terça-feira, novembro 18, 2008

Ano II, Número 96 - Edição Especial "Arthur Dallegrave"

O Mundo Esportivo acompanha o luto dos colorados pelo falecimento do grande dirigente Arthur Dallegrave, um dos grandes personagens da história do Clássico Gre-Nal.




NA COLA DO SÃO PAULO


A vitória gremista frente ao Coritiba deixou o GRÊMIO mais uma vez crescido no retrovisor do São Paulo. E dando sinal de luz pedindo pra ultrapassar. Se o tricolor paulista venceu o praticamente rebaixado Figueirense por 3x1, o GRÊMIO fez o dever de casa. Frente a mais de 43 mil torcedores, o maior público do ano no Olímpico, o GRÊMIO bateu o Coritiba por 2x1.

Se o São Paulo pretende ser tri-campeão consecutivo pela primeira vez em sua história, pois nunca conseguiu isto em nenhum campeonato, seja paulista, brasileiro, Libertadores ou qualquer outro campeonato, pode ter certeza: não terá vida fácil.

A tabela reserva para nós confrontos teoricamente mais fáceis. O Vitória, nosso próximo adversário, apenas tenta ficar no grupo que dá a vaga à Sul-Americana, e não tem chances de Libertadores. Mas não pense que será fácil vencê-los lá no Barradão. Derrotar o time de Vagner Mancini lá em seus domínios sempre foi complicado, além do mais este jogo teria um sabor especial para o ex-treinador gremista, que recentemente declarou que saiu do GRÊMIO justamente por bater de frente com Pelaipe. Tanto que seis jogadores forçaram o cartão antes do jogo contra o Atlético-PR justamente para terem condições legais de nos enfrentar.

Já o São Paulo tem o Vasco lá em São Januário para enfrentar. E tenho certeza que Renato Portaluppi, que não chegou a participar da primeira conquista do Brasileiro pelo GRÊMIO, vai querer de todas as formas ajudar seu clube do coração. Não só por isto. O Vasco está seriamente ameaçado pelo rebaixamento. E já há indícios de que um clima de guerra esperará o São Paulo nos domínios da equipe cruzmaltina. E desta vez, tanto os jogos de GRÊMIO quanto de São Paulo acontecerão no mesmo horário.


GRÊMIO X CORITIBA – UM DUELO TÁTICO

O jogo contra o Coritiba se revelou muito mais um duelo de estratégias de Celso Roth contra Dorival Junior. O time da capital paranaense veio com uma formação “espelho” da do GRÊMIO, marcando um a um. O que tornou o jogo muito equilibrado e truncado no meio-campo.

O GRÊMIO conseguiu seu gol através de um chute de Tcheco de fora da área, que acabou desviando no jogador Rodrigo Mancha e enganando o goleiro Vanderlei.

O segundo gol tricolor aconteceu na etapa complementar em um lance em que o zagueiro Heverton, que teve mais uma boa atuação, bateu cruzado e a bola desviou em Alê, do Coritiba, e entrou. O gol foi consignado para o nosso zagueiro.

Aos 46 minutos, um lance de desatenção que não pode acontecer com um time que pretende ser campeão. Um chute despretensioso, uma defesa de Victor que deu rebote, um atacante que estava no lugar certo e na hora certa, um gol do adversário. Um cochilo que poderia ter conseqüências mais graves se o jogo já não estivesse no final e com um escore de 2 gols de diferença em favor do GRÊMIO.


HÉVERTON

Causou surpresa a todos a segurança demonstrada pelo jovem zagueiro Héverton quando ele foi lançado “na fogueira” no confronto contra o Palmeiras lá no Parque Antarctica. Pois esta segurança foi demonstrada mais uma vez contra o Coritiba, e o garoto foi muito bem novamente. Mais um talento forjado na base gremista.

Aliás, cada vez mais vale exaltar o trabalho feito na base do GRÊMIO. São vários jogadores aproveitados no time principal. Leo, Rafael Carioca, William Magrão, Thiego, Douglas Costa... e agora o zagueiro Héverton.


VIRADA DE MESA?

Confesso que fazia tempo que eu não via a parte vermelha do estado tão exultante com a possibilidade de uma virada de mesa. Afinal, quando falam do acesso do GRÊMIO em 92 para a primeira divisão, bradam sobre uma suposta virada de mesa como se fossem os reis da moralidade. Agora, quando se cogita uma verdadeira virada de mesa na Sul-Americana, competição que eu reafirmo que não leva de nada a lugar nenhum, e que é solenemente ignorada pelos maiores clubes da América, que a exemplo do que fez o Boca Juniors, manda o time B ou C disputar, eles festejam como se fosse um título. Pois mudar as regras de uma competição com ela em andamento é sim virada de mesa! Que pelo bem do futebol não se confirmou.

Gostaria de perguntar ao vizinho o seguinte: seria isto mais uma prova do DNA INCOERENTE ou uma amostra do caráter daquela gente, que parece agir parafraseando o ex-ministro Rubens Ricupero, no episódio da parabólica: “o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”?


RAPIDINHAS

Amanhã de manhã será julgado o recurso do GRÊMIO no STJD em relação à condenação dos atletas Réver, Leo e Richard Morales, que jogam desde então sob efeito suspensivo. A tendência é pela manutenção da pena de Leo, e da diminuição ou até mesmo absolvição dos outros dois.


