quarta-feira, maio 12, 2010

Ano IV, Número 170

QUE VENHA O SANTOS


O confronto entre GRÊMIO e Santos é, sem sombra de dúvida, o mais esperado na edição 2010 da Copa do Brasil. Tratado como uma espécie de “final antecipada”, o primeiro confronto já tem data marcada: será nesta quarta-feira, dia 12, no Estádio Olímpico. Exatamente como comentei a respeito de minha preferência na coluna de semana passada.


O TIME DO SANTOS I

Sem Neymar, o Santos vem com uma proposta de atacar o GRÊMIO. É um time que marcou gols em todos os jogos na temporada. Mas pela fórmula da Copa do Brasil, é proibido tomar gols em casa. E esse tem que ser o primeiro desafio do técnico Silas ao armar seu time para o confronto da quarta.


O TIME DO SANTOS II

Mas se o Santos não terá Neymar, terá André em seu lugar. E trata-se de um jogador igualmente perigoso. Fora que Paulo Henrique Ganso, o armador dessa equipe, é um jogador diferenciado e temos que ter muito cuidado com ele. Mas se do meio pra frente é um time que preocupa, do meio pra trás é o calcanhar de Aquiles deste time. Edu Dracena é veterano. Durval é um zagueiro razoável, que eu até cheguei a cogitar para o GRÊMIO no começo desta temporada, mas se viesse para cá seria para compor grupo. Arouca é um bom volante e oferece boa proteção a esta zaga. E Marquinhos, ex-Avaí, é conhecido do nosso treinador.


O TIME DO SANTOS III

Para neutralizar este time do Santos, precisaríamos marcar individualmente o Ganso e fazer uma linha de defesa entre ele e o ataque. Robinho pra mim é “triatleta”: corre, pedala e nada. No mais, tem que meter bafo na nuca nessa gurizada e mostrar a força do Monumental para eles.


A ESTREIA NO BRASILEIRÃO

O GRÊMIO, com um time misto, empatou em 0x0 contra o Atlético-GO lá no Serra Dourada, aliás, o que pode ser um desafio que podemos enfrentar caso a gente chegue na final da Copa do Brasil. Foi um bom resultado, considerando o fato de que sempre encontramos sérias dificuldades lá no clima seco de Goiânia, conjugado com as dimensões do gramado do estádio, que são as maiores dentre os gramados onde mandam os times que disputam o Brasileiro: 118x80m.


A ESTREIA NO BRASILEIRÃO II

O GRÊMIO apresentou um bom futebol e teve até mesmo chance de trazer 3 pontos para Porto Alegre. Até a expulsão do zagueiro Ozeia, em decorrência do segundo amarelo. Depois, encontramos dificuldades e mais uma vez brilhou a estrela do goleiro Victor, cuja não-convocação teremos tempo para comentar.

O próximo confronto pelo Brasileiro será contra o Corinthians, este domingo, no Olímpico.


Saudações imortais do verdadeiro DONO DO RIO GRANDE e 1º colocado no ranking OFICIAL da CBF,


