terça-feira, janeiro 22, 2008

Ano II, Número 53

ATENÇÃO!

Seguimos nossa Cruzada contra a paulistada que andou se organizando na Internet para prejudicar a imagem do Clássico Gre-Nal.

Gremistas e Colorados, eis a tarefa:
(I) entrem no saite
Football Derbies e votem na "Nota 10" para o Gre-Nal; (II) depois, se quiserem, votem "1" para os demais clássicos do Brasil; e (III) espalhem a notícia para seus amigos.

Coloquemos nosso cssico na posição que ele merece: em primeiro lugar!





A ESTRÉIA NO SUL

Saudações Coloradas, prezado leitor!

Nosso colorado finalmente voltou a atuar em solo brasileiro e gaúcho na temporada 2008! O resultado não foi o esperado. Entendo que vencer o Inter-SM era obrigação. Porém, o empate não foi de todo ruim. Aliás, no geral o time jogou bem.

Os gargalos foram efetivamente Orozco, Marcão e Nilmar, principalmente os dois primeiros. Apesar de não ter sido penalti, ficou visível no referido lance como nosso zagueiro é lento. O Marcão me pareceu afoito, nervoso e errou demais. Já o Nilmar pouco apareceu em campo. Foi muito marcado e praticamente não conseguiu receber boas oportunidades para marcar. O bom disso é que outros jogadores (W. Monteiro e Magrão, por exemplo) apareceram com liberdade.

Apesar de boas trocas de passes, boa movimentação e aproximação, não gostei das tentativas de bolas alçadas para o Nilmar do meio campo. Acho que na base do chutão para frente não conseguiremos aproveitar o talento do guri. E se a única solução for o lançamento, que não seja feito pelo Orozco, por exemplo. Temos o Alex, Fernandão e Magrão para efetuar passes de longa distância.

Dúvida:
Será que sabemos jogar como favoritos?

Desde o ano passado, venho me questionando em relação a isso. Nossos maiores feitos nos últimos anos foram quando deixamos a responsabilidade em cima do adversário. Foi assim contra o São Paulo (filho 1), Barcelona (filho 2), Stuttgart(filho 3) e Inter de Milão (filho 4).

O jogo contra a Inter de Milão, na realidade, tomou outro jeito pois marcamos um gol muito cedo. Em todos estes jogos o estilo de marcação dura e a busca por um contra-ataque bom me agradou. No entanto, temos muitas dificuldades quando jogamos como favoritos e o adversário se fecha ou não agride.

A responsabilidade por esta dificuldade passa fundamentalmente pelo setor de criação. Neste sentido, somos muito dependentes do Fernandão e Alex. Ambos não são os mesmos de 2005 e 2006. E aí é que me preocupo. Será que não falta ainda alguém nesta meia-cancha?

Veja, não me refiro só ao jogo de estréia no gauchão, até porque nosso meio campo estava muito faceiro (Edinho e Guinazu fazem muita falta). Mas fica este questionamento leitor: sabemos jogar como favoritos? Sabemos criar contra equipes fechadas? Gostaria da tua opinião.

GRITO:
Bem, quinta-feira nosso colorado volta a nossa casa. Será que conseguimos colocar 30 mil vozes para apoiar nosso time?

Tenho certeza que estás com saudade de gritar e cantar o amor incondicional que tens pelo nosso Inter.

Vamos juntos, colorados! Vamos rumo a primeira vitória no campeonato gaúcho!

Até a semana que vem.

Forte abraço do interino,
Alexandre Araujo - alexandre.mcaraujo@gmail.com




SERIA 2008 EQUIVALENTE À 2006?

Este ano começa algo de semelhante com 2006. O Grêmio começa sem todos seus reforços e cheio de desconfiança da torcida. Não há quem não vaticine o pior. Em 2006, falava-se em goleadas nos clássicos e volta sem escala para a Segunda Divisão nacional. Cogitavam-se grandes nomes, mas apenas desconhecidos assinavam com o clube. Além disso, o time havia perdido o seu principal jogador ao final do ano anterior. Nada muito distinto deste ano. Para piorar, como em 2006, o rival está todo pimpão. Naquele ano, como agora, aparecia como um dos melhores elencos do país em companhia com o São Paulo.