Segunda-feira que vem, o zagueiro Jean será julgado no STJD por causa da expulsão diante do Palmeiras. Ele foi enquadrado no artigo 255 (ato de hostilidade), que prevê de 1 a 3 jogos de suspensão.


Antes que o vizinho venha fazer um cavalo de batalha pelos atos de violência ocorridos após o jogo GRÊMIO X Coritiba, por uma meia-dúzia de sedizentes torcedores, ratifico a posição já firmada em outras oportunidades. Repudio qualquer ato de violência entre torcidas. Seja qual o motivo, seja qual o(s) time(s) envolvido(s).


O contrato do meia Tcheco está praticamente renovado para 2009. Nesta terça houve uma reunião entre o procurador do nosso camisa 10 e a direção gremista, que deixaram bem-encaminhada a questão.


Sinceramente? Quero o Tcheco bem longe do Olímpico em 2009! Se nós vamos encarar uma Libertadores, precisamos de jogadores de fibra e não de amarelões que se escondem do jogo na hora H.


Este colunista se solidariza com a dor da nação vermelha em relação à morte de Arthur Dallegrave, ocorrida nesta segunda-feira. Perde o futebol gaúcho como um todo, e não só uma parte do Estado.


Saudações imortais, rumo ao tri do Brasileiro!



Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração


OBRIGADO MESTRE DALLEGRAVE


Dallegrave foi um mestre para todos os Colorados. Viveu 58 anos dentro do INTERNACIONAL e esteve nos vestiários de todas as grandes conquistas recentes do clube. Respeitou sempre os adversários e soube valorizar todas as taças, de um Gauchão ao Mundial Fifa. Soube como poucos colocar em prática nossa razão maior de ser, um clube aberto, popular e generoso com sua torcida. Como disse T. Millman, “todos sempre couberam no Colorado de Dallegrave”.


DALLEGRAVE I

O velho Artur era o Presidente do INTERNACIONAL no biênio 1982/83, exatamente a época em que comecei a freqüentar o Gigante da Beira-Rio assiduamente. Conquistou os dois Campeonatos Gaúchos de sua gestão e não deu qualquer chance ao inimigo azul. Disseram que a Terra era azul, mas aqui na aldeia o ponto vermelho não foi apagado do mapa. Poucos tiveram tanta sabedoria para contratar reforços. Foi a Pelotas contratar Aloísio, um guri que poucos conheciam, mas que seria um dos maiores zagueiros a vestir a camisa do INTERNACIONAL. Dessa época, também, é a contratação de Ruben Paz, o melhor jogador do mundo, quando Maradona ainda não passava de uma promessa.


DALLEGRAVE II

Tive oportunidade de privar algumas horas de conversa com Dallegrave no café localizado dentro das dependências da diretoria do INTERNACIONAL. Era final de tarde, há cerca de 4 anos. Tomávamos um café, enquanto Artur agitava as pedras de gelo num copo largo de wisky. E ficamos lá, todos atentos às histórias que narravam as contratações de Manga, Figueroa, Dadá Maravilha, M. Perez, Benitez, Ruben Paz e tantos outros ídolos que escreveram as mais lindas páginas do INTERNACIONAL e de nossas vidas.


TORCIDA I

Lamentável o assassinato de um jovem torcedor vizinho após o jogo de domingo contra o Coritiba. Pior ainda a causa denunciada. RACISMO. Pois é, não é novidade lá pelas bandas da azenha. Quem achou que o acontecimento da contratação de Tesourinha, na década de 50, tivesse acabado de vez com o RACISMO na azenha estava enganado. O fato de alguns pretenderem homenagear o negro Everaldo em uma faixa ainda provoca as piores reações por lá.


TORCIDA II

O vizinho me critica toda vez que condeno o RACISMO institucionalizado na azenha. Mas ele deveria criticar a sua direção, que dá inteira razão ao que digo, inclusive convidando os líderes baderneiros a conversar com os jogadores. Ainda na última semana denunciei o apoio institucional da diretoria azenhana à torcida organizada que protagoniza os atos de bandalha e violência. Caro vizinho, me desculpe, mas não há mais como fechar os olhos; ou se expulsa de uma vez por todas essa gente da azenha ou a tua agremiação terá de conviver com a pecha de racista.


TORCIDA III

Para piorar ainda mais o contexto da última semana, foram absolvidos os 10 marginais identificados por câmeras ou fotografias no episódio dos banheiros queimados no gNAL do Beira-Rio. Um absurdo jurídico, fora de dúvidas. E não me venham os catedráticos bradar que o juiz aprecia a realidade dos autos e que, talvez, ali não houvesse prova cabal da autoria do crime; ou, pior, que não há lei tipificando a conduta como crime (teses defendidas por Cacalo no Sala de Redação). A cara deslavada desses marginais estava ali, limpa e identificável, no meio da multidão, pronta para serem castigadas pela pena do juiz. Mas aqui no Brasil, sabe-se, só pobre é condenado e cumpre pena.


RÁPIDAS

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O gol sofrido contra o Santos é apenas mais um dos tantos trágicos que o Colorado sofreu neste campeonato;

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Alex deve mesmo servir à seleção enquanto estaremos decidindo nossa vida contra o Chivas;

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Nem Andrezinho e nem Tales. Walter ao lado de Nilmar no ataque;

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Não dá mais para aguentar o isolamento de Nilmar no ataque;

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Está mais do que na hora de a Seleção Brasileira não atrapalhar os clubes;

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E por falar em seleção, continua a boataria em torno de nomes para substituir Dunga;

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Outro grande absurdo! Deixem o Dunga trabalhar em paz!!!

