NO CAMINHO CERTO
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Sinto-me como que nadando contra a maré diante do que leio e ouço da imprensa esportiva gaúcha. Não concordo com as críticas que a meu ver são oportunistas e se relacionam exclusivamente ao resultado. É claro que não foram bons os empates contra Cerro e Pelotas, mas é preciso reconhecer que Fossati começou a encontrar o caminho para fazer o time jogar (embora eu desconfie que foi compelido a mudar o esquema de jogo). Por ai, pela mudança do esquema de jogo começa a melhora. O abandono da malfadada linha de três zagueiros foi o ponto de partida. Domingo a substituição de Edu por Taison deu seguimento aos ajustes necessários. A postura do time foi admirável, com marcação pressionada durante os 90 minutos dentro do campo adversário. Com o onze ideal, contra o Pelotas, o time já demonstrou grande produção ofensiva e só não venceu por falta de pontaria. É claro que precisamos de alguns ajustes no sistema defensivo, mas eles virão com o tempo e próximos jogos. É preciso dar tempo e minutos de jogo para este onze que entrou em campo do domingo. Estamos no caminho certo.
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A SAGA DE RIVERA I
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Éramos mais de 21 Colorados no Atilio Paiva. Rivera nunca mais será a mesma depois do último 18 de março. Nunca se viu nada parecido na história da fronteira da amizade. Nem na Copa America de 1995. A Nação Colorada deu um banho de paixão e de civilidade. Não houve sequer um episódio de violência ou confronto com os adversários. Eu quase presenciei um, em frente ao estádio, quando um “pijaminha” engraçadinho achou que desfilaria por ali fardado, gaiato a mais não querer, entre nós. Foi detido pela policia e levou uns petelecos justos e merecidos. É notável como essa gente de azul não tem noção do ridículo.
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A SAGA DE RIVERA II
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Mas se fora de campo o episódio foi, de fato, uma grande saga da nossa torcida; dentro de campo o time sentiu a mudança de esquema e não produziu tudo que podia. Repito, estamos no caminho certo, mas será preciso paciência. Até porque nossas opções ofensivas atravessam péssima fase. Alecsandro parece nervoso com a ausência constante de gols. Edu não mostrou futebol para justificar sua contratação (ainda não consigo acreditar que é só isso que joga o tal de Edu que ficou mais de 10 anos afamados no futebol europeu). D’Alessandro sentiu a falta de ritmo em sua partida de volta e Giuliano sozinho não teve forças. Defensivamente estivemos bem.
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DE VOLTA AO GIGANTE I
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Domingo o time apresentou evolução, especialmente do ponto de vista ofensivo e do setor de criação. Com Giuliano e D’Alessandro em campo as opções melhoram. A eles se juntou um Taison muito disposto e de ótimas movimentações, especialmente na primeira etapa. Nosso problema foi um Alecsandro novamente nervoso e de pouquíssima inspiração.
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DE VOLTA AO GIGANTE II
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Índio e F. Eller dão conta do recado atrás; ou Índio e Sorondo, ou Bolivar e qualquer um dos dois zagueiros pela esquerda. Aí estamos bem servidos. Kleber pela esquerda também dá conta do recado. E pela direita prefiro o uruguaio B. Silva, mas forte e marcador do que Ney, que demonstra muito nervosismo nos últimos jogos (em Rivera cometeu uma falta bisonha e foi amarelado em sua primeira participação).
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Sinto-me como que nadando contra a maré diante do que leio e ouço da imprensa esportiva gaúcha. Não concordo com as críticas que a meu ver são oportunistas e se relacionam exclusivamente ao resultado. É claro que não foram bons os empates contra Cerro e Pelotas, mas é preciso reconhecer que Fossati começou a encontrar o caminho para fazer o time jogar (embora eu desconfie que foi compelido a mudar o esquema de jogo). Por ai, pela mudança do esquema de jogo começa a melhora. O abandono da malfadada linha de três zagueiros foi o ponto de partida. Domingo a substituição de Edu por Taison deu seguimento aos ajustes necessários. A postura do time foi admirável, com marcação pressionada durante os 90 minutos dentro do campo adversário. Com o onze ideal, contra o Pelotas, o time já demonstrou grande produção ofensiva e só não venceu por falta de pontaria. É claro que precisamos de alguns ajustes no sistema defensivo, mas eles virão com o tempo e próximos jogos. É preciso dar tempo e minutos de jogo para este onze que entrou em campo do domingo. Estamos no caminho certo.
