Ano I, Número 6
VITÓRIA!
NA BOLA, NA RAÇA, NO COTOVELO, NA GARRAFA, NA PEDRA...
Sobrevivemos. Não adianta intimidação. Apedrejaram o ônibus dos jogadores, arremessaram tudo e qualquer coisa sobre a nossa torcida, lançaram garrafas e pedras no campo. Bateram em todas divididas possíveis. E perderam. Porque o Imortal é maior do que isso. Porque futebol é bola na rede e isso só o Grêmio consegue. Já são SETE partidas sem sofrer um único gol. Nem mesmo de pênalti.
Salve Saja!
Em Assunção, jogamos e não deixamos jogar. As jogadas mais perigosas do time do Cerro foram uma cabeçada de quase fora da área, um chute da intermediária, um chute à queima-roupa nascido após jogada faltosa relevada pelo árbitro e uma arrancada em velocidade cujo chute, da entrada da área, foi para fora. Saja esteve bem em todos esses lances. Que arqueiro!
O meio-campo gremista teve lances dignos do que se espera dele. Uma pena que não foram tantos como gostaríamos. O Grêmio não controlou tanto a bola como se desejaria, mas houve lampejos que me agradaram e muito. A verdade é que o Tuta faz falta. Ao Douglas ainda lhe falta a capacidade de ser uma referência aos meias. Como nosso centro-avante titular ficará 30 dias fora, será um mês de dificuldades.
A defesa está sólida. No Paraguai, Mano armou o time praticamente com uma linha de cinco. Os laterais, ou melhor, Patrício pouco subiu. Teco ficou preso, sempre. Edmílson, igualmente, jamais saiu para o jogo, limitou-se a fechar o meio e tocar a bola rápido para D. Souza e Lucas. Os centrais, Schiavi e William foram seguríssimos, quase não erraram. Pareciam velhos companheiros de zaga. O argentino ainda foi vital quando a pressão de dentro e fora de campo parecia insuportável.
Assim, o Cerro sentiu-se sufocado. Não tinha qualidade para tocar a bola e não tinha contra-ataques para acelerar o jogo. Foi por isso que, mesmo sem a bola, o jogo sempre pareceu sobre controle para o Grêmio. Apelaram e, mesmo assim, perderam. Com direito a golaço!
Salve Lucas!
A saída de bola com Diego Souza e Lucas, principalmente com o segundo, é de extrema qualidade. Além disso, se D. Souza ainda peca por imaturo, Lucas parece ter 30 anos e duas Copa do Mundo no lombo. O guri está pronto! Tcheco, além de capitão, é o maestro desse time: jogou com raça e dedicação; voltou para marcar, fechou espaços e deu carrinho quando necessário. Carlos Eduardo ainda precisa amadurecer mais; pecou por excesso de vontade.
No meu entender, o Grêmio provou, mais uma vez, que entrou na Libertadores como candidato. Pecamos pela inexperiência de uns e a falta de um banco mais qualificado. Contudo, são duas coisas que, com tempo, pode-se arrumar.
Lideramos os nossos grupos no Estadual e na Libertadores, somos só vitórias e nem sabemos o que é sofrer gols, mas o futebol tricolor desse começo de temporada ainda é a nossa melhor notícia. Tão boa, que me reservarei o direito de nem mencionar o vizinho nesta semana...
Saludos de un bi-Libertador de América,
Paulo Roberto Tellechea Sanchotene - sancho.brasil@gmail.com
Salve Saja!
Em Assunção, jogamos e não deixamos jogar. As jogadas mais perigosas do time do Cerro foram uma cabeçada de quase fora da área, um chute da intermediária, um chute à queima-roupa nascido após jogada faltosa relevada pelo árbitro e uma arrancada em velocidade cujo chute, da entrada da área, foi para fora. Saja esteve bem em todos esses lances. Que arqueiro!
O meio-campo gremista teve lances dignos do que se espera dele. Uma pena que não foram tantos como gostaríamos. O Grêmio não controlou tanto a bola como se desejaria, mas houve lampejos que me agradaram e muito. A verdade é que o Tuta faz falta. Ao Douglas ainda lhe falta a capacidade de ser uma referência aos meias. Como nosso centro-avante titular ficará 30 dias fora, será um mês de dificuldades.