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Assisti Argentinos Jrs. x Estudiantes: é o famoso da canela para cima tudo é bola. Tem de jogar de armadura contra qualquer um dos dois times, é butinaço para tudo que é lado.

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3 condenados e 10 apitaços;

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Não, não é título de filme de holywood não; é a saga de um clube no campeonato nacional 2008;

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INTERNACIONAL A 3 JOGOS DE SE TORNAR O ÚNICO CLUBE DO BRASIL A GANHAR TODOS OS TÍTULOS POSSÍVEIS E IMAGINÁVEIS.

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Saudações rubras, do MULTICAMPEÃO MUNDIAL, INTEGRANTE DO G6 e DETENTOR DA TRÍPLICE COROA MUNDIAL e DONO DA ALDEIA (38*).

Luiz Portinho - lcportinho@yahoo.com.br

nota pós fechamento: STJ absolveu R. Moralez e Rever e diminui pena de Leo para 2 jogos. Uma vergonha! A choradeira deles está fazendo efeito. A lisura do certame está altamente comprometida.

39 comentários:

milton disse...

Animal, meu! O inter esta garantido na sul americana pro ano do centenario! Mantendo a tradicao na competicao e provando que a libertadores nao foi mais do que um acidente de percurso :)
Na boa, nao tenho problema de torcer pro vizinho ser campeao da sul americana. Correm boatos que o campeao participara de um torneio contra o campeao da copa do imperador, no japao... caso venca seria um titulo de dar inveja, nao concorda, Porto?
Jo, ainda esperamos vossa resposta as perguntas do bruno. Abracos!

San Tell d'Euskadi disse...

A confusão deu-se por dinheiro, Porto. Racismo é mera invencionice de um dos bandidos envolvidos para ganhar apoio.

Parece que funcionou, não?!

San Tell d'Euskadi disse...

Rever e Morales ABSOLVIDOS!

Léo suspenso contra o Vitória e só!

E agora, Porto?!

San Tell d'Euskadi disse...

Porto, não recebi nenhum torpedo sobre Internacional x Cerâmica. Quem se classificou, afinal?

milton disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
milton disse...

Porto, lamentavel tua taxacao de todo gremista ser racista. Vai de frente com o tal "respeito" que "todo" colorado oferece desde nascimento. Sinceramente, nao vejo cabimento em tal declaracao. Ou tu achas que racismo eh preto contra branco? Sera que racismo tambem pode ser entre "elite" e "pobres"? Sera que acontece entre os chamados "colorados" e "gremistas"? Quando o inter vem no olimpico jogar grenal sao todos santinhos?
Realmente lamentavel o ato de absolvicao dos torcedores, deviam ser punidos. Nao entendo porque nesse pais tudo leva tempo (2 anos pra chegar a uma decisao ridicula dessas), mas eu achava que tu eras o advogado do respeito. Pois faltou respeito a instituicao do gremio ao tacha-lo de racista. Vosso post de hoje eh racista como qualquer outro ato de hostilidade. Condena o ato e os infratores da proxima vez, nao a instituicao que nao tem nada a ver com a historia.
Um forte abraco aqui dos EUA, e boa sorte hoje a noite :)

San Tell d'Euskadi disse...

Texto interessante do "Grêmio Libertador":

"Briga de torcidas vem de longa data", por Minwer

Falei com alguns amigos que estão desde o começo na Geral e são influentes lá. O caso é tão cabeludo que me pediram pra mantê-los no anonimato. Segundo eles, essa rixa vem de longa data. ANTES do surgimento da Geral. Mas vamos por partes.

Aqueles que frenquentam o Olímpico a mais tempo lembram que tínhamos diversas torcidas organizadas que eram afilhadas das diretorias do Grêmio: Torcida Jovem, Super Raça Gremista, Garra, Máfia, Máquina Tricolor, e por aí vai. Naquele tempo eu já sabia que a Máfia era boca-braba pra caraio e que só tinha integrantes expulsos das outras torcidas. Tanto que eles eram só uns 40, mas nenhuma outra organizada se metia com eles.

No final dos 90 e início dessa década, as duas que ainda tinham um bom número de associados eram a Jovem e a Super Raça e elas adoravam brigar entre si. Tanto que tinham músicas que provocavam a outra e invariavelmente quebravam o pau.

Nessa época, a Jovem tinha acordos de parceria com torcidas de outros times e uma delas é a IMPÉRIO, do Coritiba, que estava presente no último domingo.

Incomodados com as constantes brigas, forma profissional de administração da Jovem, e porque queriam somente torcer pelo Grêmio, alguns membros saíram e criaram a Geral, no início chamada de Alma Castelhana.

A Geral cresceu e ganhou força enquanto as organizadas perderam integrantes e até os subsídios das diretorias. As torcidas organizadas ficaram tão isoladas que foram se extinguindo, só que as rixas continuaram.

Não lembro quando a SRG deixou de funcionar, mas em 2006 a Torcida Jovem fechou. E os integrantes remanescentes da TJ entraram na Geral de olho no dinheiro que poderiam ganhar com os ingressos e ônibus disponibilizados pela diretoria Tricolor. Afinal, era isso que os mantinha na Jovem. Como a Geral tem uma hierarquia informal e não é uma organizada, foi fácil se infiltrar na "diretoria" e começar a dar pitaco nas decisões.