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A SAGA DE RIVERA I
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Éramos mais de 21 Colorados no Atilio Paiva. Rivera nunca mais será a mesma depois do último 18 de março. Nunca se viu nada parecido na história da fronteira da amizade. Nem na Copa America de 1995. A Nação Colorada deu um banho de paixão e de civilidade. Não houve sequer um episódio de violência ou confronto com os adversários. Eu quase presenciei um, em frente ao estádio, quando um “pijaminha” engraçadinho achou que desfilaria por ali fardado, gaiato a mais não querer, entre nós. Foi detido pela policia e levou uns petelecos justos e merecidos. É notável como essa gente de azul não tem noção do ridículo.
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A SAGA DE RIVERA II
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Mas se fora de campo o episódio foi, de fato, uma grande saga da nossa torcida; dentro de campo o time sentiu a mudança de esquema e não produziu tudo que podia. Repito, estamos no caminho certo, mas será preciso paciência. Até porque nossas opções ofensivas atravessam péssima fase. Alecsandro parece nervoso com a ausência constante de gols. Edu não mostrou futebol para justificar sua contratação (ainda não consigo acreditar que é só isso que joga o tal de Edu que ficou mais de 10 anos afamados no futebol europeu). D’Alessandro sentiu a falta de ritmo em sua partida de volta e Giuliano sozinho não teve forças. Defensivamente estivemos bem.
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DE VOLTA AO GIGANTE I
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Domingo o time apresentou evolução, especialmente do ponto de vista ofensivo e do setor de criação. Com Giuliano e D’Alessandro em campo as opções melhoram. A eles se juntou um Taison muito disposto e de ótimas movimentações, especialmente na primeira etapa. Nosso problema foi um Alecsandro novamente nervoso e de pouquíssima inspiração.
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DE VOLTA AO GIGANTE II
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Índio e F. Eller dão conta do recado atrás; ou Índio e Sorondo, ou Bolivar e qualquer um dos dois zagueiros pela esquerda. Aí estamos bem servidos. Kleber pela esquerda também dá conta do recado. E pela direita prefiro o uruguaio B. Silva, mas forte e marcador do que Ney, que demonstra muito nervosismo nos últimos jogos (em Rivera cometeu uma falta bisonha e foi amarelado em sua primeira participação).
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TRICOLINAS
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Enquanto isso, no mundo da azenha, vice de futebol e de finanças ligaram ventiladores e jogam tudo que aparece pela frente. É uma fedorema só! E na Itália o Sr. M. Lopes, vulgo "Barbie", demonstra que aprendeu muito bem os ensinamentos azenhanos. Pelo Catania foi protagonista de episódio de armação de resultado para beneficiar apostadores. Tchê, que DNA forte esse aí...
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RÁPIDAS
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Marquinhos e Walter relacionados para o jogo contra o Zequinha. Boas novidades!
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Acho que Walter merecia um “castigo” maior. Mas a necessidade está obrigando a diretoria a trazê-lo de volta ao grupo principal. Tomara que este guri tenha colocado a cabeça no lugar.
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Fernandão de volta ? Se fosse aquele de 2006 cairia como uma luva neste time. Mas esse que foi dispensado pelos árabes e não jogou nada em Goiania, sinceramente, não me serve
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A hora é de contratar um atacante que vista a camisa 9 e saia metendo gols.
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Aliás, essa contratação já está 3 meses atrasada.
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Perdemos três meses para escalar o time correto no esquema correto. Tudo indica que a tal contratação do avante ainda levará mais algum tempo. Talvez esses atrasos não sejam perdoados.
