí o treinador do Vasco colocou um terceiro atacante, e daí parece que o time desandou. Jean, que houvera entrado no intervalo, fez o gol de empate e o da virada vascaína.
APAGÃO II
Acontece que, novamente, Celso Roth teve sua parcela de culpa, ao não dar o contra-veneno correto à mudança do adversário. Colocou 3 atacantes, no enfrentamento direto aos nossos 3 zagueiros. Com isto, a zaga fez água e acabamos levando nossos primeiros dois gols no campeonato. Me parece claro que a postura mais correta seria fazer uma linha de 4 jogadores entre o meio-campo e o ataque adversário, adiantando a marcação e isolando os atacantes do outro time. Mas o que Roth fez? Ao tirar Reinaldo, que sentira lesão, colocou Makelelê, mais um volante. E depois, ao retirar mais uma vez Roger, que não fez um bom segundo tempo mas era o único articulador do time, para aí sim colocar mais um atacante (Jonas). Providência tardia, pois o Vasco já nos vencia por 2x1. Antes, o nosso treinador já havia sacado Soares para promover a reestréia de Marcel.
OS ERROS DE ROTH
Roth errou ao escalar o time, errou ao compor o banco de reservas, e errou nas mudanças durante a partida. Eduardo Costa não é de hoje que não vem bem. Parece que joga sobreposto a Rafael Carioca, na mesma faixa de campo. Na hora que entrou Jonas, deveria ter saído um dos volantes, ou o lateral Anderson Pico, de péssima atuação, e parecendo mais gordo do que eu antes da cirurgia. Merece também o destaque negativo o fato de Julio dos Santos não estar sequer sendo relacionado para as partidas. Tudo bem, o paraguaio não é exatamente a oitava maravilha do mundo, aliás, passa longe disso. Mas daí o GRÊMIO fica sem nenhuma opção no banco para a posição do Roger. Rodrigo Mendes, que também poderia fazer esta função, a exemplo do que fazia em 1998 com o próprio Roth, acabou ficando em Porto Alegre a exemplo do paraguaio Dos Santos.
A HORA PARA TROCAR DE TÉCNICO
Se fosse qualquer outro treinador, talvez neste momento devêssemos estar pedindo calma e solicitando tempo para ele trabalhar. Mas como trata-se de Celso Roth, que sequer deveria ter vindo, torna-se oportuno qualquer momento para desfazer o erro e trazer para o GRÊMIO um treinador de verdade.
RAPIDINHAS
Tcheco já está em Porto Alegre. Mas só deve estrear em agosto, devido à janela de transferências para jogadores oriundos de fora do país. No entanto, o GRÊMIO deve recorrer à FIFA para tentar antecipar sua reestréia.
Perea pode ir para o futebol israelense no segundo semestre. O Betar Jerusalém, atual campeão de Israel, devolveu o ex-gremista Rômulo ao Cruzeiro e deve tentar o colombiano, que tem contrato até 2012 com o GRÊMIO.
Alô vizinho! Estão sem técnico? Levem o Roth! Nos resolveria dois problemas.
Domingo é dia de reencontrar Renato Portaluppi, eterno ídolo tricolor, que estará no comando técnico do Fluminense. Vamos mostrar novamente a força da torcida tricolor e encher o Olímpico. O jogo é às 16h.
Saudações imortais do 1º colocado no ranking oficial da CBF,
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração
COM MAIS DE 30 DIAS DE ATRASO.