Lembram quando o Roger comemorava gols com os punhos cruzados e os dedos médios estendidos? Influência dos ex-TJ, porque - repito - a Geral surgiu querendo torcer única e exclusivamente pro Grêmio, sem qualquer tipo de característica de uma organizada, principalmente no que se refere a fazer parcerias com torcidas de outros times.

E não pensem que o tão citado "presidente" da Geral, o Alemão, tem algo a ver com isso. É que, devido ao tamanho e a falta de organização (vejam a ironia), a coisa saiu do controle. Tanto que teve o episódio da Geral tomar partido na eleição e essa história de "torcedores profissionais", contratados para estar 24h por dia à disposição da torcida.

Foi tudo isso que incomodou alguns geraldinos, que resolveram criar a Geral Independente, tentando recuperar o espírito inicial da Alma Castelhana. Mas esses poucos foram logo se juntar com o pessoal da Máfia! E, não sei se vocês repararam, mas já faz alguns jogos que a TJ voltou a ocupar um espaço das arquibancadas e isso deve ter incomodado os ex-SRG.

No domingo alguns torcedores da Império vieram de avião, chegando antes dos ônibus que tinham saído de Curitiba e se encontraram com integrantes da Geral (ex-TJ), na sala que eles mantém no Olímpico. Tudo na paz. Esses coxa-brancas e alguns torcedores da Geral (ex-TJ) foram receber os ônibus dos visitantes e aí começou o problema do dia.

A Máfia, junto com alguns dissidentes da Geral e outros ex-Super Raça nunca se deram com o pessoal da Império e partiu pra briga com os geraldinos (ex-TJ) e pessoal da Império. A briga terminou assim que a Brigada deu um jeito nos ânimos.

Durante o jogo, esses elementos truculentos ficaram convocando todos da Geral para depois do jogo acertar as contas com o pessoal da Máfia. E foi o que fizeram, mesmo sem o consentimento dos fundadores e antigos líderes.

O resto eles não souberam me contar porque foram embora ao final do jogo. Mas me garantiram que a Polícia sabe quem está envolvido e não faz nada porque não pode ou não quer (o que é pior ainda).

É uma pena que uma das melhores coisas que surgiram no cenário nacional do futebol possa estar com os dias contados por culpa de um bando de imbecis.

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Em resumo, há núcleos organizados dentro da Geral.

Luiz Portinho disse...

Caro Milton, enquanto a tua diretoria avalizar os atos de vandalismo (como avalizou a queima dos banheiros, nas entrevistas concedidas logo em seguida do lance), tu não podes te queixar... enquanto continuarem cantando "chora macaco imundo" (o pior é que tem negrão que canta isso vestido de pijama)... o pior é que a tua diretoria convidar a turma da bandalha para conversar com jogadores... e aí vens se queixar para mim ?!?!?!

milton disse...

Ta faltando respeito da vossa parte para com a torcida gremista, aqueles que nao tem nada a ver com a historia. Respeito todos os colorados com quem convivo, tenho parentes e avos etc com quem adoro tocar e receber flauta, e jamais esperaria ser tachado por um deles como racista por torcer pra equipe rival. Sinto muito, mas respeito deve ser pregado e vivido.

milton disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
milton disse...

Nao sou contra posts que escancaram problemas desse tipo, mas nao mistura uma coisa com outra. A diretoria gremista deve tomar uma posicao mais firme sobre coisas desse tipo? Claro que sim. Fico indignado com meu time quando coisas assim acontecem? Claro que sim. Mas quando tu poe no teu proprio blog reportagens sobre gremistas cometendo crimes e falando "olha o DNA da vizinhanca" nao ajuda nem mostra o respeito pregado por vossa senhoria. Isso tambem eh racismo.

Luiz Portinho disse...

Milton, me desculpa, mas quem convive com racista e dá risada (ou entoa junto) cânticos racistas; é também racista... por isso mesmo, afirmei na minha coluna que "ou se expulsa de uma vez por todas essa gente da azenha ou a tua agremiação terá de conviver com a pecha de racista". não adianta tapar o sol com a peneira tchê!!! esse papinho de "2 ou 3 sedizentes torcedores" é o mesmo que ouvimos quando os vândalos queimaram banheiros no estádio e a DIREÇÃO DO TEU CLUBE veio às rádios contemporizar e dizer que não era nada tão grave assim (para depois da repercussão mudarem o discuso)... o engraçado é que tais fatos nunca acontecem lá no Beira-Rio... ontem tinha uma faixa " a torcida que não usa armas..."... qual será a que usa ?! não adianta Milton, tu torce para um time que tem a intransigência no DNA cara, na origem; a segregação fez parte da criação da tua entidade! isso é fato, isso é história; não é uma invenção de minha cabeça.

Bruno disse...

Eu também não gosto nada do termo macaco, tanto é, que não o utilizo em meu blog. Então, será que eu tenho esse DNA, Porto? Dizer que isso é uma intransigência do nosso DNA é uma bobagem que escreve. A grande maioria dos gremistas não faz parte disso.

E se houve segregação na raiz de nossa história, então essa segregação vem sendo combatida, desde que pessoas como Saturnino Vanzelotti, presidente do Grêmio no início da década de 50, que lutou para que jogadores como Tesourinha viessem ao Grêmio.