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Semana de compromissos complicados pelo Gauchão. São José no Passo D’Areia e Caxias no Centenário.
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Depois teremos o Cerro no Beira-Rio pela Libertadores.
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Com dois bons resultados no Gauchão estou prevendo uma grande atuação contra o Cerro, na abertura do returno da 1ª. Fase da Libertadores.
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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*39), CAMPEÃO DE TUDO e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.
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Luiz Portinho
RÁPIDAS
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Marquinhos e Walter relacionados para o jogo contra o Zequinha. Boas novidades!
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Acho que Walter merecia um “castigo” maior. Mas a necessidade está obrigando a diretoria a trazê-lo de volta ao grupo principal. Tomara que este guri tenha colocado a cabeça no lugar.
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Fernandão de volta ? Se fosse aquele de 2006 cairia como uma luva neste time. Mas esse que foi dispensado pelos árabes e não jogou nada em Goiania, sinceramente, não me serve
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A hora é de contratar um atacante que vista a camisa 9 e saia metendo gols.
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Aliás, essa contratação já está 3 meses atrasada.
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Perdemos três meses para escalar o time correto no esquema correto. Tudo indica que a tal contratação do avante ainda levará mais algum tempo. Talvez esses atrasos não sejam perdoados.
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Semana de compromissos complicados pelo Gauchão. São José no Passo D’Areia e Caxias no Centenário.
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Depois teremos o Cerro no Beira-Rio pela Libertadores.
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Com dois bons resultados no Gauchão estou prevendo uma grande atuação contra o Cerro, na abertura do returno da 1ª. Fase da Libertadores.
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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*39), CAMPEÃO DE TUDO e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.
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Luiz Portinho
ONZE VITÓRIAS
Os números do início de temporada do GRÊMIO impressionam. Esta semana foi comentado que o GRÊMIO tem impressionantes 83% de aproveitamento neste começo de jornada, e que seria o maior do país. E nos últimos 11 jogos obtivemos onze vitórias consecutivas.
NÚMEROS I
Apesar dos números, a desconfiança segue por parte dos torcedores quanto ao trabalho de Silas. Não vemos ainda o time armar jogadas, e parece que está indo muito na base da individualidade. Tem outros que preferem se focar nos números, que por si só impressionam, se não fôssemos considerar que só enfrentamos times fracos, e contra estes o GRÊMIO tem obrigação não só de ganhar, mas sim de apresentar um bom futebol.
NÚMEROS II
Outro fato que merece destaque é que, depois da tão apregoada superioridade dos times do grupo 2 em relação aos do grupo 1, agora neste returno estamos pegando times muito mais fracos do que os do primeiro turno, onde os destaques são o Novo Hamburgo, de quem ganhamos com dificuldades a final da Taça Pedalado, e o Juventude, que está na série C e ainda não se achou depois de ter levado os 8x1 do time de vermelho em 2008.
NÚMEROS III
Portanto, estou no grupo dos que não se ilude com os números. Principalmente, levando-se em consideração o fato de que, na única oportunidade em que enfrentamos um adversário de série A, perdemos.
NÚMEROS IV
Em compensação, outros números divulgados pela imprensa preocupam – e muito – o torcedor. Informações dão conta de que a folha salarial do GRÊMIO passaria de R$ 3,5 milhões. E que estaria beirando os R$ 4 milhões. Seria a folha mais alta da história do clube, superando até mesmo os valores pagos na era ISL. E que o GRÊMIO teria garantido os valores para abril, mas ainda não saberia o que fazer em maio.
NÚMEROS V
Pior se formos analisar os valores pagos para os jogadores em relação ao futebol por eles apresentado: Rochemback ganharia R$ 240 mil, Ferdinando, R$ 110 mil, Túlio recebia R$ 100 mil e Jonas teria renovado por R$ 140 mil mensais. Todos valores divulgados pela imprensa.