A defesa está sólida. No Paraguai, Mano armou o time praticamente com uma linha de cinco. Os laterais, ou melhor, Patrício pouco subiu. Teco ficou preso, sempre. Edmílson, igualmente, jamais saiu para o jogo, limitou-se a fechar o meio e tocar a bola rápido para D. Souza e Lucas. Os centrais, Schiavi e William foram seguríssimos, quase não erraram. Pareciam velhos companheiros de zaga. O argentino ainda foi vital quando a pressão de dentro e fora de campo parecia insuportável.
Assim, o Cerro sentiu-se sufocado. Não tinha qualidade para tocar a bola e não tinha contra-ataques para acelerar o jogo. Foi por isso que, mesmo sem a bola, o jogo sempre pareceu sobre controle para o Grêmio. Apelaram e, mesmo assim, perderam. Com direito a golaço!
Salve Lucas!
A saída de bola com Diego Souza e Lucas, principalmente com o segundo, é de extrema qualidade. Além disso, se D. Souza ainda peca por imaturo, Lucas parece ter 30 anos e duas Copa do Mundo no lombo. O guri está pronto! Tcheco, além de capitão, é o maestro desse time: jogou com raça e dedicação; voltou para marcar, fechou espaços e deu carrinho quando necessário. Carlos Eduardo ainda precisa amadurecer mais; pecou por excesso de vontade.
No meu entender, o Grêmio provou, mais uma vez, que entrou na Libertadores como candidato. Pecamos pela inexperiência de uns e a falta de um banco mais qualificado. Contudo, são duas coisas que, com tempo, pode-se arrumar.
Lideramos os nossos grupos no Estadual e na Libertadores, somos só vitórias e nem sabemos o que é sofrer gols, mas o futebol tricolor desse começo de temporada ainda é a nossa melhor notícia. Tão boa, que me reservarei o direito de nem mencionar o vizinho nesta semana...
Saludos de un bi-Libertador de América,
Paulo Roberto Tellechea Sanchotene - sancho.brasil@gmail.com
RUMO AO BICAMPEONATO
O Colorado inicia hoje sua caminhada rumo ao bicampeonato da América. É o brasileiro que terá a missão mais espinhosa pela frente, tendo de enfrentar o Nacional de Montevideo, que conta com três títulos em seu currículo. Embora não tenhamos reforçado o plantel de forma adequada (faltou repôr Fabiano Eller e contratar um meia de armação), vamos para a campanha do bi com ótimas perspectivas. Aliada ao ótimo planejamento, a experiência das últimas conquistas trouxe ao grupo muita confiança e respeito, o que será fundamental nas futuras campanhas.
OS GUERREIROS
Chegou a hora! Estamos indo para Montevideo com desfalques sim, mas os onze privilegiados que entrarão com o manto vermelho no gramado do Parque Central têm de estar conscientes do peso desta camisa. Vamos lá, acabou o treinamento, a preparação, agora é a hora da verdade! Clemer, Elder Granja, Ediglê, Rafael Santos, Hidalgo; Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Adriano Gabiru; Iarley e Luis Adriano. Força guerreiros!
FERNANDÃO
A boa notícia do início de semana é a recuperação de Fernandão. O Capitão regressa de forma prematura, para nossa sorte, viajou ao Uruguai e poderá atuar até 45 minutos. Acredito que nesta temporada, com a contratação de Cristian, Fernandão será utilizado na função de meia cancha. E foi com ele atuando nesta função que vi o Inter realizar suas melhores apresentações.
CRISTIAN
Ao que tudo indica, a liberação do centroavante não chegará até a hora da estréia. Mas, sinceramente, não vejo grande problema neste fato. O seu substituto será o jovem Luis Adriano que comprovou grande utilidade quando foi chamado a atuar no Japão. Além disso, Pato Alexandre também viaja ao Uruguai com condições de entrar na segunda etapa. Nossa peça ofensiva é uma poderosa arma nessa temporada.
GAÚCHO I
No final de semana vencemos o Gaúcho de Passo Fundo, com a equipe reserva, no precário gramado do Wolmar Salton. Foi uma vitória muito importante, tanto pelos três pontos que já nos colocaram em boa posição na briga pelas vagas nas semifinais, como também pelo desempenho de alguns jogadores.
GAÚCHO II
Renan a cada jogo mostra que tem condições de assumir a titularidade. Perdigão foi o melhor em campo e ditou o ritmo da partida. Michel teve ótima movimentação e segue como ótima opção na ausência de um dos 5 titulares do ataque. A grande decepção foi o centroavante Wellington que, apesar de marcar o gol da vitória, demonstrou que não tem condições de vestir a camisa do Internacional.