O racismo no futebol não era uma exclusividade de nosso time. Palmeiras foi o último dos grandes times paulistas a admitir negros em sua agremiação. O Fluminense teve o episódio do pó-de-arroz. Porém, em todas as agremiações, essa atitude repugnante vem sendo combatida. O resultado disso é que ambas as torcidas tem jogadores e torcedores negros. E a torcida do Grêmio é a maior da Região Sul, muito por conta dos negros.

O problema é que você coloca “RACISMO” em azul, como se todo gremista fosse racista. Isso Porto, é generalizar, uma das piores ignorâncias que há e uma das bases para o preconceito. Afinal, aquele que tem preconceito (racial, sexual ou tantos outros) não quer saber como pensa o fulano, apenas conceitua através de sua escolha. É o mesmo que você faz. Segundo deixa a entender o seu texto, eu sou racista porque sou gremista. Olha que legal. Por isso, o Milton tem total razão em sua colocação.

Bruno disse...

Aliás, só para avisar Porto. Os nazistas também adoravam usar a tese do DNA e da pseudociência para provar a supremacia da raça ariana. Você usa o DNA para conceituar uma torcida. Não estou dizendo que você é isso. Claro que não, uma vez que nós temos posições semelhantes quanto a questões, como o preconceito racial. O problema é que a maneira que você aborda o tema, não se difere tanto como a abordagem de gente realmente preconceituosa.

Luiz Portinho disse...

Bruno, tu pode não ser racista, mas é ingênuo. a grande maioria dos gremista utiliza o termo "macaco" de forma pejorativa, para se referir aos Colorados... ou aquelas 30 e poucas mil pessoas que cantam lá na azenha o "chora macaco imundo" são uma minoria ?! e, como eu disse ao Milton, quem entoa um cântico racista, mesmo que não se ache, é racista também... quem olha uma torcida cometer as atrocidades que esta Geral vem cometendo e cala ou consente, e passa a mão, e tergiversa, como a tua direção tem feito, merece sim as pechas negativas... Bruno, vou repetir, mais uma vez, para que fique bem claro, o que disse em minha coluna e acabei de republicar no comentário que fiz ao Milton, "ou se expulsa de uma vez por todas essa gente da azenha ou a tua agremiação terá de conviver com a pecha de racista.".

Luiz Portinho disse...

a direção do gremio não está tomando atitude alguma para combater as práticas racistas na azenha (vide o episódio do Conselheiro Carlos Josias); não está combatendo a torcida violenta (pelo contrário a incentiva através de uma sala e subsídios)... então, caros Bruno e Milton, dirijam suas queixas à direção do gremio, que está institucionalizando tais práticas na azenha...

Luiz Portinho disse...

"RACISMO

Vejo com tristeza o que continua a ocorrer lá pelas bandas da azenha. O pensamento por lá segue inalterado, desde a fundação do clube. O fato dos neonazistas de pijama já era criticável. Agora, este último episódio envolvendo o Sr. P Odone e o demissionário Conselheiro C Josias é ainda mais lamentável. O que o vizinho tem a dizer a respeito ?"

(COLUNA n. 40 - 16.outubro.2007)

Bruno disse...

Concordo que a maioria usa o termo “macaco”, porém, eu discordo que a maioria use isso com intuito de ofender racialmente.

Quer um exemplo? Sabe de onde surgiu o apelido “porco” aos palmeirenses, Porto? Foi pela origem italiana do clube. Agora, acha mesmo que, atualmente, a maioria chama os palmeirenses de porco, com o intuito xenófobo contra os italianos?

Sabe de onde surgiu o apelido “macaca”, em referência à Ponte Preta? Também com intuito racista, pelos torcedores do Guarani. Hoje, o apelido “Macaca” se espalhou por todo o Brasil. O clube institucionalizou o que antes era uma referência pejorativa, como o apelido oficial. Agora, se o Cleber Machado chamar a Ponte Preta de Macaca, numa transmissão da Rede Globo, ele será racista? E os atuais torcedores do Guarani, são racistas?

A mesma coisa o termo “macaco” nesse debate. Desculpe Porto, por mais que eu mesmo não use e que possamos concordar com a sua origem, por outro lado, não acredito que a maioria, atualmente, faça isso com intuito racista, ainda mais com negros na própria torcida e com jogadores negros atuando com a camisa do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. O objetivo é alfinetar o Sport Club Internacional, e não especificamente os negros que lá torcem ou jogam. O apelido “macaco” se banalizou. Claro que há um ou outro débil-mental que extrapola com preconceito? Sim, mas não é a maioria, longe disso.

E o grande problema aqui é a sua abordagem do tema, que também segue os mesmos padrões preconceituosos. Como eu disse antes, você tenta conceituar uma torcida através de seu DNA (claro que forma figurativa, mas com a finalidade de generalizar um conceito). Os Nazistas tiveram a mesma prática contra aqueles que não eram da tal raça ariana. Aposto que grupos como o Ku Klux Kan seguem o mesmo padrão de definição.

Então, Porto, está na hora de rever um pouco, se não os seus conceitos (respeito a sua opinião), ao menos, a maneira que você aborda o tema. Ela é segue os padrões preconceituosos.

Saudações.

Bruno disse...