NÚMEROS VI
Também nesta semana foi divulgado que o GRÊMIO havia gasto R$ 1,2 milhão para rescindir contrato com Túlio e Perea. Confirmando-se os números, estamos diante de uma das direções mais perdulárias da história do GRÊMIO. Vale ressaltar que na gestão Odone o time de 2007, que chegou ao vice da Libertadores e foi bicampeão gaúcho, a folha girava em torno de R$ 1,5 milhão mensais. O que prova que pagar salário alto não significa agregar qualidade ao grupo de jogadores.
OS JOGOS DA RODADA
Na quarta-feira passada fomos ao interior de SP enfrentar o Votoraty. Sinceramente, não lembro de um campo de jogo que nem aquele. Chamar aquele “cemitério de tornozelos” (definição do centroavante William Batoré) de gramado é um acinte aos gramados de verdade. Chamar até mesmo de potreiro era uma ofensa aos campos onde os cavalos pastam. A melhor definição sobre o campo de jogo foi pelo Blog GRÊMIO Libertador: Solo lunar. Fizemos 1x0 num jogo onde era praticamente impossível dominar a bola. E que acaba nivelando por baixo o futebol, já que o campo é ruim para os dois times.
Agora, se o Rodrigo declarou que já jogou em campos piores, senti medo só em imaginar....
OS JOGOS DA RODADA II
No domingo, o embate foi contra o Ypiranga de Erechim, lá no Colosso da Lagoa. Estádio, esse, que não nos traz boas recordações. Agora foram dois jogos completamente diferentes, que podem ser definidos como antes e depois da entrada de Mithyuê no jogo. Pois jogamos bem no 1º tempo, daí na segunda etapa começamos mal, levamos um gol num lance fortuito, empatamos através de Jonas, novamente, através de um lance fortuito, e daí quando da saída do centroavante William Batoré, de péssima atuação, para o ingresso de Mithyuê, o jogo mudou completamente. Passamos a dominar a partida e conseguimos traduzir este domínio em gols. Ficamos numa espécie de 4-2-3-1, com Mithyuê fazendo aquela função de quase um segundo atacante. Acabamos vencendo por 3x1, sendo que os dois últimos gols foram feitos por Maylson e por Jonas, novamente.
RAPIDINHAS
GRÊMIO deve repetir a escalação contra o NH. Time provável: Victor; Edilson, Mário Fernandes, Rodrigo e Fábio Santos; Ferdinando, Adilson, Maylson e Douglas; Jonas e William Batoré.
Douglas fez contra o Ypiranga de Erechim sua melhor partida vestindo a camiseta do GRÊMIO.
Defesa composta por Mário Fernandes e Rodrigo levou apenas 2 gols em 5 jogos.
Maylson muito bem com a sequência de jogos. A volta de Souza não seria natural hoje.
Borges tem previsão de retorno para a fase final do returno. Esse sim está deixando saudade.
Catania, de Maxi Lopez, investigado por “arreglar” um resultado. Mas onde tu foste amarrar teu burro hein ô Batista?!?
Hoje, se houvesse GRE-nal na fase decisiva da Taça Fábio Koff, não seria na final.
Saudações imortais do primeiro colocado no ranking OFICIAL da CBF,
NÚMEROS I
Apesar dos números, a desconfiança segue por parte dos torcedores quanto ao trabalho de Silas. Não vemos ainda o time armar jogadas, e parece que está indo muito na base da individualidade. Tem outros que preferem se focar nos números, que por si só impressionam, se não fôssemos considerar que só enfrentamos times fracos, e contra estes o GRÊMIO tem obrigação não só de ganhar, mas sim de apresentar um bom futebol.
NÚMEROS II
Outro fato que merece destaque é que, depois da tão apregoada superioridade dos times do grupo 2 em relação aos do grupo 1, agora neste returno estamos pegando times muito mais fracos do que os do primeiro turno, onde os destaques são o Novo Hamburgo, de quem ganhamos com dificuldades a final da Taça Pedalado, e o Juventude, que está na série C e ainda não se achou depois de ter levado os 8x1 do time de vermelho em 2008.
NÚMEROS III
Portanto, estou no grupo dos que não se ilude com os números. Principalmente, levando-se em consideração o fato de que, na única oportunidade em que enfrentamos um adversário de série A, perdemos.