Leonel Knijnik (DJ Aldebaran)
Gaúcho por Tradição e Gremista de Coração



LONGE DO BEIRA RIO
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Fossati e os homens do futebol Colorado já conseguiram uma façanha nesta temporada: me afastar do Beira-Rio. Não fui aos jogos da última semana, porque está ficando chato e complicado digerir este INTERNACIONAL sem um time definido e sem padrão, sistema e mecânica de jogo. Comecei a ficar preocupado, aliás, quando da vitória contra o Deportivo Quito, em que todos viram uma apresentação maravilhosa do Colorado, enquanto eu vi não mais do que uma atuação razoável e uma vitória sobre um time desqualificado. E daí por diante todas minhas análises passaram a diferir, na essência, do que lia na imprensa e ouvia de torcedores. Por isso resolvi me afastar por um tempo do Beira-Rio.
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BANFIELD I
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Tudo bem vencemos. Estamos qualificados para as quartas-de-final da competição mais importante do continente. Mas não consigo ver este time do INTERNACIONAL campeão. Eu não consigo digerir o time do Prof. Fossati. Posso estar atravessando um momento de pessimismo, mas não é possível que não se tenha chegado ainda à conclusão de que Ney não conhece a lateral e que Alecsandro atrapalha o time em suas ações. Jogássemos com 10 jogadores e teríamos maior efetividade ofensiva. Até Glaydson improvisado na lateral deu melhor resultado do que Ney. Um lateral que não marca e não acerta um cruzamento não é um lateral.
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BANFIELD II
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A vitória sobre o Banfield passou pelo cabeceio mortal de Walter e pela atuação vistosa de D'Alesssandro. Por aí gravitam todas as minhas esperanças de conquistar o Bicampeonato. No diferencial que temos. Em Walter e no argentino. Não sou fã de carteirinha de D'Alessandro, mas é preciso reconhecer que, inspirado, ele pode fazer a diferença - como fez contra o Banfield. Bolívar e Sandro me dão um pouco de alento nesta maré de pessimismo que atravesso.
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ESTUDIANTES I
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Falei acima que a falta de um time definido me afastou do Beira-Rio. E aqui me contradigo, porque não há nada melhor do que se contradizer e mudar de opinião - já dizia Raul Seixas. Parece que o INTERNACIONAL começou a encontrar o onze ideal. Mesmo com Ney e Alecsandro no time, saúdo essa boa nova de ao menos saber o time que sairá jogando contra os de La Plata.
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ESTUDIANTES II
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Ao menos é claro que o Prof. Fossati resolva tirar coelhos da cartola, como tem feito até agora. Aliás, é nos momentos em que o time mais precisa de um treinador (nos jogos em que escala times mistos ou reservas) que Fossati decepciona. Foi assim no gNAL da azenha e foi assim contra o Cruzeiro. Mas com todos os jogadores à disposição, Fossati não tem muitas alternativas e é vencido pelos fatos e pela obviedade de que o time rende mais no 4-4-2 - com dois meias ofensivos. E é assim que vamos encarar os de La Plata: Abondanzieri, Ney, Bolivar, Sorondo, Kleber; Sandro, Guiñazu, Andrezinho e D'Alessandro; Alecsandro e Walter.
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ESTRÉIA TRÁGICA
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Fossati brincou com o torcedor que foi domingo ao Beira-Rio (eu, como já disse acima, fiquei em casa vendo pelo tubo!). Arilton ? K. Pereira ? Escalou mal e substituiu pior. Tivemos até sorte de não sair com uma goleada na estréia do Nacional. O Cruzeiro veio a Porto Alegre com apenas 4 desfalques e com alternativas no banco de reservas. Flamengo e São Paulo se enfrentaram com boa parte dos titulares em campo. Só o INTERNACIONAL ignorou solenemente a abertura do certame. Colheu o que plantou, obtendo o pior resultado da rodada. Mas o que mais me preocupa é que na próxima rodada iremos de misto novamente. E, pior ainda, um misto totalmente diferente deste que enfrentou o Cruzeiro. Um pouco de convicção e padrão, é disso que precisamos.
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TINGA
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Retorna ao Beira-Rio um dos grandes nomes da Conquista da América em 2006. E com possibilidade de atuar nesta edição da Libertadores, caso tenhamos sucesso no confronto diante do Estudiantes. É um grande reforço, não há como negar. Mas a partir da chegada de Tinga e da saída de Sandro, teremos de mudar a concepção de time. Penso que é possível formatar uma grande meia cancha com Guiñazu e Tinga e mais dois meias ofensivos. Mas é claro que não faltarão vozes a dizer que se trata de formação muito faceira; apregoando a necessidade de um brucutu na volância.
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RAPIDAS
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Sandro na lista dos 30 de Dunga
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Estou apostando que Sandro irá à Copa. É só um palpite, que peço que anotem...
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E o peito de madeira da azenha hein ? Será que tinha mesmo ilusão de ir à África ?
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A propósito, o Capitão Dunga manteve sua coerência
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É claro que se pode criticar um ou outro nome (acho que foram volantes demais - trocaria apenas um deles por um meia ofensivo ou outro atacante), mas no geral a lista é boa e contempla todos aqueles que estiveram nas convocações pretéritas e alcançaram, dentro de campo, o respeito do treinador
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Quem critica Dunga deve sentir saudades dos tempos em que a patota da festança se divertia e fazia orgias em Weggis, em plena preparação para o Mundial 2006
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RUMO AO HEXA, reitero tudo que disse em meu blog pessoal em fevereiro/2010
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Saudações rubras, do DONO DA ALDEIA (*39), CAMPEÃO DE TUDO e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.
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Luiz Portinho

Um comentário:

Luiz Portinho disse...

da-lhe Robinho triatleta!!!