terça-feira, junho 19, 2007

Ano I, Número 23


Dizem que o nosso colunista do Internacional está tão radiante com a vitória argentina que passará a assinar como Luiz PORTENHO. Isso quando - e se - ele parar de mandar torpedos para todos os gremistas da agenda do seu celular e escrever o artigo desta semana.

Tudo bem que ele aguardasse a final de quarta-feira, mas há o clássico no domingo. Ele não tem nada a dizer?! A gigante nação colorada o espera ansiosamente!

Quem souber de notícias, por favor, informe a editoria deste blogue.


Porto Alegre arde!


TENHO A VIDA COLORADA

“Tenho a vida Colorada / tenho a alma colorida / tenho um pedaço de vida que é tudo e que é quase nada / Tenho a alma abarbarada / tenho esta terra turuna / mas hoje / eu tenho a fortuna de gaúcho missioneiro / de gaúcho brasileiro / abraço, argentino Boca.

Abrazo argentino Boca / dijo y el pueblo aplaudió / ahora voy aplaudirlo yo / porque tengo esta fortuna / yo vengo de la Boca / por eso soy hincha silencioso / quieto espero / hasta que me pongo a cantar / yo lo queria encontrar i ya lo encontre / compañero Colorado”

(adaptação livre da payada “De São Luiz à Madariag”, do mestre Jayme Caetano Braun).

g-NAL I

Pois não tem saída vizinho, domingo terás de te defrontar com o Colorado. E o panorama do clássico 368 demonstra que só o time do vizinho tem razões para temer o clássico, porque uma nova derrota (já se vão 6 consecutivas, com 17 gols sofridos) o coloca, novamente, no grupinho da SEGUNDONA.

g-NAL II

É claro que para o Colorado uma derrota também seria péssima (sempre o é num clássico); mas, pelo curso dos últimos jogos, desde a vitória contra o Náutico, o Internacional reencontrou a fôrmula das boas atuações. O esquema 4-4-2, formado por uma meia cancha sólida e criativa, quando se tem um plantel razoável, é infalível.

ESCALAÇÃO I

Clemer; Ceará, Índio, Sidnei, Marcão; Edinho, Wellington Monteiro, Pinga e Alex; Cristian e Iarley. Acho equivocado os ingressos de Marcão e Cristian. Rubens Cardoso vinha atuando com bom rendimento e o jovem atacante Adriano estreou marcando uma bela atuação, coroada com gol, contra o Flamengo, no Maracanã.

ESCALAÇÃO II

Posso até errar, mas uma das primeiras lições que tive no futebol foi que em time que está ganhando não se mexe. Além disso, Marcão vinha atuando no Atlético-PR, e bem, como quarto zagueiro. Não gosto de improvisos. Quanto à Cristian, todos conhecem minha opinião a respeito de sua volta ao Beira-Rio que, infelizmente, se confirmou com suas péssimas atuações e atitudes. Ademais, sequer se conhece sua real condição física.

TORCIDAS

Não posso deixar de tecer comentário sobre a polêmica dos ingressos. Polêmica que, aliás, já se torna tradicional na ante-véspera dos clássicos. Tá ficando chato! O espetáculo das torcidas, com os estádios divididos em azul e vermelho, sempre foi bonito. Porém, depois do que se viu no último clássico, com aquele vandalismo sem precedentes da torcida vizinha queimando banheiros e apedrejando os bombeiros, sem dúvida, o mais recomendável seria realizar, ao menos os dois próximos clássicos, com torcida única, tanto no Gigante como lá azenha.

RÁPIDAS

A contratação de Guiñazu é dessas que se deve aplaudir. Ele e Marcão deveriam ter vindo para o começo da temporada. Antes tarde do que nunca!

O amigo Josué Krug, do Centro de Porto Alegre, escreve para lembrar que há 62 anos estamos na dianteira em vitórias de clássicos gNAIS.

Nossa vantagem: 137 x 116. Em gols nossa dianteira é de 524 x 488. Superioridade incontestável!

Desde setembro de 2004 que o vizinho não sabe o que é sair do estádio com uma vitória em gNAL.