Tudo levava a crer que o ano de 2006 seria terrível para os gremistas. Porém, naquele ano, o Grêmio foi incrivelmente bem. Saido da Série B nacional, sem vencer um campeonato em três anos, falido, o time foi sendo aprimorado na medida em que o ano avançava. Apesar do fracasso na Copa do Brasil, fomos campeões gaúchos e terceiro colocados no campeonato brasileiro.

É por isso que acredito que, neste ano, os resultados também virão!

Eis a evolução na escalação do time em 2006:

1) Estréia: Galatto; Luís Felipe, Maidana, M. Oliveira e Escalona; Jeovânio, Sandro, Lucas e P. Ramos e Ramón; Lipatín.

2) Campeão Gaúcho: Marcelo Grohe; Patrício, Evaldo, Pereira e Escalona; Jeovânio, Lucas, Wellington, Marcelo Costa e Ramon; Ricardinho.

3) Estréia no Brasileirão: Marcelo Grohe; Patrício, Evaldo, Pereira e Wellington; Jeovânio, Lucas, Alessandro, Marcelo Costa e Ramon; Ricardinho.

4) Volta da Copa: Galatto, Patrício, Maidana, William e Wellington; Nunes, Sandro, Tcheco, Rafinha e Ramón; Herrera.

5) Último jogo no Olímpico: Galatto; Patrício, Maidana, William e B. Telles; Jeovânio, Lucas, Hugo, Tcheco e Alessandro; Rômulo.

6) Time base no final do ano: Galatto; Patrício, Evaldo, William e B. Telles; Jeovânio, Lucas, Alessandro, Tcheco e Hugo; Rômulo.

Assim, por favor, o time do início do ano, nunca acaba a temporada e não há porque temer pelo pior. Os reforços aos poucos chegarão e, a cada rodada, o time terá mais "cara de time". Aqueles que acham que o Grêmio sequer terminará entre os quatro primeiros do grupo no Estadual, peço-lhes que deixem a direção trabalhar e mirem-se nos exemplos anteriores. O Grêmio será forte em 2008, como foi desde que Odone assumiu a presidência.

Estréia no Estadual: Grêmio 3 x 0 15 de Novembro
Victor; P. Sérgio, Léo, Wagner e Ânderson; E. Costa, William, A. Luís e Peter; Jonas e Reinaldo. Esse foi o time que venceu - e bem - na estréia. Não será o time que terminará o Gauchão, quanto mais o ano. O time jogou bem, mostrou alguma mecânica, não foi ameaçado e teve bastantes chegadas à frente. É óbvio que não será igual contra o Sapucaiense na quarta-feira, nem contra o Santa Cruz no sábado. Esse time sofrerá com altos e baixos até se acertar e isso leva tempo. Mas não duvido que cheguemos no Carnaval com nove pontos e enfrentemos o Caxias, no Centenário, com tranqüilidade. A estréia já foi boa para acalmar a casa.

O Estadual promete e estaremos prontos para defender o nosso título quando as finais chegarem.


(Atualização) Confirmada a Excursão à São Leopoldo
A meta agora, é acompanhar o Grêmio também nos jogos pelo Interior do Estado. A primeira partida será contra o Sapucaiense, quarta-feira. Em breve, fotos da indiarada...

A próxima viagem já está marcada para 17/2, a Canoas, para a partida contra o Ulbra.

A Vizinhança
A Vizinhança, mais uma vez, estréia de maneira quase que vexaminosa. É assim no Brasileiro; é assim no Gauchão. Ganharam do Inter de Milão num AMISTOSO e pensaram que poderiam bater o Inter de Santa Maria. Acharam que como pararam Ibrahimovic´ num AMISTOSO, Alê Menezes não seria páreo. Imaginaram que o nó tático dado no Roberto Mancini num AMISTOSO seria suficiente para conter Paulo Porto. E tropeçaram na própria soberba. Como haviam tropeçado em Veranópolis no ano passado, time que era treinado pelo mesmo Paulo "Caim" Porto!