No dia 15 de maio, horas depois da derrota para o Sport e da eliminação na Copa Brasil, escrevi em meu sítio que “o grande responsável pela derrota foi A. Braga, o motivador. Há dias que venho afirmando que Abel é um grande motivador, mas taticamente é péssimo (e um treinador, para ter sucesso, depende de 70% conhecimento tático e apenas 30% motivação). Foi ridículo o posicionamento da equipe na segunda etapa...”. E terminei a postagem com a seguinte premonição: “Tenho medo das consequências desse vexame! Pode gerar crise. Oremos!”. Pois aí está, um mês depois, a crise gerada. As respostas (as conseqüências) começam a aparecer, as dúvidas vão se diluindo. Eu pelo menos já não tenho mais nenhuma: A. Braga já estava fora do INTERNACIONAL desde o dia 15 de maio, quando perdemos para o Sport. E, realmente, ele foi o grande responsável por aquela derrota, não só no plano tático como, especialmente, no plano anímico. Aliás, na última semana indaguei, aqui mesmo neste sítio, “Cadê o Abelão?”. Era o título de minha coluna, na qual denunciava que nem mesmo a qualidade motivadora de Abel se fazia mais presente no Beira-Rio. Os fatos estavam postos, às claras, só não viu quem não quis.
ÁGUA NO CONVÉS
SUBSTITUTO I
SUBSTITUTO II
JANELA DE TRANSFERÊNCIA
RÁPIDAS
Se Guto Ferreira escalar o INTER no 4-4-2 no final de semana, lancerei a campanha FICA GUTO na próxima coluna.
Adriano na ala direita foi a última invenção de A. Braga. O cúmulo dos cúmulos.
E o vizinho levou uma lição do delegado A. Lopes hein. Dale nó tático neles delegado!
Semana de euforia para o vizinho. Na próxima rodada receberá a visita de R. Portaluppi, seu ícone, que ano passado veio a Porto Alegre, recebeu faixa de campeão, e, vejam só, saiu com os três pontos na tabela. Vá entender!
Luiz Portinho - lcportinho@yahoo.com.br
4 comentários:
Vamos lá:
Aldeba, criticar o Roth pela escalação depois do domínio no PT é birra. Foi só pelo costume. Além do mais, basta ver os nomes cogitados para treinar o vizinho e vemos que ficar com o Roth não é tão má idéia. Ainda mais com o elenco limitadíssimo que temos. O ideal é procurar JÁ um treinador para o ano que vem...
Porto, CUIDADO COM O REBAIXAMENTO! Hehehehehehehehehe! Falando sério, eu manteria o Guto. Prefiro apostar num nome novo e num projeto de longo prazo do que num treinador com prazo de validade, como são os cogitados. No mais, colocar o "Xapinha" entre o Wanderley, o Bianchi e o Carpeggiani, não foi demais, não?!
Abraço a vocês!
Ok, como diria o esquartejador, vamos por partes:
Sancho, o esquema de 3 zagueiros e 2 volantes cabeças-de-área funcionou no 1º tempo muito pela inoperância defensiva do Vasco, da qual soubemos nos aproveitar. Mas no segundo tempo, o Lopes soube fazer a leitura correta do jogo, colocou 3 atacantes no enfrentamento direto com a nossa zaga e daí a maionese desandou. Não tem como não culpar o Roth pela derrota.
E Porto, o jogo entre GREMIO X Fluminense no Olímpico ano passado aconteceu na 2ª rodada, o Renato recebeu a faixa de campeão, mas os 3 pontos ficaram aqui. Foi 2x0 pra nós, gols de Carlos Eduardo e Tuta.
1) bah! essa do Aldebaran convocar a torcida para ir ao chiqueiro ver o Renato foi demais... para a antologia do blog...
2) Chapinha é um dos caras que mais conhecem futebol, vestiário e a própria aldeia... sou fã do Chapa!
3) olha Sancho, se o INTERANCIONAL entrar no 4-4-2 domingo, semana que vem lanço a campanha FICA GUTO!
4) Aldebaran, não é o C. Roth, é o 3-5-2 o problema... 3-5-2 com 2 volantes tem isso aí, os dois se sobrepõe numa única função e sobrecarrega a criação (o Roger Secco no caso).
Os vermelhos que se cuidem, parece que enfrentarao os pioneiros das Americas na Sulamericana... Careful!
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