O que acontecerá com os dirigentes do time azenhano que venderam a propaganda enganosa da imortalidade tricolor ? Serão processados e terão de indenizar os pobres pijaminhas ?

Sim, porque, nas entrevistas do final da partida, confessaram, em alto e bom tom, que só mantiveram o discurso do título, depois da lavada da Bombonera, para que a pijamada fosse ao estádio lhes dar uma boa renda.

E o vizinho acreditou!!!

O que ficará para sempre é que o time do vizinho deu o maior fiasco da história das finais de Libertadores, levou CINCO-a-ZERO nas duas partidas. E tem mais, com sete derrotas na competição, alcançou uma marca negativa inédita também.

"poucas vezes um time nacional foi tão inofensivo diante do carrasco argentino como o 'imortal gaúcho. São Caetano e Paysandu foram rivais bem mais duros para o time portenho" (Folha de São Paulo). Bah! Que vergonha para o Rio Grande!

Ah!, vizinho, quando sair o DVD do vice-campeonato, por favor, me convida para assistir o “Caxias com grife”.

Dá-lhe Pelaipe!

Quem ri por último, RIquelme.

Saudações Coloradas, do ATUAL CAMPEÃO MUNDIAL e DETENTOR DA TRÍPLICE COROA.

Luiz Portinho – lcportinho@yahoo.com.br





HORA DE CURAR AS FERIDAS E RECOMEÇAR


A imortalidade nos trouxe até aqui. O problema é que o Grêmio acordou do sonho em Buenos Aires; um pouco antes do que deveria. Faltou perceber que a responsabilidade do título era toda do Boca Juniors. Pesou por demais o fato do campeão anterior ser o Internacional; por mais paradoxal que isso seja, pois só chegamos aqui pelo desejo de tomar-lhe a taça.

Esquecemos que éramos os franco-atiradores. Nos colocamos na obrigação de conquistar o título quando deveríamos estar felizes e contentes por estarmos na final. Trabalhamos mal nessa decisão e pagamos caro por isso.

Agora, nos resta entender que voltamos quase ao patamar de 2.006. Temos obrigação de entrar na Sul-Americana. A Libertadores e o título, se vierem, serão bônus.

Nessa eterna briga Gre-Nal, será difícil convencer os torcedores de que esse é o caminho. Contudo, se a diretoria e a comissão técnica entenderem isso - pode demorar um pouco, mas -, todos iremos segui-los.

O primeiro semestre foi de sonho. Pena que o despertador tocou um pouco antes do final.

Parabéns a todos os gremistas pelo renascimento tricolor. O Imortal segue vivo.

Eis a estória que eu escrevera antes:


O IMORTAL TRICOLOR E A PRINCESA MAIS LINDA
Uma estória verdadeira, narrada em 15 capítulos

Era uma vez, num reino não tão distante assim, em que havia um herói cujas façanhas inspiravam a todos. Seus sucessos eram de conhecimento geral e ganhavam ares de lenda a cada recém-chegado que os conhecesse.

Nosso herói nasceu de uma família pobre, porém trabalhadora, de imigrantes. Desses imigrantes, herdou o gosto pelo trabalho duro e constante; o gosto pelos desafios; o gosto da vitória merecidamente conquistada, embebida em suor e sangue.

Consta que, quando nasceu, recebeu a visita de uma feiticeira. Ela teria lhe dado um manto em três cores e dito:

- Sempre que usares esta camisa, acreditares na tua força e sentires o apoio do teu povo, eu estarei contigo e tu serás imortal.

Por isso, ele recebeu a alcunha de “Imortal Tricolor” e sua farda, “Feiticeira”.

Nosso herói cresceu numa terra inóspita, região de fronteira, encravada entre dois mundos, mas incoerentemente acolhedora. Terra que se orgulha de seu passado de lutas, de entrega, de vitórias sobre cada desafio que lhe foi imposto no curso da História.

II

Após um começo promissor, em que todos acreditavam estar diante de um verdadeiro prodígio, passou por extenso e grave período de dificuldade. Teve, no início, certos problemas em assimilar os novos tempos. Viu-se obrigado a mudar de casa e recomeçar do zero.

