quinta-feira, março 15, 2012

ANO VI - Numero 266

AINDA FALTA ALGUMA COISA

A goleada sobre o The Strongest reafirmou a condição de favorito do INTERNACIONAL. Devolveu a liderança e a confiança ao torcedor. Damião foi outro que reencontrou sua confiança ao marcar três tentos. Mas sai do Beira Rio achando que falta alguma coisa ainda para acreditar que esse time do Dorival chegará às finais da competição. As sequelas da derrota para o Santos (e, especialmente, das declarações e posturas adotadas pela direção e comissão técnica naquela semana) foram perversas. O INTERNACIONAL foi a Santos como um time pequeno; e essa postura é incompatível com o desejo de conquitar a Taça Libertadores. Dentro de campo, parece-me que falta mecânica de jogo. O que é preocupante, tendo em vista que Dorival está há quase um ano no Beira Rio e com o mesmo grupo de trabalho. Os lances de gol são produzidos em lampejos individuais ou na combinação de lampejos. São raros os golos construídos em decorrência de jogadas treinadas. Aliás, pode-se dizer que o time não possui um sistema de jogadas ofensivas padronizadas. O que também é incompatível com o desejo de conquistar a Taça Libertadores.

VITÓRIA E TRÊS PONTOS

Foi importante vencer o time boliviano com placar dilatado. Quero crer que o adversário teve uma noite infeliz e que teremos maiores dificuldades no confronto de La Paz. Afinal, com esse futebol apresentado os bolivianos estariam lutando pelo rebaixamento no Campeonato Gaucho. Datolo e Oscar foram os nomes do jogo, organizando todas as ações ofensivas de perigo. Damião desencantou de vez. Guinazu e Tinga mostraram, mais uma vez, que formam a melhor dupla de volantes de nosso plantel (embora Tinga estivesse, nitidamente, sem ritmo de jogo). Índio e Moledo não foram exigidos. E os laterais tiveram atuações timidas, especialmente Kleber.

DAGOBERTO

Dagoberto me parece um pouco travado. Mais do que isso, parece emburrado com a função que Dorival lhe confere. Ao invés de formar dupla de ataque com Damião, o treinador lhe obriga a atuar como um dos 3 meias avançados. Ficou nítido, na partida, que Dagoberto não gosta de atuar recuado. Primeiro no início da partida quando jogou ao lado de Damião. E assim atuando anotou um golaço. E, depois, num lance quase ao final da partida, quando se juntou a Damião na pressão da saída de bola adversária e levou um "pito" de Dorival por "prejudicar" (na visão do treinador) a tal de linha de 3 meias

OPERAÇÃO LA PAZ

Leio que o INTERNACIONAL organizou uma mega operação para a viagem a La Paz, aonde enfrentaremos, na próxima semana, o jogo de volta contra o Strongest. Diz a matéria que até tubos de oxigênio serão levados à Bolívia, entre outras tantas precauções. O INTERNACIONAL já enfrentou, em diversas ocasiões, os temíveis efeitos da altitude. E sempre se saiu bem. Nas conquistas de 2006 e 2010 vencemos duelos na altitude. Parece-me que é um assunto que não causa mais arrepios. E, por isso, também não deveria render reportagens.

OBRAS I

Nada mudou depois da turbulenta semana que envolveu nota oficial da AG, desmentidos do Banrisul e puxão de orelhas do Planalto. A AG continua a pressionar o INTERNACIONAL para levar mais vantagens do negócio. Tenho dito e reafirmo, a empreiteira maldita se arrependeu dos termos em que estabelecida a avença e quer morder algo a mais.

OBRAS II

É bem provável que o INTERNACIONAL pressionado de todos os lados, venha a ceder à exigências. Afinal de contas, o nome da instituição é que está em jogo. E a rivalidade da aldeia também. O melhor seria mandar a empreiteira maldita às favas, dizer à Comitê da Copa que o Beira Rio está fora, realizar a obra com recursos próprios e acionar a AG para reaver todos os prejuízos decorrentes. Em tempo: indenização a ser pleiteada contra a empreiteira na justiça, por certo, cobriria obras do estádio.


RAPIDAS

Vitória na Bolívia trará grande tranquilidade ao INTERNACIONAL e praticamente garantirá classificação à fase final da Libertadores.

Mais do que isso, poderá nos conferir o direito de até mesmo empatar com o Santos, aqui no Beira Rio, na disputa pela primeira colocação da chave.

Esqueci de comentar na última semana. Mas o que foi a tirada de corpo do Bolatti; decisiva para que Neymar iniciasse o lance que terminou no 3o golo do Santos na Vila Belmiro ?

Bolatti que a cada partida cai mais em meu conceito.

Vou perguntar até que me respondam: aonde estão aqueles que disseram que o Oscar regressaria ao São Paulo ?

R. Teixeira renunciou. Mas algo me diz que nada muda. Pemaneceremos com nosso futebol submetido aos mandos e desmandos da Casa Bandida do Futebol

Saudações rubras, do CAMPEÃO DE TUDO, DONO DA ALDEIA (40*) e SEMPRE NA PRIMEIRA DIVISÃO.

Luiz Portinho - mais de 750 jogos no Gigante da Beira Rio

Um comentário:

Anônimo disse...

Bota um volante pegador , um lateral técnico e um goleiro confiável , e ganhamos o tri....