RÁPIDAS
Motivação total é o que vejo nas ruas e leio nos mails recebidos da coloradagem espalhada pelos quatro pagos. Aí vão algumas escalações para o jogo contra o Nacional:
Clemer, Granja, Edigle, Rafael Santos e Hidalgo, Wellington Monteiro, Edinho, Adriano, Alex; Christian e Iarley (Cristiano Rigo Dalcin - Criciúma-RS);
Renan, Granja, Índio, Edinho, Rubens Cardoso; Wellington Monteiro, Fernandão, Alex, Iarley, Cristian e Pato (Altemir Luis de Oliveira, o Gringo, Porto Alegre-RS);
Clemer, Ceará, Índio, ????? (Rafael Santos não joga nada, Wilson Tigrão muito menos, e Ediglê pior ainda) , Hidalgo; Edinho, Vargas, Alex e Iarley, Fernandão e Pato (Rafael Bered, Canela-RS);
Já na primeira rodada da Libertadores teve torcida arruaceira aprontando pelos campos da América do Sul.
A propósito, não seriam os mesmos que queimaram cabines de banheiro no Gigante da Beira-Rio e, até hoje, não sofreram qualquer tipo de punição ?
VAMO INTER!!! VAMO INTER!!! É só o que vai se ouvir nas arquibancadas do Parque Central
Saudações rubras,
Luiz Portinho - lcportinho@yahoo.com.br
7 comentários:
O Nacional enfiou o Colorado no Bolso. Te cuida com os velhinhos!
Calma Sancho, devagar com o andor que o teu santo é de barro!
Hola, soy esteban de Córdoba.
Una cosita bien inportante a dizer;
Si hoje fútbol de sul de brazil es alguna cosita, es por ter en grupo, a verdadeira racha que són uno jogador argentino tien.
La verdad es que fútbol de sul de brazil si tornou muy depiendiente de craques argentinos.
Si alguns brasileños de clubitos de sul de brazil tentan copiar a verdadeira racha de um craque argentino, es so tentativa.
a superioridad de un craque argentino en relacion a jogadores de brazil es muy grand.
acá inprensa tien abordado asunto que fala sobre depediencia de clubes de sul de brazil por craques argentinos.
una cosita es cierta, clubes argentinos no tien interese en jgadores brasileños, porque no tien racha e abilidad no es más a miesma.
saluto
Esteban Crustille
Córdoba-Argentina
Esteban,
Nosotros, del sur de Brasil, tenemos nuestra identidad, y ella es más cercana de los argentinos y uruguayos que de los brasileros. Hablamos portugués, es verdad, lo que hace una grán diferencia, pero aún somos todos gauchos. Siempre tuvimos buena relación con los de Argentina, Uruguay y, hasta mismo, de Paraguay. Y eso se hace reflejo en el fútbol. Nuestro juego tiene algo de platino... Por lo tanto, lo que vés como dependencia de los cracks argentinos, o cierta copia de la raza platina es, en verdad, lo que nosotros somos. No copiamos, no dependemos, somos apenas semejantes.
El fútbol argentino está entre los más grandes del mundo, negarlo seria una mentira, pero el fútbol brasilero lo trancende. Porque no hay uno sólo fútbol brasilero. Hay el fútbol gaucho, el fútbol paulista, el fútbol minero, el fútbol carioca, el fútbol bahiano, etc. Esa es nuestra mayor distinción a ustedes y al resto del mundo.
No veo esta decadencia del jugador brasilero, quando solo em Porto Alegre hay Lucas y Pato Alexandre, y recién saliran Anderson (Porto) y Sobis (Betis), para citar quatro, rapidamente, de una misma ciudad...
Para finalizar, digo que la grán verdad es que vivímos cerca pero no nos conocímos, brasileros y argentinos.
Es un grán placer conocerlo. Esperamos que vuelva siempre a nuestro blog.
Sancho, não dá trela para este Esteban que é um lídimo representante "arrentina". olha aqui Seu Esteban, o Internacional não tem nada de argentino, nós não copiamos argentinos, simplesmente porque não temos nada de bom para copiar. nosso futebol é muito brasileiro e com orgulho. vai te enxergar, seu argentino chato (pleunasmo hein).
Eu não costumo afastar leitores, por piores que sejam. São todos bem-vindos. O Esteban tem lá suas opiniões absurdas, as quais merecem uma explicação. Eu também lhe enviei uma reposta por e-mail com o mesmo conteúdo e até agora não veio resposta. Creio que não virá...
só o inter tem alexandre pato.morram de inveja mas não babem muito
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