Com a mudança, reencontrou sua grandeza. O herói havia amadurecido e se tornado o que se esperava dele desde o início. Os ensinamentos de seus pais e de sua gente começaram a render-lhe frutos. Por onde andava, causava admiração e espanto. Tanto, que certa feita, em um distante reino, governado por cruel tirano, levou tanta felicidade àquele pobre povo que se tornou padrinho de uma guria, cujo nome é em sua homenagem: Gremina.

III

Contudo, a inveja e o recalque sempre precederam e acompanharam a sorte do nosso herói. No reino em que vive, também reside uma bruxa má, cujos esvoaçantes cabelos ruivos hipnotizam, atraem e escravizam diversas almas. Ela nasceu da repulsa ao nosso herói e aos valores que ele representa.

Desde pequena, o maior objetivo da bruxa é levar sofrimento ao nosso herói e aos seus apaixonados seguidores. Por diversas vezes, a vilã, como em todas as estórias, conseguiu momentâneo êxito. Assim, sempre que nosso herói se vê rodeado de glórias, feliz e realizado, a bruxa aparece. Ela sai de seu amaldiçoado castelo à beira-lago para tirar tudo o que nosso herói possui; jogando-o no ostracismo; trazendo-lhe dores terríveis.

IV

Entretanto, como se sabe, nosso herói não se abate. Conhece a história de seus pais, que atravessaram um oceano, arriscando a vida por uma esperança.

Do nada, reuniu forças para desbravar além do reino, e saiu a percorrer país, continente e planeta. E venceu! Ele havia libertado a princesa Mais Linda do domínio hispanofono e levado suas três cores – celeste, alvo e negro – ao topo do mundo. Na sua volta, foi carregado pelo povo eufórico a sua espera.

Seu ressurgimento foi tão grandioso que muitos pensaram ser o fim da bruxa. Mas, essa estória está longe de chegar ao seu ocaso.

V

Pouco tempo depois, um diabo – tão amargo e colorado quanto a bruxa ruiva má - veio ao reino e roubou a amada princesa Mais Linda de nosso herói e devolveu ao jugo hispanofono. Desolado, nosso herói passou tempos apenas protegendo os seus dos ataques iracundos da bruxa que jamais o perdoou pelo casamento com a princesa. Ela nem mesmo se satisfez com o pesar do nosso herói pelo rapto e a separação.

A dor contudo foi mais forte do que o nosso herói poderia suportar e ele acabou por cair numa
armadilha preparada pela vilã. Ele comeu uma maçã supostamente envenenada – a bruxa jamais permitiu que se a examinasse – e foi enviado a uma terra distante, num vale assombrado, onde muitos entram e poucos saem.

VI

A sorte, felizmente, voltou a estar ao lado de nosso herói. O imperador do Vale das Trevas, conhecedor de suas façanhas, resolveu que, pela honra de tê-lo entre os presentes, permitiria a saída dos doze mais bravos homens, ao invés dos dois ordenados pelo Conselho de Bruxos da Floresta. E a longa jornada de volta começou de forma mais tranqüila que ele esperava.

Quando ele finalmente voltou ao reino, sem nada a não ser o apoio incondicional dos seus, encontrou a bruxa mais feliz que nunca. Ela imaginava-se rainha e cria na morte do nosso herói. Zombava de sua imortalidade. Nosso herói, então, recolocou suas vestes e jurou vingança. Estava escrito nas estrelas que não seria logo, mas que tampouco tardaria.

VII

Após trancafiar a bruxa em seu próprio castelo e afundar uma nau cearense que ousara tentar invadir o reino, nosso herói resolveu sair em busca de sua princesa. Soube que ela estava escrava, em terreno hispanofono, de posse de um senhor chamado Vélez Sarsfield.

Nessa jornada épica, nosso herói enfrentou montanhas, adentrou em terreno guarani, encarou um exército esmeraldino e derrotou os robôs elétricos do cruel cientista G. Capwell. Após sobreviver todas essas batalhas, soube que os nacionais da Colômbia haviam chegado primeiro em terras platinas e que almejavam levar a princesa. Mesmo desgastado por tantas andanças e lutas, nosso herói conseguiu reunir forças sobre-humanas e voltou ao reino com sua amada.