Sobre a questão dos neonazistas, que você abordou na sua citação, mais uma vez, a imprensa abordou esse tema de forma irresponsável, assim como o atual. Naquele tema anterior, a imprensa usou esses rapazes como se fossem ligados diretamente à Geral do Grêmio, o que é totalmente equivocado. Também, o atual tema foi abordado de forma irresponsável. Primeiro, que depois do depoimento do Fábio, a imprensa não quis investigar se o motivo principal da briga de torcida era mesmo problema racial ou outro. Apenas colocou direto. Dois dias depois, o discurso da própria imprensa mudou, e o tema dinheiro passou a ser o motivo principal para briga. A notícia mudou, mas o estragou já está feito.

Eu faço faculdade de jornalismo. Mas eu condeno algumas práticas jornalísticas, como a de noticiar fatos sem antes investigar e dar provas ou evidências para uma fonte. E isso ocorre várias vezes. E muitas pessoas ou instituições foram extremamente prejudicadas por conta dessas ações. O mesmo agora. Pode ser que o depoimento do Fábio seja verídico? Sim, mas o grande problema é que isso se tornou uma verdade absoluta, antes mesmo de fazerem maiores investigações.

"O grupo não tem pretensões de disseminar suas idéias entre a torcida e usa os estádios somente para dar vasão à sua raiva, de acordo com a avaliação de Jardim", essas são palavras do delegado Paulo César Jardim, sobre o caso dos tais neonazistas (obtidas no Grêmio 1983, com hiperlink do O Sul). Não há nenhuma ligação específica ou até mesmo “oficial” entre aqueles rapazes e a Geral do Grêmio.

Luiz Portinho disse...

mas o fato é que aqueles neonazistas eram torcedores do gremio... tu já ouviu falar de neonazista torcedor do INTERNACIONAL ?!??!!? eu nunca vi! lá no Beira-Rio não entra, e se entrar vai ser expulso pela "macacada"... é isso que eu cobro tchê, postura, iniciativa. se tu enxerga um neonazista no estádio, com atitudes preconceituosas, é teu dever repudiar.

Luiz Portinho disse...

um cara que tentasse queimar banheiro químico, na torcida do INTERNACIONAL, não ia ter vida longa e não ia queimar banheiro algum... um cara com pensamentos nazistas seria corrido e varrido... um cara preconceituoso idem... E VIVA O CLUBE DO POVO DO RS!

Luiz Portinho disse...

Em virtude de uma final com times de segunda linha na Libertadores da América (LDU x Flusito), ESTUDIANTES x INTERNACIONAL, pode-se dizer, é o CONFRONTO DO ANO NO FUTEBOL DA AMÉRICA DO SUL...

espaço aberto ao xororô dos invejosos de plantão!

Bruno disse...

Só falta dizer que a Sul-Americana é mais importante do que a Libertadores. =P

Lucas A. disse...

O Bruno fez uma colocacao bem interessante ao dizer que respeita vossa opiniao. Foi interessante pra mim ver que num intervalo de apenas algumas horas mais de uma dezena de posts foram feitos sobre o assunto "racismo". Tambem respeito vossa opiniao. Que nesse blog brancos e negros, 'DNA superior" e "DNA da azenha" possam falar de futebol como se todos fossem iguais nos olhos de todos.

San Tell d'Euskadi disse...

Sexta-feira, Fevereiro 08, 2008

O "Macaco" no Maior Clássico do Sul do País, por Paulo R. T. Sanchotene

Os torcedores do Internacional são conhecidos como os "Macacos" pelos adeptos do Grêmio. Muito discute-se, neste mundo politicamente correto, se isso é racismo; seja explícito ou velado. Creio que não. Podem dizer que digo isso por ser gremistas. Contudo, o ramo da família de minha mãe são todos vermelhos e, pois, sou filho de "macaco" e vivo bem com isso. Sinceramente, não vejo diferença no apelido aos consagrados "Gallina", do River; "Bostero" do Boca; "Porco" do Palmeiras; e "Manya(Mierda)", do Peñarol; por exemplo. Claro que a origem do apelido é pejorativa, mas de todos esses outros citados também o são. O "Macaco" possuía conotação "racial"; não, mais.

Creio que tal apelido só tenha ganho força, mesmo, na década de 1940. Isso, apesar de o Internacional, já a partir dos anos '20, passar a aceitar negros e mulatos no time. Ninguém sabe ao certo quando surgiu e quando se consolidou tal alcunha, mas tenha a intuição de que ela está atrelada à supremacia Colorada no futebol gaúcho com o início do profissionalismo "à vera". Imagino que o apelido tenha vindo juntamente com o histórico "Rolo Compressor", os títulos do Internacional e o epíteto "Clube do Povo". Tudo isso ocorreu ao mesmo tempo em que o futebol se consolidou como o "passatempo das massas" no país; e o Rio Grande não foi exceção. O Inter era o melhor time e contava, em seus quadros, com jogadores "mulatos" e "negros" (o Grêmio, mesmo, não chegava a ser totalmente de "brancos", pois aceitava "bugres" e "índios", como Lara). Ora, como a camada mais pobre do povo sempre foi formada, em sua maioria, por descendentes de escravos, a identificação entre ela e o clube foi imediata; e o apelo emocional do "nós podemos vencer" foi tão forte quanto evidente.