NÚMEROS IV
Em compensação, outros números divulgados pela imprensa preocupam – e muito – o torcedor. Informações dão conta de que a folha salarial do GRÊMIO passaria de R$ 3,5 milhões. E que estaria beirando os R$ 4 milhões. Seria a folha mais alta da história do clube, superando até mesmo os valores pagos na era ISL. E que o GRÊMIO teria garantido os valores para abril, mas ainda não saberia o que fazer em maio.
NÚMEROS V
Pior se formos analisar os valores pagos para os jogadores em relação ao futebol por eles apresentado: Rochemback ganharia R$ 240 mil, Ferdinando, R$ 110 mil, Túlio recebia R$ 100 mil e Jonas teria renovado por R$ 140 mil mensais. Todos valores divulgados pela imprensa.
NÚMEROS VI
Também nesta semana foi divulgado que o GRÊMIO havia gasto R$ 1,2 milhão para rescindir contrato com Túlio e Perea. Confirmando-se os números, estamos diante de uma das direções mais perdulárias da história do GRÊMIO. Vale ressaltar que na gestão Odone o time de 2007, que chegou ao vice da Libertadores e foi bicampeão gaúcho, a folha girava em torno de R$ 1,5 milhão mensais. O que prova que pagar salário alto não significa agregar qualidade ao grupo de jogadores.
OS JOGOS DA RODADA
Na quarta-feira passada fomos ao interior de SP enfrentar o Votoraty. Sinceramente, não lembro de um campo de jogo que nem aquele. Chamar aquele “cemitério de tornozelos” (definição do centroavante William Batoré) de gramado é um acinte aos gramados de verdade. Chamar até mesmo de potreiro era uma ofensa aos campos onde os cavalos pastam. A melhor definição sobre o campo de jogo foi pelo Blog GRÊMIO Libertador: Solo lunar. Fizemos 1x0 num jogo onde era praticamente impossível dominar a bola. E que acaba nivelando por baixo o futebol, já que o campo é ruim para os dois times.
Agora, se o Rodrigo declarou que já jogou em campos piores, senti medo só em imaginar....
OS JOGOS DA RODADA II
No domingo, o embate foi contra o Ypiranga de Erechim, lá no Colosso da Lagoa. Estádio, esse, que não nos traz boas recordações. Agora foram dois jogos completamente diferentes, que podem ser definidos como antes e depois da entrada de Mithyuê no jogo. Pois jogamos bem no 1º tempo, daí na segunda etapa começamos mal, levamos um gol num lance fortuito, empatamos através de Jonas, novamente, através de um lance fortuito, e daí quando da saída do centroavante William Batoré, de péssima atuação, para o ingresso de Mithyuê, o jogo mudou completamente. Passamos a dominar a partida e conseguimos traduzir este domínio em gols. Ficamos numa espécie de 4-2-3-1, com Mithyuê fazendo aquela função de quase um segundo atacante. Acabamos vencendo por 3x1, sendo que os dois últimos gols foram feitos por Maylson e por Jonas, novamente.
RAPIDINHAS
GRÊMIO deve repetir a escalação contra o NH. Time provável: Victor; Edilson, Mário Fernandes, Rodrigo e Fábio Santos; Ferdinando, Adilson, Maylson e Douglas; Jonas e William Batoré.
Douglas fez contra o Ypiranga de Erechim sua melhor partida vestindo a camiseta do GRÊMIO.
Defesa composta por Mário Fernandes e Rodrigo levou apenas 2 gols em 5 jogos.
Maylson muito bem com a sequência de jogos. A volta de Souza não seria natural hoje.
Borges tem previsão de retorno para a fase final do returno. Esse sim está deixando saudade.
Catania, de Maxi Lopez, investigado por “arreglar” um resultado. Mas onde tu foste amarrar teu burro hein ô Batista?!?
Hoje, se houvesse GRE-nal na fase decisiva da Taça Fábio Koff, não seria na final.
Saudações imortais do primeiro colocado no ranking OFICIAL da CBF,
Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração
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