VIII

Como se o destino lhe pregasse uma peça, quando já se imaginava no final da história, nosso herói foi surpreendido por piratas holandeses no retorno para casa. Conseguiu, ao menos, salvar a princesa. Todavia, no caminho, foi traído e viu-se acossado pelo rico exército esmeraldino. Cercado e atordoado, viu escapar a princesa de seus esgotados braços, levada por um outro diabo, tão amargo e colorado quanto o anterior, mas de uma terra mais distante. Só conseguiu ouvir a macabra e sádica risada da bruxa.

Por diversos anos seguidos, vagou em vão pelo continente, na tentativa de trazer a princesa de volta ao reino, onde o seu povo a espera. A cada notícia do fracasso, seus amigos sofreram com ele. Nosso herói se esforçou tanto nessa busca que abandonou o reino. A bruxa aproveitou o momento para instalar um novo período de terror.

Nosso herói vendo o que ocorrera com o reino, e sendo a dor pela ausência da amada tão forte, voltou ao Vale das Trevas sozinho, por livre e espontânea vontade. Seria esse o fim?!

IX

Ao chegar ao Vale, não teve a mesma recepção de outrora. O imperador não aceitou o que entendeu ser uma fraqueza imperdoável. Disse que ninguém tem o direito de adentrar em seus domínios por decisão própria. Desta vez, não só não facilitaria a saída de nosso herói, como transformaria a estadia dele num inferno. Se entrou por que quis, não sairia sem sofrimento. E assim foi.

Nosso herói foi aprisionado e torturado até o limite da esperança. Depois, foi largado à própria sorte numa arena ante vinte e três gladiadores. Pelo pavor que impõe sobre os combatentes, o local é conhecido como a Arena dos Aflitos. Pelas regras do Imperador, apenas dois guerreiros sairiam vivos e teriam o direito de abandonar o Vale.

Nosso herói lutou furiosamente por sua vida. O imperador ficou insatisfeito com isso, imaginava que nosso herói pereceria logo de cara. Como a cada combate nosso herói ficava mais confiante o Imperador resolveu interferir. Ordenou que nosso herói fosse desarmado. Além disso, mandou que se o ferisse de morte e se escondesse o ferimento da platéia.

Os soldados do Imperador cumpriram com a ordem, mas cobriram-no com o manto que a Feiticeira lhe entregara quando nasceu.

X

Ao ingressar na Arena, nosso herói sentiu seu corpo fraquejar. O suor escorreu por seus olhos e a visão restou embaraçada. Sua perna tremeu. Seus adversários o viram e riram. Consideraram-no presa fácil.

No momento em que o adversário colocou a espada em seu pescoço, para o golpe de misericórdia, foi quando nosso herói passou a acreditar. Passou a sentir o apoio de seu povo. Desde o reino, todos confiavam em seu retorno. Sua gente acreditava fielmente que os dias de desmandos da bruxa ruiva má cessariam. E então foi como se a feiticeira estivesse com ele. E ele tornou-se imortal.

XI

Deixou o Vale como um dos dois sobreviventes prometendo nunca mais voltar. Pois, se voltasse, não pouparia a vida do Imperador. Regressou ao reino para regozijo do seu povo. Ao chegar, destronou a bruxa e ordenou seu banimento. O reino voltava a ser um lugar feliz novamente.

A vilã, no entanto, resolveu realizar seu ataque final. Foi aos campos de Jardim Leonor seqüestrar a Princesa Mais Linda para aprisioná-la. Ter sobre seu poder o objeto de desejo do nosso herói era tudo que a megera sonhava por vingança. Não imaginava que fosse ser tão fácil. O guardião de São Paulo, que cuidava da cela da princesa, tinha sido hipnotizado pela bruxa quando criança.

XII

Ao retornar ao reino e trancafiar a princesa num calabouço do seu castelo à beira-lago, foi como se tivesse cravado um sabre no coração de nosso herói. Seus seguidores voltaram a amedrontar a todos. Tingiram de sangue o mundo inteiro.