Provavelmente, alguns gremistas racistas e recalcados (obviamente que não eram, não são e nunca serão todos; sequer, maioria) tascaram o apelido de "macaco" aos torcedores do Internacional como forma de desforra pelas incessantes derrotas que o Colorado lhes proporcionava. Entretanto, tal apelido ignorou e mascarou um pequeno, porém presente, grupo de torcedores do Grêmio das camadas mais pobres e, quase como via de regra, de "negros" e "mulatos"; a começar pelo próprio torcedor-símbolo do clube: Lupicínio Rodrigues. Aliás, Lúpi (Lupe) teria se tornado gremista por um episódio envolvendo o clube do seu pai - apenas de "mulatos" (para ver como eram as sutilezas da época) - cuja inscrição na Federação foi vetada pelo Internacional, que sequer dignou-se, posteriormente, a ceder jogadores para a disputa de um amistoso contra esse time. Teria sido um ato de racismo por parte do Internacional? O que sei é que, por esse fato, os membros e torcedores do Rio-Grandense passaram a torcer pelo Grêmio, em represália. Portanto, da mesma forma em que havia "brancos" colorados, também havia "negros" e "mulatos" gremistas quando surgiu o "macaco" no futebol gaúcho.

Para afastar a conotação racial do "macaco", pesa o fato de o Grêmio romper a barreira contra "negros" (há relatos de que "mulatos claros", tipo Barack Obama, Lewis Hamilton ou Tiger Woods, já jogavam no clube) com a chegada do Tesourinha, em 1953. E, a partir de 56, com uma sucessão de timaços que lhe rendeu a hegemonia estadual por 13 anos, o Grêmio conseguiu tornar-se tão "popular" quanto o Inter e também conquistar muitos adeptos nas camadas mais pobres (conseqüentemente, entre "negros" e "mulatos"). Assim, já na década de '50, os dois clubes passaram a disputar cada coração, de cada torcedor, de cada família, de cada credo, de cada faixa social, de cada cor de pele, sem qualquer distinção possível. Desde aí, o estigma de "macaco" perdera todo o sentido. Se os torcedores do Internacional não eram mais "negros" que os do Grêmio, e se os jogadores do Grêmio não eram mais "brancos" que os do Colorado, então, por que eles são os "macacos"? Não há resposta para essa pergunta dentro de um contexto "racial". O "macaco" continuava lá, mas sem qualquer relação com sua raison-d'être inicial.

Hoje, um gremista considerado "negro" por algum critério pseudo-científico-cultural qualquer estabelecido pelo nosso "Ministério da Igualdade Racial" não é "macaco"; em compensação, um colorado albino o é. O que diferencia não é a cor da pele, mas da camisa! Futebolisticamente falando, na relação entre Grêmio e Internacional, "macacos" são VERMELHOS. Prova disso? Os próprios colorados gritam: "Ah! Eu sou macaco!". A Camisa 12, organizada do clube, tem um bandeirão com um gorila colorado. Há uma outra organizada chamada MA.CA.CO.. E os gremistas são racistas, quando os chamam de "macacos"?! Há um hialino exagero histérico nisso. Não há racismo no "macaco". Não pode haver; pelo menos, não em regra. Pode haver no caso particular - inclusive, no caso do colorado que não aceita o apelido por ser coisa de "negro" -, jamais de forma geral; o que já invalida a tese de racismo no apelido em si.

Tal transformação ocorreu já nas décadas de 50/60, mas como estamos numa época politicamente correta e de revisionismos forçados, a tese de racismo voltou com força. É tão ridículo quanto achar que o Grêmio é um clube fascista e o Inter é um clube comunista. Não faz qualquer sentido, mas tem gente que acredita.

cMbR4 disse...

Falou e disse, San tell, falou e disse! Concordo 100% contigo! Nao acredito que tu, Porto, me chamou de racista antes mesmo de me conhecer. Foi muito baixo da tua parte.
Repudio atos racistas como esses e estou muito desapontada com tua atitude.

Luiz Portinho disse...
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Luiz Portinho disse...

Lucas, esse blog é totalmente aberto ao debate e todas opiniões são bem vindas. Carol, não vista uma carapuça, se ela não te serve. Eu fui bastante claro, ao chamar a instituição gremio de racista, pelo fato de a diretoria do clube, há algum tempo e em vários episódios, não ter se posicionado contra atos de racismo e violência. só isso, não vistam a carapuça se ela não lhes serve.
saudações rubras, Portinho.

cMbR4 disse...

Ta, porto, ponto final nessa historia. Fizestes teu ponto e fizemos o nosso e obviamente nao chegaremos em um acordo. Basta e vamos em frente.

San Tell d'Euskadi disse...

Porto,
Acontece que o clube tem se posicionado. O problema é que o que houve não se tratou de racismo, mas de calúnia.

Um abraço.

jo disse...

o san tell é tão incoerente que ele mesmo admite que torcedores racistas do gremio criaram o termo macaco mas -pra não dizer burrice- esquece de explicar PORQUE TODA A TORCIDA TÃO DESPRECONCEITUOSA ASSUMIU O APELIDO?ISTO TU NÃO PODES RESPONDER COMO A ENQUETE FEITA EM TODO O BRASIL QUE ELEGEU A TUA TORCIDA COMO A MAIS VIOLENTA E BAGUNCEIRA CONHECIDAS POR DESTRUIR ESTÁDIOS ALHEIOS. FATOS SÃO FATOS ,SIMPLES...

milton disse...