Pensamento da Semana
"O time do vizinho é o verdadeiro campeão das Arábias: só ganha algo a cada mil e uma noites!"

Saudações Imortais do atual bicampeão gaúcho,
Paulo Roberto Tellechea Sanchotene - sancho.brasil@gmail.com


7 comentários:

Luiz Portinho disse...

Tchê, tá braba a inveja da gremistada pela conquista de DUBAI... tanto que o empate em Santa Maria, na Boca do Monte, já virou motivo para tentarem 'tocar flauta'. empate mais do que normal... jogar no interior é isso aí.

Luiz Portinho disse...

aqui em Santa Catarina se vê muitos pijamas e camisas do Internacional; com imensa maioria Colorada é claro. Mas hoje presenciei uma manifestação expontânea de Coloradismo. Cinco ou seis Colorados se encontraram no ônibus e desfilaram pelas ruas de Bombinhas cantarolando nossos tradicionais cânticos (em portugues, é claro), como se estivessem nas arquibancadas do Gigante. Não há dúvidas: Somos a Maior e Melhor Torcida do Sul do Brasil

Luiz Portinho disse...

Satisfatório o empate contra o Inter-SM, lá na Boca do Monte. Pelo que li a equipe jogou bem e mostrou personalidade. Só não gostei de ver o Alex, nova e burramente, improvisado na lateral esquerda. Já estou com saudades do Beira-Rio

Luiz Portinho disse...

A pijamada chama acompanhar jogos em Sao Leopoldo e Canoas (+ ou - 40Km de distância de Porto Alegre) de viagem... bah! quero ver quando realmente jogarem no interior.

San Tell d'Euskadi disse...

Porto, acompanhar o Grêmio em jogo no Beira-Rio é viagem...

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Toca-se flauta sempre e em qualquer circunstância.

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Há mais gaúchos em SC que no RS nesta época do ano.

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Eis meu comentário sobre o jogo em Santa Maria: O problema em ter Guiñazu é construir o time sem ele. Ninguém faz a mesma função. Isso já acontecera quando o Tinga saiu. A solução pensada pelo Abel foi dividir as tarefas do Guiñazu entre Alex (na ala esquerda) e Fernandão (a aproximação pelo meio e terceiro volante). Não deu muito certo. Primeiro, porque o Alex não conseguiu se acertar com o Marcão no lado esquerdo. Segundo, porque o Alex quando não está na dele (de 10) não rende nada. Terceiro, porque o Fernandão doa a vida, mas não agüenta o tranco; acaba rendendo menos que quando joga de centro-avante. Por mais que o Iarlei tenha sido participativo e jogado relativamente bem, o time - como time - não foi nada bem. Só passou a dominar quando acabaram as pernas do Coloradinho. Acho que o Abel terá que pensar outra forma de ajuste quando o argentino está fora. O problema é que para colocar o Iarlei - e parece que o Abel PRECISA colocá-lo em campo - o Inter muda o posicionamento dos outros três jogadores da frente: Nilmar, Fernandão e Alex. Sempre acho que na hora de substituir alguém, o quanto menos mexer no time, melhor. Do que adianta o Iarlei jogar bem, se, por causa dele, Alex, Nilmar e Fernandão pioram?!

DJ Aldebaran disse...

Então o Sancho acabou de descobrir como ganhar do time vermelho em caso de algum confronto citadino: marcação individual no Guinha Azul. Anula-se o argentino, acaba-se com o time deles.

Luiz Portinho disse...

Perfeita a análise do Sancho sobre o Internacional, em que pese não concorde que o Guinazu é tão fundamental para o time. Sem ele, pode-se armar a equipe muito bem com dois laterais (Bustos e Ramón) + Edinho, W. Monteiro e Alex na meia cancha; Fernandão e um atacante rápido (Nilmar, Iarley ou Adriano).