Mas, desta vez, não foi sobre o olhar passivo de nosso herói. A princesa estava próxima demais dele para alguém impedi-lo de resgatá-la. E saiu a lutar pelo direito de tê-la novamente.

Na sua jornada, seguiu em direção a floresta colombiana, enfrentou bandidos - traficantes de ouro e vinho - e piratas - comandados pelo temível capitão Barbarrubronegra. Desceu em direção ao Paraguai, até Cerro Portenho, onde lutou contra contrabandistas guaranis. Foi aos campos de Jardim Leonor, vingar-se dos guardiões de São Paulo. A bruxa preparou uma armadilha, contratando mercenários defensores charruas, os quais nosso herói derrotou em épica batalha.

Do combate, entretanto, nosso herói acabou à deriva, no mar. Uma possuída baleia, controlada pelo nefasto poder da bruxa, tentou matá-lo. Todavia, o desejo de se reencontrar com seu amor, a Princesa Mais Linda, foi mais poderoso que a força do bruto animal. E nosso herói conseguiu retornar ao reino.

XIII

A bruxa ruiva má não acreditou quando viu o povo todo feliz com o retorno do nosso herói. E, para impedir que o Imortal Tricolor recuperasse sua princesa, ela decidiu agir pela última vez.

Em frente ao castelo, diante de poderosas forças contrárias, nosso herói se deparou com um comerciante genovês, signore Xeneize, trajado em impoluto terno azul e ouro. Este senhor havia comprado a Princesa Mais Linda da bruxa ruiva má; trocado-a por caixas de bombons. Foi então que, tomado de raiva, sem pensar, nosso herói atacou o genovês. Era uma tocaia.

XIV

O povo presente em frente ao castelo, esperando o final feliz, assistiu um deplorável evento. Nosso herói viu-se batido, ferido, cansado. Sentiu dores como jamais havia sentido. Estava no chão, coberto de poeira, embebido em seu próprio sangue. Esquecera dos ensinamentos de seus pais, de sua gente, da velha feiticeira e pagou por isso.

Em meio ao seu sofrimento, ouviu gritos. Não eram de pesar, não eram de angústia. Eram loas entoadas pelo seu povo. Eram canções de incondicional amor e de eterna esperança. Era a sua gente dizendo para que levantasse, para que não desistisse, para que recuperasse o que era seu por direito.

E ele passou a acreditar. E ele passou a sentir a presença da feiticeira novamente.

XV

Nosso herói leventou para assombro dos locais e atacou o genovês. Todavia, il signore conseguiu desviar de seus golpes. Foi quando nosso herói cometeu um erro. Ele fraquejou e deixou de acreditar. Nisso, levou duas pancadas que o devolveram ao chão. Xeneize pegou a Mais Linda e a levou para sua casa. Em todos os cantos do reino ecoou a sinistra risada da bruxa. Ela sente o novo momento de fraqueza de nosso herói e crê estar fácil para desferir-lhe mais um golpe.

Mesmo doída, a gente de nosso herói ainda acredita. Ela sempre acredita. Ela sempre estará ao lado de nosso herói, principalmente nos momentos mais difíceis.

Esta história seguirá sendo escrita. Não foi a primeira derrota do Imortal Tricolor, nem a mais dolorida, e não será a última. Mas sempre haverá novas aventuras para que o nosso destemido herói prove e reprove o seu valor.



Saudações imortais de quem, apesar de tudo, ainda manda na aldeia,
Paulo Roberto Tellechea Sanchotene - sancho.brasil@gmail.com


11 comentários:

Caco e Su...... disse...

Sancho.. a hora é de lamber as feridas e ter a perfeita noção dos méritos que os trouxeram até aqui. é também a hora de reavaliar os erros para que o ano de 2007 continue... Tua análise, vai totalmente ao encontro da minha, que escrevi no meu blog e na qual deixaste tua primeira mensagem. A rivalidade é o que nos move e é aquilo que fará os dois clubes crescerem. Estádio, títulos, tudo. Talvez seja isso que nos fortaleça e nos mantenha tantos anos no topo. Em um momento de dor, pela morte do imortal, resta-me apenas desejar-lhe força....