Ao contrario de voce, jo, nos nao fugimos de responder perguntas. A torcida canta macaco porque sabe que os colorados se mechem com ele. Eu ja cantei macaco na torcida sim, pois ao meu ver o termo se referia a qualidade primitiva do time rival - que durante toda a minha historia acompanhando futebol jamais havia ganho titulo de expressao alem do tal vina del mar - ate o ano 2006. Parei de usar o termo quando descobri que se referia a racismo.
Mas vou usar tuas mesmas palavras, jo: "gremistas sempre gremistas:não respondem aquilo que lhes é perguntado e ficam falando com o autismo peculiar de quem tem DNA ARROGANTE..." (16/8/08). Se vosso time tivesse ganho em 80 a libertadores e o mundial, voces seriam bi campeoes mundiais?

cMbR4 disse...

Josinho, acabou. Milton, deixa o Jo falando com a mao. Quando ele deixar o stress de lado ai a gente da bola de novo. Jo, um beijo e boa noite que crianca quando ta cri-cri ta com sono...

jo disse...

porque que assumiu o apelido se são tão anti racistas? quanto ao primitivismo deve ser referir a ineditismo pois fiu o primeiro clube no brasil a ser octacampeão estadual, a ser tri campeão brasileiro( e ainda por cima invicto coisa que todos tentam a 38 anos ) e em 3 de dezembro a ser o único clube na américa latina a ter todos os títulos de primeira divisão fifa.E voces? qual o título inédito que voces tiveram a nível brasileiro e -ou - sulamericano? NENHUM NÉ MILTON E CAROLA...ENQUANTO OS PAIS DE VOCES LIMPAVAM SUAS FRALDAS EU JOGAVA E PRESENCIAVA A ÉPOCA AÚREA DO FUTEBOL GAÚCHO E NACIONAL COM O INTER COM 12 TÍTULOS EM 10 ANOS( 9 ESTADUAIS E 3 NACIONAIS) EO TEU TIME TÃO PIONEIRO TINHA 1 ! ISTO MESMO DESMEMORIADO PIJAMA MILTON!U -M ESTADUAL GANHO POR UM PENALTI MARCADO E DEPOIS DESMARCADO POR AGOMAR MARTINS NUM GRENAL ,QUE CASUALMENTE FOI SEU ÚLTIMO JOGO - LEMBRA O JUIZ DE 2005 CONTRA A MSI?APRENDAM CRIANÇAS PIJAMADAS...O MUNDO NÃO COMEÇOU QUANDO VOCES NASCERAM...

jo disse...

AH! QUEM ME CONHECE SABE:POSSO TER DEFEITOS COMO QUALQUER UM TEM MAS MENTIROSO EU NÃO SOU!MENTIR TÍTULOS QUE EU NÃO TENHO EU DEIXO PRA VOCES DA AZENHA,SERIA CAMPEÃO INTERCONTINENTAL (PORQUE SEI CONTAR ATÉ 2 E ATÉ 6 TAMBÉM E FUI NA AULA DE GEOGRAFIA QUANDO ESTUDAMOS O MAPA MUNDI) E , NO CASO EM 2006, CAMPEÃO MUNDIAL FIFA WORD CUP

jo disse...

DESCULPE ESQUECI O INEDITISMO TRICOLOR!PRIMEIRO DO CLUBE DOS 13 A SER REBAIXADO 2 VEZES...PARABENS!

milton disse...

Copa do Brasil, Libertadores e Mundial foram todos conquistados pelo gremio antes do Internacional.

Boa Jo, obrigado por responder, mas respeito vossa pessoa. Nao te chamaria de racista ou surtado ou desmemoriado porque ao contrario de ti trato colorados e gremistas com respeito. Vamos valorizar o debate sadio e as flautas, mas nunca atacar a pessoa que veste a camisa.

Bruno disse...
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Bruno disse...

Milton, vou deixar aqui as perguntas que eu quero que o Jô responda, e sempre foge no final.

1- Se o Internacional fosse campeão da Copa Intercontinental, consideraria Campeão do Mundo?
2- Caso não considerasse, então por qual razão o mesmo clube entregou as faixas de Campeão do Mundo ao Grêmio em 1984?
3- E qual seria o fator que diferenciaria o torcedor colorado dos torcedores campeões do torneio (gremistas, são-paulinos, flamenguistas e santistas), que se consideram campeões do mundo?
4- Não é oportunismo e hipocrisia negar tais fatos e contradições?

Ele apenas respondeu a primeira. Mas não tem peito de responder as outras três. Além do mais, ele insiste no argumento furado dos seis continentes, algo já rebatido facilmente nos debates anteriores (já foi dito que em 1983 não houve campeonato asiático e nem da Oceania, mas insistir no erro já é burrice). Mas eu quero fazer mais perguntas.

O antidoping existe desde quando? E em qual ano, começou a ser utilizado no futebol brasileiro?

Se o antidoping não fosse usado no futebol brasileiro nessa época, o Inter seria Tricampeão Brasileiro?

Pois bem, ele terá peito de responder uma por uma, sem correr? Eu duvido.

De resto, todos aqui sabem fazer um debate de alto nível, mesmo com opiniões divergentes. Mas o Jô não tem essa capacidade. Tanto não tem, que acho que só nós (Milton, Carol e eu) damos atenção a ele. O Sancho e o Aldebaran já desistiram. Acho que a decisão deles foi mais sábia.

Saudações.