Tiago Finkler disse...

É isso aí... meus pasames aos tricolores e nos vemos domingo no beira-rio!

San Tell d'Euskadi disse...

Segue o baile. Se há um jogo que eu não gostaria e, ao mesmo tempo, adoraria ter agora é o clássico.

Estamos desgastados e desanimados. Perdemos Teco e C. Eduardo. Lucas foi embora.

Vocês são favoritaços! E é aí que reside o problema...

Agora, disponibilizar só 2.000 ingressos, e na inferior, é pedir para que só vá gremista que quer fazer confusão.

Tchê, eu tenho vontade de enfiar um foguete no c* desses baderneiros. Esse clássico é meu. Ninguém tem o direito de arruiná-lo.

Tiago Finkler disse...

É verdade... eu realemnte não sei o que essas pessoas têm na cabeça.

Por causa de meia dúzia de vândalos, está sendo arruinado o GRENAL, um dos maiores patrimônios do nosso Rio Grande. Do jeito que a coisa está evoluindo é possível que em breve os clássicos passem a ser realizados na presença de torcida única, o que acabaria com todo o encanto do espetáculo.

Nós não podemos deixar isso acontecer. Esse ano tivemos um belo exemplo de como a rivalidade sadia pode promover o crescimento de ambos os times. Temos que usar isso a nosso favor e não contra nós!

Luiz Portinho disse...

pelos ultimos ocorridos, penso que seria melhor realizar os 2 classicos gNAIS do brasileirão com torcida única. até porque, dessa forma, o gremista pacífico não fica impedido de comparecer e assistir ao clássico (a paisana) no Beira-Rio e vice-versa.

San Tell d'Euskadi disse...

Tchê, Portenho, não agüento mais. O Grêmio continua sem vencer FORA DE CASA!

Anônimo disse...

Sobre o Portenho, acho que ontem seu celular não proporcionou nenhum ganho à sua operadora, pois não pode mandar torpedo algum!Após término do jogo ainda quis justificar o resultado do grenal, mas seus argumentos não ultrapassavam o resultado Grêmio vs Boca, jogo que sequer lhe diz respeito visto que seu time, ah.....primeira fase ainda, nem me lembro mais!

Luiz Portinho disse...

só 62 anos de inferioridade e mais de 20 clássicos atrás de nós pode justificar tamanha alegria por parte da pijamada!

San Tell d'Euskadi disse...

Te dói a cabeça, Porto!

Perderam com golaço do Lúcio.

Foram neutralizados pelo Schiavi!

Tomaram uma lavada de um tive que perdera os seis jogos anteriores, que tinha feito um gol e sofrera quase duas dezenas.

Duvidaste da Imortalidade e ta jogamos na cara.

A cor da crise é rubra!

Caco e Su...... disse...

heheheheh apesar de doída a perda para o recreativo, aqui representado pelo Sancho e pelo anonimo, é lindo de ver esta briga entre amigos.heheheh Ganhou quem entrou para ganhar. PONTO FINAL.
O Nosso Pinto, ops Gallo, sabia da escalação, tinha tudo para montar um time para ganhar, e não se deu o desplante de ver todos os últimos jogos do Gremio onde só o que eles fazem é cercar com 2 ou tres roubar a bola e sair rápido com ela.

Por mais que a flauta fosse, tocar a pá de cal em cima do caixão, fizemos uma sessão espírita e revivemos os caras....hehehehehe

Caco e Su...... disse...

Sancho.. respondendo a tua pergunta sobre quem é o melhor do momento, não saberia te dizer.. o melhor no jogo de ontem foi indubitávelmente o teu recreativo, porém se formos levar em consideração à quem levantou uma taça com significância, nos últimos tempos diria que fomos nós.
É muito subjetivo..... e certamente levará sempre em consideração as cores de quem escreve.
Agora que ambos focam so no Brasileirão... Teremos de esperar chegar em DEZEMBRO para poder dizer quem é melhor que quem.